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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

'OU EU MATAVA OU ELE MATAVA NÓIS TUDIM', DIZ ADOLESCENTE, NO PIAUÍ

O 180 conversou no final desta manhã de domingo (08/02) com o delegado Francisco das Chagas, o Barêtta, coordenador da Delegacia de Homicídios, que coordenou as quase 30 horas da operação que terminou na prisão dos quatro envolvidos na morte do policial Francisco das Chagas Nunes.

O militar fazia segurança de Vinicius Dias, filho do governador Wellington Dias. Ele havia deixado o estudante na casa do amigo na rua Raimundo Portela, onde aconteceria um culto. Enquanto tirava um violão do porta-malas, foi surpreendido e morto com um tiro na nuca.

De acordo com o delegado, todos os quatro indivíduos foram capturados pela polícia. Ele explicou ainda o fato de que um deles foi delatado pelo pai e como foi o trabalho para capturar o grupo.

AÇÃO FOI OPORTUNISTA - TIRO COVARDE
O adolescente W. V. de S., de 17 anos, conhecido como Pipoqueiro confessou ter atirado no policial. Segundo o delegado Barêtta, o jovem disse em depoimento: "Ou eu matava ou ele matava nós tudim".

A ação foi oportunista. "Já ficou descartado que tenha sido algo tentando atingir o filho do governador. Eles estavam procurando um alvo. Viram da esquina o policial sozinho ao lado do carro e agiram. Não sabiam que ele era policial, nem sabiam de quem se tratava. Desceram dois do carro e anunciaram o assalto. O policial de tão experiente que era passou para o outro lado do carro. Foi quando o policial fez o primeiro disparo e acertou P.H., mas como o porta-malas do veículo estava levantado o policial não percebeu que o Pipoqueiro se aproximava por trás. 

Ele deu um único disparo", descreveu o delegado com base no depoimento dos envolvidos.
'Pipoqueiro' enquanto aguardava para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios

QUERIAM FAZER ARRASTÃO NA RESIDÊNCIA
O mesmo grupo foi reconhecido também pelas vítimas de um assalto ocorrido na Morada do Sol, um dia antes da morte do PM. E era justamente um arrastão que o grupo planejava fazer. "Eles disseram que a intenção era de invadir a residência para fazer um arrastão, como tinham feito na noite anterior", disse o coordenador da Homicídios.

PRISÃO DE ADOLESCENTE EM HOSPITAL AJUDOU
O delegado ressaltou que dois fatos foram importantes para que todos fossem presos rapidamente. "Primeiro, o trabalho e coleta de provas no local foi importantíssimo, principalmente com as imagens, que ajudaram no reconhecimento deles. 

Segundo, termos localizados P.H. no hospital ajudou na identificação dos demais. Depois que o encontramos no Hospital do Dirceu, o levamos para o HUT. Ele estava fechado, mas apertamos um pouco mais e ele começou a entregar o nome de todo mundo", disse Barêtta.

Com a indicação de P.H. e o reconhecimento através das imagens, a localização de Pipoqueiro estava com as horas contadas.

PAI AJUDOU A ESCONDER O FILHO
Diferente do que havia sido repassado por algumas fontes policiais, o pai do adolescente W.V. não o entregou espontaneamente, e sim depois de ser duramente interrogado pela polícia. "O pai deste rapaz tem uma banca no centro de Teresina. Levamos ele para delegacia e o interrogamos. Depois de muito pressioná-lo ele acabo contando que botou o filho dentro de um táxi e mandou que ele se escondesse na casa de um tio na Taboca do Pau Ferrado. 

Fomos então até lá e fizemos a apreensão", diz Barêtta.
A investigação é coordenada pelo Delegado Baretta, titular da Delegacia de Homicídio

O pai, pelo contrário, acobertava o filho. Ele contou à polícia inclusive que já havia pago dívidas de drogas e aluguel de arma de fogo para o filho. "Por isso que muitos jovens estão neste mundo. A própria família não está preocupada em combater a violência dos seus filhos", lamenta o delegado que tem anos de experiência na polícia.

Ele só entregou o filho depois que os investigadores mencionaram que seria melhor do adolescente ser logo pego, do que acabar sendo perseguido e acabar trocando tiros com a polícia.

A prisão de Wellington e do adolescente conhecido como "Gordim" também foi realizada pela delegacia de Homicídios. No caso de Wellington, único do grupo que tem mais de 18 anos, a polícia identificou que ele morava no Dirceu. 

Ao chegar em sua residência a mãe do jovem disse que ele tinha saído cedo de casa. Atrás do seu rastro, a polícia foi parar em Altos, onde efetuou a prisão.
Da esquerda para a direita, no alto W.V., apontado como o que atirou no PM, P.H.F.A, de 17 anos, Wellington Bruno, e B.R. dos A., também de 17 anos

AUTUADOS POR LATROCÍNIO
Além de terem sido autuados por latrocínio - roubo seguido de morte - o grupo também vai responder por associação criminosa. Duas armas, sendo uma calibre 38 e a outra de calibre 32, foram apreendidas, bem como o Celta prata usado no crime. Wellington está na Central de Flagrantes aguardando vaga na penitenciária Irmão Guido, enquanto os demais estão na Delegacia do Menor. O caso já foi comunicado ao juiz de plantão.

