Uma operação da Polícia Civil prendeu 17 pessoas e apreendeu mais de 50 quilos de entorpecentes ao investigar informação de que crianças seriam utilizadas para o tráfico de drogas no bairro Castelo Encantado. As denúncias partiram da Delegacia de Combate aos Crimes de Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa). A Especializada obteve a informação de que as crianças eram vítimas dos próprios parentes, que as utilizavam para o transporte do entorpecente.
A apreensão dos 50 quilos de droga ocorreu em três diligências diferentes, no Castelo Encantado, Maracanaú e em São Gonçalo do Amarante, onde foram encontrados, respectivamente, 22 quilos de maconha, uma pequena quantidade de crack e 30 quilos de maconha. Quatro pessoas foram presas, mas o titular da DCTD, delegado Alexandre Ferraz, informou que nem as crianças e nem os familiares foram encontrados na residência e que a Polícia Civil deve continuar as investigações para colher depoimento com mães das vítimas nesta semana.
A segunda parte da operação resultou na prisão de quatro envolvidos com crimes de roubos de cargas. Todos são suspeitos de roubar uma carga de cosméticos. Foram detidos Cleiton Oliveira da Silva, 35, que já responde na Justiça por homicídio, tentativa de homicídio, roubo, associação criminosa e crime ambiental. Também acabaram presos Emerson Mendes Alcântara, 27, que responde por adulteração de veículos, roubo, associação criminosa e crime ambiental; e Raimundo Pereira da Silva Júnior, 22, sem antecedentes criminais. Eles foram capturados no Pirambu, mas em seguida, outra parte do bando foi detida com uma carga de eletroeletrônicos no bairro Henrique Jorge.
Chegadinha
Outra diligência impediu que fosse realizada uma 'Chegadinha' bancária na Caixa Econômica de Pacajus e resultou na prisão de quatro homens, sendo Rogério Miranda de Brito, 33, o 'Barruada', Pedro Paz da Silva, 53, que utilizava uma tornozeleira eletrônica, além de Gilcélio da Costa, 35, o 'Tetinha', que é fugitivo do presídio de Pedrinhas, no Estado do Maranhão e o goiano, João Carlos Galão, que responde na Justiça Estadual a mais de 10 assaltos.
AUTOR: DN
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