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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

TURISTA CARIOCA TEM LIBERDADE CONCEDIDA

Mirian França deixou a Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) na manhã de ontem, após obter relaxamento de prisão através da Justiça FOTO: JL ROSA
No fim da tarde de ontem, a mãe da carioca, Valdicea França, chegou a Fortaleza e concedeu entrevista. "Não quero me esconder", afirmou FOTO: ÉRIKA FONSECA

A carioca Mirian França de Mello, que estava presa temporariamente desde o último dia 29, sob suspeita da morte da italiana Gaia Barbara Molinari, no dia 25 de dezembro, na Praia de Jericoacoara, teve sua prisão revogada, na manhã de ontem.

A doutoranda em farmacologia deixou a Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) acompanhada de uma familiar e uma advogada. Mirian deve permanecer no Ceará pelos próximos 30 dias, conforme termo assinado por ela para garantir o cumprimento da decisão judicial.

O magistrado José Arnaldo dos Santos Soares, titular da comarca de Jijoca de Jericoacoara, decidiu pela soltura da turista. Ao analisar as peças do inquérito, ele entendeu não ser necessária a permanência da pesquisadora reclusa, já que possui profissão definida, endereço fixo e não tem antecedentes criminais.

"Após detida análise dos autos, vejo que a prisão da requerente exauriu sua finalidade, não se mostrando mais imprescindível às investigações, sobretudo porque é possível a aplicação de outra medida cautelar menos gravosa, mas que atingirá a mesma finalidade, em atenção ao princípio da proporcionalidade", relatou o juiz.

Apesar disto, Soares enfatizou que não enxergou ilegalidade na prisão da carioca. "A requerente, até o momento, se colocou como a suspeita mais provável do cometimento do crime, não só por ser a única companheira de viagem da vítima, como por todo o discurso vacilante que apresentou à autoridade policial. É por isso que, nesse sentido, a prisão é legal, e sua fundamentação atende aos requisitos exigidos por lei".

O Ministério Público do Estado (MPE) também se pronunciou de forma favorável à liberação de Mirian França.

Compromisso

Ainda na Decap, Miran França assinou um termo de compromisso afirmando que participaria de todos os procedimentos necessários para a investigação policial e que ficaria no Ceará pelos próximos 30 dias, como estipulou José Arnoldo Soares.

O delegado titular da Decap, Elzo Moreira, disse que as investigações feitas pela delegada Patrícia Bezerra, da Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), continuam. "A Decap é um espaço específico para custódia de presos. Nosso trabalho se encerra com a soltura dela, mas as investigações prosseguem normalmente na Deprotur", declarou.

Mirian França foi levada à sede da Pericia Forense do Ceará (Pefoce) para realização de exame de corpo de delito em uma viatura da Deprotur. Na volta, acompanhada por uma familiar e uma advogada, recolheu alguns pertences como ventilador, travesseiro e objetos de uso pessoal, deixando a Decap em um carro particular. A suspeita não quis falar com a imprensa.

"Ela esteve tranquila enquanto permaneceu aqui. Triste, isolada, mas calma. Teve acompanhamento psicológico. A única reclamação que fez foi sobre a estrutura física e pediu a troca de uma lâmpada, que não funcionava. Durante este tempo, esteve em uma cela especial por três motivos: por ser mulher e não poder ser custodiada junto de detentos homens, por estar cumprindo prisão temporária e por ter nível superior", disse Elzo Moreira.

Paradigma

A defensora pública Gina Moura, que atua no caso da doutoranda, disse que recebe de forma muito positiva a notícia de que o pedido feito pela Defensoria Pública do Estado foi acatado. "Este caso servirá como um paradigma de como os interesses da Polícia, da Defensoria, do Ministério Público e do Judiciário podem ser atendidos em uma decisão".

Mãe de Mirian envia recado para família de italiana

A mãe de Mirian, Valdicea França, chegou do Rio de Janeiro no fim da tarde de ontem. O desembarque ocorreu no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. A aposentada foi recepcionada pelo advogado Michel Coutinho, que realiza assessoria para a família.

Bastante emocionada, a mulher não conversou com a imprensa no Aeroporto. Ela foi até o escritório do advogado, localizado no bairro Edson Queiroz e, só então, concedeu entrevista à equipe de reportagem.

Valdicea informou que recebeu a notícia da liberação de Mirian pelo Facebook, mas que ainda não sente que a filha está em liberdade, dizendo que só estará à vontade quando a doutoranda voltar para o Rio de Janeiro. "Pretendo sair daqui com a minha filha", afirmou.

Durante a entrevista, a mulher enviou uma mensagem para a mãe da Gaia Molinari. "Em nome de todas as mães das Gaias e de todas as Mirians, estamos com ela. Somos todas mães. Se eu pudesse fazer alguma coisa por ela, eu faria. Que ela não fique com raiva da minha filha, pois não foi ela (quem matou a italiana). Eu sinto muito", comentou, emocionada.

A mulher falou sobre preconceito e outros temas. Confira, abaixo, entrevista completa.

AUTOR: DN

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