I

LEITORES DO TIANGUÁ AGORA!

ESTAMOS EM MANUTENÇÃO!.

CUIDEM-SE!

CUIDEM-SE!
COM A AJUDA DE DEUS, VAMOS VENCER ESSA PANDEMIA!

CURTA O TIANGUÁ AGORA NO FACEBOOK!

RESGATE TIANGUÁ

RESGATE TIANGUÁ
NOVO NÚMERO!

TIANGUÁ AGORA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS!!!

MERCEARIA MAIA, O LUGAR CERTO PARA VOCÊ COMPRAR!

MERCEARIA MAIA, O LUGAR CERTO PARA VOCÊ COMPRAR!
RUA 103 N° 43 BAIRRO NOVO MONDUBIM

JC ESTÚDIO TUDO EM MÍDIAS PARA VOCÊ

JC ESTÚDIO TUDO EM MÍDIAS PARA VOCÊ
APROVEITE E PEÇA O SEU ORÇAMENTO JÁ!

CURTA O TIANGUÁ AGORA NO FACEBOOK!

CURTA A MAIS NOVA PÁGINA DESTE BLOG, NO FACEBOOK!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MEDO AMEAÇA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES NA GRANDE MESSEJANA, EM FORTALEZA (CE)

Temerosos, moradores da Grande Messejana que testemunharam matança três meses atrás se recusam a colaborar com investigações/FABIO LIMA

O medo que alterou a rotina dos bairros atingidos pela maior chacina da história de Fortaleza agora ameaça a conclusão das investigações da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) sobre a barbárie. Essenciais à apuração, alguns moradores que testemunharam as execuções ainda se recusam a reconhecer os suspeitos. Três meses após o episódio em que 11 pessoas foram mortas a tiros e outras sete feridas, na Grande Messejana, ninguém foi preso. Enquanto isso, parentes das vítimas se sentem ameaçados e convivem com o temor.

Em meio à mudança forçada de hábitos, eles enfrentam a saudade e resistem às ameaças que se materializam em telefonemas suspeitos. É o caso de uma das pessoas ouvidas pelo O POVO. Familiar de uma das vítimas, não atende ligações de números desconhecidos nem sabe direito a quem temer. Enquanto aguarda respostas das investigações, relata dificuldades ao tentar contato com outras famílias afetadas pela tragédia.

Quis ficar no bairro e buscar abrigo na própria comunidade. “Pelo menos sei que os vizinhos me conhecem e estão ali para me proteger de alguma forma. Em outro lugar, eu estaria distante, mas sem ninguém por mim”, diz.

Entre aqueles que sobreviveram à matança, alguns já não moram na região. Há o caso de uma família inteira que saiu de casa durante uma madrugada e nunca mais foi vista. “Venderam a casa e saíram. Não disseram para onde iam e não entraram mais em contato”, conta outra testemunha. Quem ficou, contudo, recusa toda e qualquer conversa sobre o caso. Sucumbiram ao medo que pode deixar impunes os autores das execuções.

Confiança

Conforme O POVO antecipou no último dia 3 de dezembro, pelo menos 35 policiais teriam participado diretamente da chacina. Considerando, porém, o caso de agentes que teriam dado apoio ou que não intervieram na ação criminosa pode chegar a 50 o total de investigados. Segundo uma fonte que participa das investigações, a possibilidade de que agentes que atuam naquelas redondezas estejam envolvidos no caso aumenta o medo das testemunhas.

“Ninguém reconhece ninguém. Ninguém viu nada. Está todo mundo com medo. As pessoas se sentem intimidadas, e isso acaba atrapalhando as investigações. Elas precisam confiar no trabalho que está sendo feito ou irá tudo por água abaixo”, cobrou a fonte, ao destacar que o alvo das investigações são policiais militares, mas que não está descartada a participação de policiais civis e pessoas de fora das polícias.

Procurada pelo O POVO, a CGD informou que o inquérito e as diligências sobre a chacina estão “em pleno curso” e que, “em razão da complexidade”, não há prazo para a conclusão.

Saiba mais

Neste momento, a CGD concentra as atenções na obtenção de provas. Na fase seguinte, suspeitos e testemunhas serão convidados a prestar depoimento.

A Polícia Federal está dando apoio científico à CGD com a realização de exames balísticos em 11 cartuchos de munições de calibre 12, 380 e ponto 40 que foram recolhidos por testemunhas e entregues à Controladoria e à Polícia Civil.

Para entender

11/11/2015. 21h30min.

O soldado da PM Valterberg Chaves Serpa é morto ao reagir a uma tentativa de assalto, na Lagoa Redonda. Pelas redes sociais, policiais teriam se convocado para procurar pelos suspeitos e vingar a morte do soldado. De pontos diferentes, eles teriam saído em direção ao Curió, onde já havia viaturas em diligência.

12/11/2015. 0h20min.

No Curió, foram executados: Antônio Alisson Inácio Cardoso, 17, Jardel Lima dos Santos, 17; e Álef Souza Cavalcante, 17.

1h54min. No Alagadiço Novo, foram mortos: Marcelo da Silva Mendes, 17, e Patrício João Pinho Leite, 16.

3h33min. No Conjunto São Miguel, foram assassinados: Jandson Alexandre de Sousa, 19; Francisco Elenildo Pereira Chagas, 41; e Valmir Ferreira da Conceição, 37.

3h37min. Na Messejana, foram mortos: Pedro Alcântara Barroso do Nascimento, 18; Marcelo da Silva Pereira, 17; e Renayson Girão da Silva, 17.

Neste intervalo, outras sete pessoas foram baleadas. Nenhuma das vítimas mortas tinha antecedentes criminais por crimes violentos ou por tráfico.

11 pessoas foram assassinadas no dia 12 de novembro de 2015

50 pode ser o total de agentes participantes da matança na Grande Messejana.

AUTOR: O POVO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IMPORTANTE

Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.

O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU

TIANGUÁ AGORA NO TWITTER!

Real Time Analytics