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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PINTOR DIZ TER MATADO MULHER QUE MÃE E COMPANHEIRA PROCURARAM COM UMA PÁ, EM SP

Companheira e mãe de Renata entraram na casa do pintor em busca de pistas da filha (Foto: Will Soares/G1)

A Polícia Civil mostrou fotografias para o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, suspeito de matar sete pessoas. Uma das fotos é a da estudante Renata Christina Pedrosa Moreira, de 33 anos. Segundo a investigação, ele disse no interrogatório que a matou.
Renata está desaparecida desde janeiro; família procura por ela na região (Foto: Arquivo Pessoal)

Na segunda (28), após o fim do trabalho da perícia, a mãe e a companheira de Renata compraram uma pá e uma enxada e entraram na casa do pintor em busca do corpo. Não encontraram, mas, além de objetos, acharam ossos e novos restos mortais que não haviam sido recolhidos pelos peritos.

Maria de Fátima Gomes Machado Pedrosa, mãe da estudante, conta que mora no Rio de Janeiro, mas desde o início do ano está em São Paulo em busca da filha que desapareceu em janeiro deste ano.

Renata era carioca, mas morava em São Paulo com a companheira Louise Teixeira em um apartamento próximo à favela onde vivia o pintor. A mãe disse que ela era usuária de drogas e costumava frequentar a comunidade para comprar entorpecentes. O último sinal do celular da estudante, inclusive, foi de dentro do local.

Maria de Fátima afirmou que, em um dos dias que procurava pela filha na região, chegou a cruzar com Jorge Luiz. “Eu deparei com esse homem, mostrei fotos da minha filha pra ele. Falou que não conhecia.”

Outra foto mostrada para o pintor na delegacia foi a de Andréia Gonçalves Leão, de 20 anos, conhecida por Baianinha, que, assim como ele, era moradora da favela Alba. Segundo a polícia, o pintor também disse que a matou, mas ele não ligou os nomes das duas mulheres com as fotos.

Antes, o pintor já havia confessado a morte do vizinho Carlos Neto de Matos Júnior. Foi o único corpo identificado até agora. A polícia quer saber quem são as outras seis vítimas e está chamando parentes de uma lista de cerca de 30 pessoas desaparecidas na região do Jabaquara.

Segundo a polícia, o pintor também declarou, durante o interrogatório, ter matado uma mulher chamada Paloma. Jorge Carrasco, delegado da 2ª Seccional-Sul, disse que “Nós temos que individualizar esses corpos que foram encontrados, saber de quem são e traçar um perfil, saber o que ocorreu realmente nessa comunidade e que veio acontecer esse fato, essa atrocidade.”

Todos os objetos encontrados na casa do pintor foram levados para a delegacia do Jabaquara. Dezenas de peças de roupas podem ajudar a identificar os donos.

A casa de Jorge está interditada. Em buscas de pistas, paredes foram quebradas e escavações foram feitas no quintal em busca de mais corpos.

Nesta quarta-feira (30), a polícia também vistoriou a casa onde Jorge trabalhou como pintor. Depois que a casa ficou desocupada, testemunhas disseram que viram ele pulando o muro com uma enxada, mas nada suspeito foi encontrado no local pela polícia.

As buscas por novas pistas e vítimas acontecem também em um outro terreno, a poucos metros da casa do pintor. A casa que existia no local estava abandonada e era frequentada por usuários de drogas, entre eles, Jorge Luiz. Por isso existe a possibilidade de haver corpos escondidos no imóvel. Como a casa estava caindo aos pedaços e completamente cheia de entulho, a polícia decidiu primeiro demolir e retirar todo o material antes de fazer uma busca minuciosa.
O trabalho de "limpeza" da área é realizado pela Prefeitura e deve durar até sexta-feira (2). O lixo e entulho retirados do local até a tarde desta quarta foram suficientes para encher por pelo menos 10 vezes a caçamba dos caminhões utilizados na operação. O material está sendo descartado em um aterro sanitário.
Escavadeira derruba muro de casa em SP em busca por novas vítimas de pintor (Foto: Will Soares/ G1)

Também na manhã desta quarta-feira a Polícia Civil recebeu uma denúncia e foi à casa onde o pintor prestava serviços como pedreiro e jardineiro. A residência fica na Rua Professor Carlos Rizzini, a cerca de 1 km de onde os corpos foram encontrados.