COMOÇÃO E REVOLTA DURANTE O VELÓRIO
Ao falar durante o velório do Soldado Francisco das Chagas Nunes, segurança de seu filho, a primeira-dama e deputada estadual Rejane Dias (PT), criticou a falta de segurança no estado. Segundo ela, todos estão a mercê da violência e que o policial C. Nunes morreu como um herói, cumprindo seu trabalho com honra e louvor. "C. Nunes cumpriu a missão que lhe foi dada e deu sua própria vida para fazer seu trabalho. Infelizmente a insegurança é um dos nossos graves problemas. Mas não tenho dúvidas de que ele está no céu com Deus", afirmou Rejane Dias.

Agentes da Polícia Militar, do Ronda Cidadão e do Rone prestam suas últimas homenagens ao amigo de trabalho, que tinha 43 anos, era casado e pai de três filhos, sendo duas mulheres e um homem.
Visívelmente emocionado, o governador Wellington Dias compareceu ao velório do segurança pessoal do seu filho Vinícius Dias, e se disse “indignado” com o trágico fato que ceifou a vida do militar Francisco das Chagas Nunes.

O governador alertou para o sistema que envolve Polícia e Justiça e surpreendeu ao dizer que as pessoas envolvidas nesse caso, “algumas já tinha sido presas pelo menos três vezes. Algumas até 10 vezes. Isso mostra que o nosso sistema ainda tem falhas. E há necessidade de a gente corrigir”.
Quando questionado pela imprensa sobre o que fazer para superar as dificuldades do sistema de segurança para a população do estado em sua totalidade, Wellington Dias disse que “um sistema perfeito na área de segurança o ser humano ainda não conseguiu, mas o nosso tem muitas situações graves, como carência de pessoal”, admitiu.

“Por isso nós estamos chamando mais pessoas. As condições de equipamento, as condições de trabalho e planejamento”, tudo na visão do chefe do Executivo precisam ser melhoradas.

FILHO DE W.DIAS TENTOU REANIMAR PM
Ao 180, moradores informaram que após saber dos disparos contra o seu segurança, Vinicius Dias saiu deixou o culto rapidamente e ainda tentou reanimar Francisco das Chagas. O filho de W.Dias ainda tirou a camisa para colocar debaixo da cabeça do militar.

Ele chegou a fazer massagem cardíaca no segurança, enquanto aguardava a chegada do Samu, mas não houve como salvá-lo.
VÍDEO MOSTRA MOMENTO DO ASSASSINATO
Câmeras de segurança de uma residência da rua Raimundo Portela mostra o momento em que o policial militar Francisco das Chagas é morto. O filho do governador Wellington Dias (PT) acabara de sair do veículo para entrar na residência onde acontecia um culto.

Os bandidos desceram de um carro branco e saíram caminhando, até se aproximar do veiculo onde estava o policial. Após receber o primeiro disparo o policial cai, saca a arma rapidamente e começa a atirar. Ele atinge um dos indivíduos.

VINICIUS DIAS LAMENTA MORTE DE SEU SEGURANÇA
O filho do governador Wellington Dias (PT), Vinicius Dias, gravou um áudio comentando a morte de seu segurança. "Muito triste, muito triste mesmo, ele era meu segurança desde os 12 anos de idade, um cara que para mim era mais que isso, era um amigo e eu peço a todos que orem pela família dele, que Deus possa consolar. No mais, eu estou bem, graças a Deus não aconteceu nada com a gente, com os demais que estavam lá, infelizmente foi a única vida que Deus levou, e é isso galera, obrigado”, diz no áudio.

Vinicius havia acabado de sair do carro onde estava o PM, estacionado na frente da residência onde o filho de Wellington participaria de um culto religioso. O jovem, que é estudante de Medicina, ainda tentou reanimar o militar. Chegou a tirar a camisa para apoiar sua cabeça e ainda realizou massagem cardíaca. Mas não havia mais o que fazer. O militar já não tinha forças para resistir.

O jovem chegou em casa completamente abalado. No quarto, se trancou com a mãe, a primeira-dama e deputada federal Rejane Dias.

O jovem também se manifestou pelo Instagram. "Pra sempre irei me lembrar desse sorriso. Melhor profissional que já trabalhei, mais de 10 anos de amizade! Obg amigo por ter dado a sua vida por nós! Nunca entenderemos a vontade de Deus, mas sei que hoje você estará com Ele! Sentirei sua falta, meu amigo... Quero agradecer e pedir que o consolo de Deus venha sobre a sua família!", publicou.
W.DIAS É AVISADO DA MORTE DURANTE OS 35 ANOS DO PT
O governador Wellington Dias estava na comemoração dos 35 anos do Partidos dos Trabalhadores, em Belo Horizonte, com a presença de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi avisado sobre a morte do policial militar Francisco das Chagas Nunes, que fazia a segurança do filho do chefe do Executivo Vinícius Dias.

Em nota ele comentou o caso: "Recebi com muita comoção e indignação a notícia do assassinato do policial Francisco das Chagas Nunes, ocorrido na noite desta sexta-feira, quando tentou evitar a ocorrência de assalto a meu filho, Vinícius Dias, que se dirigia a um círculo de oração, em uma residência na Zona Leste de Teresina. Solidarizo-me com a família e destaco a honradez, coragem e fidelidade do policial ao seu trabalho. A violência, infelizmente, se tornou uma doença nos últimos anos e precisa ser combatida com muito rigor. Ninguém está imune a uma tragédia desta natureza, mas o dever inevitável diante desse e qualquer outro caso é reforçar ainda mais uma luta incansável contra a bandidagem. Usaremos toda a severidade e austeridade no combate aos que banalizam a vida de nossos cidadãos".
Governador comemorava os 35 anos do PT quando recebeu a notícia da "tragédia"

AUTOR: 180 GRAUS

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