Uma operação de combate à pornografia infantil denominada ´Infância Digna V´ foi deflagrada, ontem, pela Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da Polícia Federal, em dois bairros de Fortaleza.
A investida terminou com a prisão em flagrante do coordenador de uma escola, no Jangurussu, que estava em posse de mídias que continham material ilícito. Segundo informações da PF, o suspeito baixou da internet mais de mil arquivos pornográficos envolvendo crianças.
De acordo com a Instituição, foi realizada uma busca na escola em que o suspeito trabalha e na residência dele, ambas no mesmo bairro. "Geralmente, iniciamos a investigação de acordo com os acessos ao material pornográfico, em cooperação com vários sistemas internacionais.
De acordo com a Instituição, foi realizada uma busca na escola em que o suspeito trabalha e na residência dele, ambas no mesmo bairro. "Geralmente, iniciamos a investigação de acordo com os acessos ao material pornográfico, em cooperação com vários sistemas internacionais.
Não sabemos quem está por trás. Só identificamos quem acessa, quando o provedor nos mostra o IP do usuário. No caso dele, o provedor informou que foram feitos acessos da casa e da escola. No momento da operação o perito fez uma análise e encontrou vasto material, que será anexado ao inquérito. O suspeito baixou mais de 1.000 arquivos", afirmou a titular da Delelinst, delegada Juliana Pacheco.
A instituição de ensino em que o suspeito trabalha recebe crianças a partir de 11 anos. Segundo Juliana Pacheco, provavelmente, não há vítimas dele no local, mas somente o aprofundamento das investigações poderá dizer de fato se ele tentou aliciar algum estudante.
O coordenador confessou que acessa pornografia infantil há oito anos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê fiança para quem é autuado pela posse deste material e o suspeito acabou sendo liberado, no fim da tarde de ontem, após o pagamento do valor arbitrado.
Porém, Juliana Pacheco disse que continuará investigando se ele também compartilhava ou produzia imagens. "O laudo pericial deverá dizer sobre a produção e compartilhamento do material. Ele utilizava um programa de computador que na hora que baixa o arquivo, já disponibiliza para outras pessoas compartilharem. A regra nesses programas é que as pessoas disponibilizem o que baixam, mas não podemos afirmar com certeza que ele fazia isso até que o laudo do perito seja expedido", declarou.
Além desta prisão em flagrante, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na operação ´Infância Digna V´. Ao todo, participaram da ação 14 policiais federais. "No Jardim Cearense foram encontrados indícios muito fortes contra um suspeito.
A instituição de ensino em que o suspeito trabalha recebe crianças a partir de 11 anos. Segundo Juliana Pacheco, provavelmente, não há vítimas dele no local, mas somente o aprofundamento das investigações poderá dizer de fato se ele tentou aliciar algum estudante.
O coordenador confessou que acessa pornografia infantil há oito anos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê fiança para quem é autuado pela posse deste material e o suspeito acabou sendo liberado, no fim da tarde de ontem, após o pagamento do valor arbitrado.
Porém, Juliana Pacheco disse que continuará investigando se ele também compartilhava ou produzia imagens. "O laudo pericial deverá dizer sobre a produção e compartilhamento do material. Ele utilizava um programa de computador que na hora que baixa o arquivo, já disponibiliza para outras pessoas compartilharem. A regra nesses programas é que as pessoas disponibilizem o que baixam, mas não podemos afirmar com certeza que ele fazia isso até que o laudo do perito seja expedido", declarou.
Além desta prisão em flagrante, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na operação ´Infância Digna V´. Ao todo, participaram da ação 14 policiais federais. "No Jardim Cearense foram encontrados indícios muito fortes contra um suspeito.
Encontramos no computador dele uma sigla própria de quem baixa pornografia infantil, mas na hora não achamos os arquivos. As mídias dele também passarão por uma perícia aprofundada, que poderá dizer se havia ou não alguma coisa escondida na máquina".
Operação
Somente neste ano a Polícia Federal, por meio da Delelinst, deflagrou seis operações de combate à pornografia infantil. Nas investidas foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão; dois mandados de prisões preventivas, contra pessoas que comprovadamente abusaram de crianças; e três pessoas foram presas em flagrante-delito.
Operação
Somente neste ano a Polícia Federal, por meio da Delelinst, deflagrou seis operações de combate à pornografia infantil. Nas investidas foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão; dois mandados de prisões preventivas, contra pessoas que comprovadamente abusaram de crianças; e três pessoas foram presas em flagrante-delito.
Juliana Pacheco disse que as ferramentas de combate ao crime estão sendo aprimoradas e que a PF continuará forte na busca aos criminosos do Estado.
AUTOR: DN
AUTOR: DN
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