O veículo Mercedes Bens C-180 onde a estilista e estudante de administração Yrna de Souza Castro, 27, foi achada morta dentro do porta-malas passa por uma nova perícia nesta quinta-feira (5). O automóvel pertence ao empresário e jornalista Gregório Donizeti Freire Neto, indiciado pela ocultação do corpo da namorada.
Na manhã desta quinta-feira (5), o automóvel foi recolhido do apartamento do namorado na Rua Francisco Gonçalves, bairro Dionísio Torres e levado para a sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), no bairro Moura Brasil, onde passou por nova perícia. Os trabalhos periciais foram acompanhados pela Polícia Civil, por parentes da estilista e pelos advogados das famílias de Yrna Castro e de Gregório Neto.
Morte
Yrna Castro teria morrido ainda no sábado (30), mas o corpo só foi localizado no fim da noite do domingo (1º), depois que o namorado procurou à Polícia e disse que a garota estava morta dentro do porta-malas do carro dele. Ele declarou em depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ele e a namorada teriam feito uso de substâncias entorpecentes à base de morfina.
No entanto, naquela noite, a garota teria passado mal. Ele alegou ainda ter tentado levar a jovem ao hospital, mas adormeceu no caminho e quando acordou a namorada já estava morta. Gregório Neto disse ter circulado por várias horas e depois voltado para casa, um apartamento na Rua Francisco Gonçalves, no bairro Dionísio Torres, com a estilista já dentro do porta-malas. Somente na noite de domingo, ele resolveu procurar à Polícia.
A família da garota contesta a versão de que ele fosse usuária de drogas e os advogados pediram apuração rigorosa de todos os fatos. Os representantes da família de Gregório Neto, por sua vez, afirmam que ocorreu uma fatalidade gerada pelo uso de entorpecentes.
A Polícia está ouvindo funcionários e parentes dos dois envolvidos e também aguarda os laudos periciais para concluir a investigação e saber qual a verdadeira causa da morte.
AUTOR: DN
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