A delegada Nilze Scapulatiello, do 35º DP, nao quis adiantar mais detalhes, mas esteve no quintal da residência com bombeiros e policiais militares para fazer uma avaliação preliminar. Pouco mais tarde, a delegada retornou acompanhada da proprietária do imóvel e do corretor de uma imobiliária.

De acordo com Scapulatiello, não há indícios de que algum crime tenha acontecido nesta casa onde o pintor prestava serviços. Por conta disto, a princípio, a Polícia Civil não irá solicitar perícia para o local.

Um investigador que acompanhou a visita recolheu objetos que estavam no interior da residência. Luvas, camiseta, toalha e um chinelo feminino foram levados para análise. Os itens não continham manchas de sangue, mas a delegada decidiu levá-los para verificar se familiares das vítimas os reconhecem.
Delegada dentro da casa em que pintor prestava serviços e policial militar (Foto: Will Soares/ G1)

A delegada afirmou que não consegue definir um criminoso como Jorge Luiz. "Difícil definir alguém que durante o dia é prestativo, ajuda a comunidade e à noite mata".

Vizinhos do local disseram que ele chegava para trabalhar sempre com enxada e pá, mas o mato nunca diminuía.

"Não dava nada para ele. Era uma pessoa humilde, parecia até gente boa. Sempre passava com enxada e pá. Ele entrava para capinar, mas nunca via o mato sair. Estava sempre alto", disse vizinho que não quis se identificar.

Desaparecidos
O delegado da 2ª Seccional - Sul, Jorge Carrasco, disse que vai investigar se Jorge tem alguma relação com o desaparecimento de 30 pessoas na região do 35º Distrito Policial, que compreende à região de Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, perto da casa onde o suspeito morava.

"Temos uma relação de pessoas desaparecidas na área da circunscrição do 35º DP e em alguns desses casos temos evidências de que possivelmente tenham sido mortas por esse indivíduo. Ele disse em depoimento que matava desde janeiro deste ano", disse Carrasco.

Sobre a possibilidade de Oliveira ter recebido ajuda para matar e ocultar os corpos das vítimas, o delegado informou que o pintor "disse que agiu sozinho, mas a polícia vai investigar se tudo o que ele disse no interrogatório é verdade."

O seccional explicou que deve fazer exames de DNA para identificar os corpos e ossadas encontradas na casa do pintor. "O trabalho de identificação dos corpos segue. Dependemos de laudos técnicos e periciais. Temos ossos, crânios e tudo será identificado", disse Carrasco.

O caso
Oliveira foi preso depois de a polícia encontrar o corpo de Carlos Neto Alves Júnior, de 21 anos, na casa dele, na sexta-feira (25). Durante a perícia, foram achados mais três cadáveres e uma ossada. Nesta terça-feira, foram feitas novas buscas no imóvel e mais corpos foram encontrados, totalizando sete vítimas. A polícia também encontrou fotos de seis pessoas na casa e vai investigar se elas estão desaparecidas.

Durante depoimento no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino, Oliveira confessou ter assassinado cinco mulheres e um homem, que é o vizinho Carlos Júnior, segundo a polícia. O pintor disse em depoimento que as mortes aconteceram dentro do imóvel e as vítimas eram mulheres que compartilhavam drogas com ele.

Ele nega ter mantido relação sexual com as vítimas. O pintor também afirmou que a motivação para os crimes é que ele "fazia oposição à facção que está nos presídios e temia que as vítimas revelassem isso na região e, por isso, as estrangulou."

