Segundo o balanço, os valores pagos aos perfis suspeitos no diagnóstico chegam a R$ 368,8 milhões - considerando o período analisado - de um montante de R$ 6,7 bilhões, que 1,5 milhão de cearenses desde 2013.
O diagnóstico aponta ainda que 5,51% dos recursos do Bolsa Família destinados ao estado podem estar beneficiando pessoas que não cumprem os requisitos econômicos do programa.
Entre os municípios no Ceará com os maiores percentuais de recursos pagos a perfis suspeitos estão Aurora (22,16%), Solonópole (18,02%), Altaneira (16,71%), Granjeiro (16,49%) e Aiuaba (15,99%). Aurora e Solonópole também ocupam, respectivamente, a 3ª e a 9ª colocações no ranking nacional. Fortaleza é o 15º entre as capitais, com percentual de 4,04% de recursos destinados a perfis suspeitos.
O diagnóstico apontou ainda os grupos de beneficiários com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do programa. Entre eles, falecidos, servidores públicos com clã familiar de até quatro pessoas - , doadores de campanha eleitoral (com doação maior que benefício), empresários e servidores doadores de campanha.
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