A mãe que foi presa em flagrante pelo assassinato do filho de 20 anos em São Francisco (MG) nesta quarta-feira (5) afirmou à polícia que cometeu o crime a pedido do rapaz.
Segundo ela, o filho teria pedido para morrer por não suportar as dores causadas pela Doença de Crohn, que afeta o aparelho digestivo. O delegado Emmanuel Robson Gomes disse, porém, que a polícia não acredita nesta versão.
Miriam Magalhães Rodrigues, de 49 anos, teria matado o filho Guilherme Magalhães Rodrigues com golpes na cabeça. Ela confessou ter cometido o homicídio.
O delegado destaca que, apesar da doença, Guilherme tinha uma vida normal, cursava Engenharia de Automação em Itabira (MG) e estava fazendo autoescola, inclusive já havia marcado o exame de direção.
Investigação
A polícia não acredita que Miriam tenha agido por "compaixão ou piedade". Gomes diz que a real motivação do assassinato ainda será investigada, e o prazo é de 10 dias para a conclusão do inquérito. O delegado afirma também que a relação entre mãe e filho era normal. Na terça-feira (4), eles foram vistos juntos andando de moto.
Miriam Magalhães Rodrigues, de 49 anos, teria matado o filho Guilherme Magalhães Rodrigues com golpes na cabeça. Ela confessou ter cometido o homicídio.
O delegado destaca que, apesar da doença, Guilherme tinha uma vida normal, cursava Engenharia de Automação em Itabira (MG) e estava fazendo autoescola, inclusive já havia marcado o exame de direção.
Investigação
A polícia não acredita que Miriam tenha agido por "compaixão ou piedade". Gomes diz que a real motivação do assassinato ainda será investigada, e o prazo é de 10 dias para a conclusão do inquérito. O delegado afirma também que a relação entre mãe e filho era normal. Na terça-feira (4), eles foram vistos juntos andando de moto.
Mãe e filho mantinham uma boa relação, dizem parentes (Foto: Reprodução / Rede Social)
Miriam, que não tem passagens pela polícia, permanece presa em São Francisco e pode responder por homicídio duplamente qualificado, por agir com requintes de crueldade e por dificultar a defesa da vítima. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
O delegado disse que já ouviu várias testemunhas no caso. Uma delas é a vizinha, que foi chamada por Míriam e acionou a polícia, após ver que Guilherme estava morto.
Nesta manhã, quando Míriam prestava depoimento sobre o crime, a Polícia Civil ainda não tinha detalhes sobre os problemas de saúde de Guilherme.
Relação entre mãe e filho
O G1 conversou com dois tios do rapaz: um irmão de Miriam, e outro irmão do pai de Guilherme, que morreu há 12 anos. Ambos dizem não ter explicações para a motivação do assassinato, já que mãe e filho aparentemente tinham uma boa relação.
"Esta notícia assustou todo mundo, é algo que causou espanto e surpresa, pois os dois se davam muito bem. Ela era uma ótima mãe e ele era um ótimo filho", afirma Letivan de Magalhães, irmão de Miriam.
Miriam, que não tem passagens pela polícia, permanece presa em São Francisco e pode responder por homicídio duplamente qualificado, por agir com requintes de crueldade e por dificultar a defesa da vítima. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
O delegado disse que já ouviu várias testemunhas no caso. Uma delas é a vizinha, que foi chamada por Míriam e acionou a polícia, após ver que Guilherme estava morto.
Nesta manhã, quando Míriam prestava depoimento sobre o crime, a Polícia Civil ainda não tinha detalhes sobre os problemas de saúde de Guilherme.
Relação entre mãe e filho
O G1 conversou com dois tios do rapaz: um irmão de Miriam, e outro irmão do pai de Guilherme, que morreu há 12 anos. Ambos dizem não ter explicações para a motivação do assassinato, já que mãe e filho aparentemente tinham uma boa relação.
"Esta notícia assustou todo mundo, é algo que causou espanto e surpresa, pois os dois se davam muito bem. Ela era uma ótima mãe e ele era um ótimo filho", afirma Letivan de Magalhães, irmão de Miriam.
Bilhete que teria sido escrito por Mirim está com a data de 31 de julho (Foto: Reprodução/Inter TV)
O tio disse que esteve recentemente com o sobrinho, que parecia estar bem. Ele também afirmou que a irmã não tinha problemas de saúde.
O outro tio de Guilherme, Serafim Rodrigues, irmão do pai dele, diz que encontrou com o sobrinho em uma festa de família no mês de julho.
"Ele não reclamava de dores, era amável, carinhoso e muito comunicativo, por isto todos gostavam dele. Também era muito estudioso, passou em dois vestibulares e estava no segundo ano de curso. Ela confessou que matou por causa da doença, mas para nós é uma situação sem explicação", afirmou Serafim.
Bilhete
Após o crime, um vizinho, que lavava a casa onde o assassinato ocorreu, encontrou um bilhete que teria sido escrito por Miriam, e que estava em uma das janelas do imóvel.
"Guilherme eu te amo muito. Até um dia que você seja um homem de sucesso", diz o bilhete, datado de 31 de julho deste ano.
AUTOR: G1/MG
O tio disse que esteve recentemente com o sobrinho, que parecia estar bem. Ele também afirmou que a irmã não tinha problemas de saúde.
O outro tio de Guilherme, Serafim Rodrigues, irmão do pai dele, diz que encontrou com o sobrinho em uma festa de família no mês de julho.
"Ele não reclamava de dores, era amável, carinhoso e muito comunicativo, por isto todos gostavam dele. Também era muito estudioso, passou em dois vestibulares e estava no segundo ano de curso. Ela confessou que matou por causa da doença, mas para nós é uma situação sem explicação", afirmou Serafim.
Bilhete
Após o crime, um vizinho, que lavava a casa onde o assassinato ocorreu, encontrou um bilhete que teria sido escrito por Miriam, e que estava em uma das janelas do imóvel.
"Guilherme eu te amo muito. Até um dia que você seja um homem de sucesso", diz o bilhete, datado de 31 de julho deste ano.
AUTOR: G1/MG
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