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terça-feira, 5 de maio de 2015

MPCE APRESENTA DENÚNCIA CRIME CONTRA MÃE SUSPEITA DE MATAR FILHO

Cristiane foi indiciada por homicídio triplamente qualificado (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

O Promotor de Justiça Humberto Ibiapina, do Ministério Público do Ceará (MP-CE), ingressou, nesta segunda-feira (4), com denúncia crime contra Cristiane Renata Severino Coelho por homicídio triplamente qualificado contra o filho Lewdo Bezerra, de 9 anos, e por tentativa de homicídio triplamente qualificado do então marido, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino. Junto com a denúncia, o promotor também pede que a Justiça decrete a prisão preventiva de Cristiane Coelho.

Os pedidos serão analisados pela juíza Cristiane Magalhães Cabral, titular da 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Entre os agravantes dos crimes estão motivo torpe, com emprego de veneno, com recurso que torna impossível a defesa, além da vítima ser criança e filho de Cristiane.

De acordo com o promotor, "a denúncia, uma vez recebida, a juíza manda citar a ré, que terá prazo para oferecer resposta. Depois desse prazo, será marcada audiência para ouvir as testemunhas de defesa e de acusação. Na conclusão dos trabalhos, o Poder Judiciário vai dizer se ela vai, ou não, a júri popular. O prazo que a lei determina para isso é de 90 dias".

"A determinação da autoria foi fundamental para que o Ministério Público chegasse à conclusão de que foi a ré culpada na questão dos envenenamentos. Sem o trabalho de análise ranto do local do crime com em relação à reconstituição do crime, tudo isso contribuiu para a conclusão de que ela, realmente, foi a autora", explica o promotor Humberto Ibiapina.

Crime
Na madrugada de 11 de novembro de 2014, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra e seu filho Lewdo Bezerra ingeriram veneno para rato conhecido como "chumbinho". O pai ficou em coma por uma semana e se recuperou. Ainda no Hospital Geral de Fortaleza, onde ficou internado por 32 dias, o militar teve a prisão preventiva decretada ao ser apontado como suspeito do homicídio. 

No primeiro depoimento, ainda na noite do crime, Cristiane Coelho contou à polícia que ele tinha matado o filho com tranquilizantes e tentado se matar, além de agredi-la.
Delegado Wilder Brito Sobreira presidiu o inquérito (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)

O veneno foi encontrado no sifão da pia da cozinha da casa do casal, no Bairro Dias Macêdo, em Fortaleza. "A Cristiane, que dizia ter sido espancada pelo marido, matou o filho envenenado fazendo uso de sorvete de morango. Não há mais dúvida", afirmou o delegado Wilder Brito Sobreira, presidente do inquérito. De acordo com o delegado, o planejamento do crime começou em junho de 2014.

"Não há uma prova, é um conjunto de provas que demonstra cabalmente que fica impossível a defesa fazer contestações (...). Cada laudo complementa o outro", explica o delegado. “Estou indiciando a Cristiane por tentativa de homicídio e homicídio triplamente qualificado. A pena é de mais de 30 anos se ela for condenada”, diz.

No dia 27 de abril o delegado, que é titular do 16º Distrito Policial, em Fortaleza, indiciou Cristiane Coelho pelo homicídio qualificado do filho autista Lewdo Bezerra, de 9 anos, e tentativa de homicídio do ex-marido, Francileudo Bezerra. O relatório de 119 páginas e o inquérito foram encaminhados ao promotor Humberto Ibiapina, da 3ª Vara do Júri. Após mais de cinco meses de investigação, a polícia concluiu que Cristiane envenenou o filho mais velho e o ex-marido com "chumbinho".

No inquérito, o policial pede também que a Justiça decrete a prisão preventiva de Renata Coelho. “A Cristiane estava em Recife, na casa da mãe. Tivemos a informação de que ela deixou a casa e está com o pai, um policial aposentado. Vamos pedir que a juíza [Cristiane Magalhães Cabral, da 3ª Vara do Júri] decrete a prisão itinerante da Cristiane”, explica. Ele também desindicia – tira da condição de suspeito –, o pai do garoto, Francileudo Bezerra.

O delegado Wilder Brito também pediu que a Infraero e Polícia Federal sejam informadas do indiciamento de Cristiane Coelho, para que ela não consiga sair do País. “Existe a possibilidade de o cunhado de Cristiane dar guarida a ela na China”, diz. A irmã de Cristiane e o cunhado moram no país asiático e, de acordo com as investigações, sugeriram que ela fosse passar algum tempo com eles.

Investigação
A perícia realizada nos equipamentos eletrônicos usados pelo casal - notebooks e celulares -, aponta que a mãe da criança fazia pesquisas na internet sobre como envenenar pessoas com chumbinho desde o dia 29 de outubro. "Ela pesquisou como matar uma pessoa envenenada, de como seria a dosagem (...). O tempo para matar uma pessoa envenenada dura de 30 minutos a duas horas, dependendo da dosagem, do aspecto físico da pessoa. No caso da criança, é de 30 minutos. Ela estudou tudo isso durante o período em que ela dizia que estava dormindo", diz.
Polícia constatou pesquisa sobre veneno no computador da mãe (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

O documento detalha os termos de busca: "quanto tempo leva para morrer quem ingeriu chumbinho?"; "abordagem dos envenenamentos e das dosagens excessivas de medicamentos"; "matou mulher e ingeriu chumbinho"; "menina de 12 anos morre após ingerir chumbinho em Paulista"; "os elementos da morte" e "suicídio".

"Com a extração dos primeiros dados, nós percebemos que ela também ficou em redes sociais após a morte do filho, discutindo com os internautas, com as pessoas que estavam em uma rede social. Ela montou uma estrutura de defesa para ela. Mas se ela era a vítima, porque aquele comportamento sempre de defesa?”, questiona o delegado.

Motivação
A motivação do crime, de acordo com as investigações, seria um seguro do Exército de cerca de R$ 150 mil, os soldos do militar e um outro seguro que o subtenente havia feito em nome do filho mais velho. “Ela era a principal beneficiária. O pessoal do Exército, os militares, têm um seguro e ela seria a principal beneficiária. Além disso, além do seguro, ela seria pensionista do Exército, ela não precisaria trabalhar, todo mês o dinheiro ia cair na conta dela”, disse Francileudo Bezerra, em entrevista.

Guarda
Na manhã do dia 28 de abril, o subtenente Francileudo Bezerrra foi buscar o filho mais novo do casal, em Recife (PE). A criança de 7 anos, autista como o irmão, estava com a mãe. Decisão da juíza Ana Paula Feitosa de Oliveira, titular da 16ª Vara da Família de Fortaleza, do dia 24, destituiu Cristiane Renata Coelho da guarda do filho e a transferiu para o pai. Francileudo e o filho estão morando na casa dos pais do militar, em Fortaleza.

AUTOR: G1/CE

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