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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

É DE LASCAR! MORADORES SE DIZEM FORÇADOS POR TRAFICANTES A DEIXAR PRÉDIO, NO RJ

Área de piscina do prédio, segundo ex-moradores, foi invadida por traficantes (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Moradores de prédios residenciais na rua Doutor Bernardino, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, sofrem com a presença de traficantes na região desde 2014. Um prédio em especial, no número 848 da rua, vem sendo alvo dos criminosos. Até esta semana, 13 das 20 famílias que moravam no local, já abandonaram seus apartamentos. Entre as ações ordenadas pelo tráfico, está a construção de uma série de quebra-molas servindo como uma espécie de obstáculo para carros de polícia que tentarem chegar ao local.

O G1 conversou com dois ex-moradores do prédio, que não conseguiram ficar no local após ameaças e a presença de criminosos nas áreas comuns da construção, como piscina e churrasqueira. Uma das pessoas que saiu do prédio, identificada como S., contou que a construção dos quebra-molas, a partir da esquina da rua Doutor Bernardino com a rua Marangá, foi feita em dezembro de 2014.

"Eles queriam impedir a polícia de aparecer aqui. O problema é que muitos dos moradores sofreram e sofrem até hoje para passar por ali, além de dirigem na diagonal para não destruir a parte de baixo do carro. É terrível, quem não tem como sair de lá não sabe o que fazer", relata a ex-moradora. As imagens foram primeiramente divulgadas em uma página nas redes sociais e depois repassadas por moradores da região ao G1.
Moradores fizeram imagens de quebra-molas construídos por traficantes em rua na Praça Seca (Foto: Reprodução/Notícias Rio Brasil)

Além dos quebra-molas do tráfico, S. diz que foi ameaçada dentro do prédio após junho de 2014, quando os traficantes invadiram o prédio para quebrar as câmeras de segurança. Ela conta que estava com uma vizinha idosa no momento da ação, que questionou os criminosos. "Eles vieram e apontaram uma arma pra nossa cabeça. 'Morador, fica ligado', 'Isso aqui vai ser tudo nosso', era isso que eles sempre diziam e dizem", conta.

Após a instalação dos quebra-molas e da crescente sensação de insegurança, S. decidiu deixar o apartamento onde morava, mas não antes de ouvir outra coisa que a deixou apavorada e preocupada com os moradores que permaneceram no prédio. "Eu ouvi deles a promessa de que vão invadir os apartamentos para colocar os familiares deles lá", diz ela, ainda assustada.

Saiu e continua pagando
Outro ex-morador do prédio, também identificado por um nome fictício, não esperou tanto para deixar o local. M. conta que a situação ficou mais tensa após a virada de 2013 para 2014, e só piorou com o passar do tempo.

"Depois disso, eles ocuparam as áreas comuns do prédio, e adoram ficar na piscina com as armas, fazendo churrasco de tarde. Um horror", acrescenta o ex-morador. "Os traficantes começaram a vender drogas. Aí, depois do carnaval, piorou tudo de vez, com bailes funks na porta do prédio e eles chegando cada vez mais perto. Abordavam moradores, pessoas que passavam por aqui, e invadiram o prédio, quebrando câmeras, dizendo que nós estávamos filmando eles", conta.

Ele decidiu deixar o local em junho de 2014, após 3 anos e 7 meses no apartamento. "Continuo gastando mais de R$ 1,2 mil por mês no apartamento, mesmo sem estar lá há mais de seis meses, tendo gastado R$ 50 mil no total. 

É muita humilhação", lamentou M..
Ex-morador da Praça Seca abandonou apartamento, mas continua pagando as prestações (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Morando atualmente em um bairro da Zona Norte da cidade, ele afirma que, na época, não chegou a fazer nenhum registro de ocorrência na delegacia da área.

"Sempre diziam que a situação era muito tensa naquela região, que era necessário operações de grande porte. Passa um, dois dias, tem uma operação, nada acontece e se enxuga o gelo de sempre", comenta. Segundo ele, os moradores ligaram mais de 100 vezes para o Disque-Denúncia e para o 9º Batalhão da PM (Rocha Miranda), sem sucesso. "Vale ressaltar que, quando viemos morar na Praça Seca, o lugar era um oásis dentro do Rio, e está insuportável. Ninguém aguenta mais", dispara ele, que diz que ainda tem coisas para resolver no antigo apartamento. "Faz muitos meses que não vou, e cada vez mais tenho medo de voltar àquela região", afirma.

Respostas
De acordo com o delegado Fábio Pacífico, titular da 28ª DP (Campinho), até o momento não foi localizado nenhum registro com essas características na unidade. O delegado irá checar as informações e pede que as vítimas procurem a delegacia para fazer as denúncias. Ainda segundo o delegado, existe um inquérito em andamento que investiga o tráfico de drogas naquela região.

Segundo o tenente-coronel Garcia, comandante do 9° BPM, a unidade realiza operações planejadas, com uso inclusive de blindados, para combater o tráfico de drogas na região. Atualmente acontece o patrulhamento e há dois locais de baseamento de viaturas. O comando está estudando novas estratégias de policiamento.

Em nota, a Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá informa que vai acionar os órgãos necessários para a retirada desses obstáculos.

AUTOR: G1/RJ

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