O homem diz que matou Carlos Júnior em legítima defesa. O suspeito disse que Júnior entrou em sua casa com uma faca na mão na companhia de outro rapaz. Segundo ele, após uma discussão, a vítima o esfaqueou no braço, ele conseguiu tomar a faca de Júnior e começou a golpeá-lo. O rapaz que estava com o jovem teria fugido durante a briga.

A polícia diz que as buscas na casa não têm prazo para terminar. Também existe a possibilidade de haver mais de sete vítimas entre as ossadas já localizadas.
Pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira (Foto: Marcelo Gonçalves/SigmaPress/Estadão Conteúdo)


Vítimas
Oliveira reconheceu por foto Paloma Aparecida dos Santos, de 21 anos, segundo a polícia. Os familiares dela identificaram um celular da jovem encontrado na casa do pintor de paredes. Oliveira também disse que estão entre as vítimas uma mulher chamada Natasha e uma conhecida como “Baianinha”. A polícia informou, no entanto, que só poderá confirmar a identidade dos corpos quando os exames de DNA estiverem prontos.

“Não dá para a gente ficar mostrando fotos de vítimas e desaparecidos e perguntar se ele matou, ou não. A gente vai ter que provar isso na investigação”, disse o delegado Jorge Carrasco. Segundo ele, na região do 35º Distrito Policial, o mais próximo da Favela Alba, onde o pintor morava, há 30 pessoas desaparecidas. A polícia irá fazer a investigação das vítimas com base nas informações sobre esses desaparecidos.

Mais cedo, o advogado de Oliveira, André Nino, havia dito que o pintor alegou que agia sob efeito de drogas e que está "arrependido dos crimes". Segundo o advogado, Oliveira afirmou não se lembrar dos nomes ou de outras informações das mulheres mortas.

O advogado disse que "se trata de uma pessoa que está consumida pela droga". Ele informou que ainda não definiu a linha de defesa. Segundo o advogado, o pintor negou em depoimento que a motivação dos assassinatos em série seja homofobia – Carlos Júnior e outras possíveis vítimas eram homossexuais.

Além dos casos revelados nesta semana, o pintor tem longa ficha criminal. Ele ficou preso 17 anos e 9 meses por dois homicídios em 1994 e 1995, se envolveu em rebelião de presos, e também respondeu criminalmente por sequestro, cárcere privado e formação de quadrilha. Ele deixou a cadeia em 7 de novembro de 2013.
Corpo é retirado da casa do pintor Jorge de Oliveira na região do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo (Foto: Amauri Nehz/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)

Restos mortais
Segundo a delegada Nilze Scapulatiello, do 35º Distrito Policial, roupas, calçados e ossos foram recolhidos da casa e levam à polícia a acreditar que pessoas tenham sido mortas e enterradas na casa do pintor.
Pintor suspeito de matar e ocultar cadáveres em casa no Jabaquara (Foto: Reprodução/TV Globo)

"Tem homem, tem mulher, tem roupa de criança. Eu peguei todas as pessoas desaparecidas que eu tenho registro na área, pra informar, chamar parentes, reconhecer roupa, algum detalhes que não é para nós, tem vários sapatos, sandálias, mas a família pode reconhecer", disse.

Um morador da favela, que pediu para não ser identificado, afirmou que o suspeito costumava beber em um bar da região e que ele não fazia questão de esconder o desprezo que tinha por homossexuais e usuários de droga. "Ele ficava direto no bar com a gente. Ele sempre falava que tinha raiva de gay e de nóia, mas nunca imaginei que seria capaz de uma coisa dessas".
Pintor chega para depor em Distrito Policial em São Paulo (Foto: Will Soares/ G1)
Beco onde fica a casa do pintor suspeito pelas mortes (Foto: Will Soares/G1)

AUTOR: G1/SP

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