Os presos Williame Huaine Diógenes Cintra e Luis Fabiano Ribeiro Brito, do sistema penitenciário do Ceará, foram transferidos na tarde desta quarta-feira, 16, para a Penitenciária Federal de Catanduvas (SC), presídio de segurança máxima que se notabilizou por receber diversos traficantes de drogas do Rio de Janeiro. O primeiro interno é acusado de participar da morte do soldado Hudson Danilo, em Jaguaretama, interior do Estado, enquanto o segundo, de ser um dos envolvidos nos ataques a delegacias de polícia e ônibus, em novembro de 2015.
Williame Diógenes estava recolhido na Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ele foi preso um dia após o tiroteio que vitimou o soldado Hudson, em 8 de janeiro deste ano. Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), a transferência foi solicitada para resguardar a vida do interno.
Já a transferência de Luis Fabiano Ribeiro Brito atendeu a uma demanda da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Ele foi preso após o ataque ao quartel da 3ª Cia. do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em 15 de novembro de 2015.
Fabiano estava recolhido na Unidade Prisional Desembargador Adalberto Barros de Oliveira Leal, em Caucaia, e responde por tentativa de homicídio.
Unidades federais
Nos presídios federais, os presos devem permanecer 22 horas por dia encarcerados. As unidades contam com modernos sistemas de vigilância, incluindo detectores de metais, sensores por aproximação, coleta de impressões digitais e câmeras que monitoram ambientes durante 24 horas por dia.
A Penitenciária Federal de Catanduvas foi o primeiro presídio federal do Brasil, criada em maio de 2006. O traficante de drogas Fernandinho Beira-Mar já esteve preso na unidade Santa Cantarina.
AUTOR: O POVO
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