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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ESTUDANTE É APREENDIDO VENDENDO DROGA PARA COLEGAS DE ESCOLA, EM FORTALEZA (CE)

De acordo com a Polícia, a droga foi encontrada em poder do adolescente. Ele teria dito inicialmente que era para consumo, mas depois confessou aos policiais que estava vendendo o entorpecente para colegas de escola  FOTO: LUCAS DE MENEZES

Um adolescente de 16 anos foi apreendido, na manhã de ontem, nas proximidades da escola da rede municipal Professor José Alcides Pinto, no bairro Bonsucesso, portando 14 papelotes de maconha. O infrator, que é aluno da escola, foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

De acordo com a delegada plantonista da DCA, Roberta Bruno, agentes da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF)desconfiaram da atitude suspeita do menino, decidiram abordá-lo e encontraram a droga.

A princípio, o estudante negou que estivesse traficando e disse que usaria toda a droga. No entanto, acabou confessando que estava vendendo. "Ele disse que usava drogas há quatro anos e estava vendendo para pagar uma dívida que contraiu com um traficante. Não contou desde quando vende, mas acreditamos que ele já tinha esse costume", afirmou Roberta Bruno.

Alunos

Segundo a delegada, os clientes do infrator eram outros estudantes. "Ele era aluno da escola, mas não estava fardado e aquele não era o turno que ele estuda. Estava lá, provavelmente, para abordar os outros alunos e vender a maconha", afirmou Roberta Bruno. 


Os pais do adolescente estiveram na DCA e demonstraram surpresa com a informação de que o filho estivesse traficando drogas. A diretora da escola pública municipal também esteve na DCA após a apreensão.

"Acredito que os pais soubessem que ele era usuário, mas não aparentavam saber que ele vendia, ainda mais na escola. Demonstraram uma insatisfação muito grande com a situação", revelou a delegada.

O delegado adjunto da DCA, Émerson Pompeu, disse que, infelizmente, a ocorrência de venda de drogas em escolas é cada vez mais comum. Pompeu disse que os traficantes preferem não se expor e ir até as instituições "Eles preferem aliciar os estudantes a levarem a droga lá para dentro. 


A figura do traficante quer se expor o mínimo possível. Convencem um aluno que está acima de qualquer suspeita a vender as drogas e pagam com drogas. Para eles é um negócio muito bom porque a maioria que topa entrar para o tráfico já é viciada", disse o delegado.

Pompeu contou que existe um perfil pré-determinado para o estudante ser "escolhido" pelo tráfico. "Geralmente é um aluno mais popular que tem acesso a mais gente. A maioria dos procedimentos que chega até a DCA envolve escolas públicas, mas isto não quer dizer que as particulares estejam livres do problema. Quer dizer que as ocorrências que acontecem lá (escolas particulares) não chegam ao nosso conhecimento", afirmou Pompeu.

O delegado considera, atualmente, o tráfico um grande desafio para as escolas. "O limite entre estar assediando (revistando) um aluno por achar que ele vende drogas é muito fácil de ser rompido. Em contrapartida, é preciso proteger e pensar na coletividade", salientou.

Debate

A professora-doutora Jânia Perla Aquino, do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), da Universidade Federal do Ceará (UFC), considera que a discussão da liberação do uso das drogas está totalmente dissociada do comércio, principalmente, se as negociações se dão dentro de instituições de ensino. 

"Essa é uma prática que precisa ser criminalizada. É necessário debater com os estudantes e explicitar como é o comércio criminoso que eles podem estar alimentando, que envolve mortes e muitos outros tipos de crimes".

A professora-doutora disse que a idade em que os estudantes estão é um fator que facilita o contato com as drogas. "A juventude está em busca de desafios, aventuras, gosta de conviver com riscos. Muitas vezes entram em contato com substâncias psicoativas para isto. A venda nas escolas é uma estratégia lucrativa e bem sucedida para que novas pessoas se viciem".

Jânia Perla acredita que a repressão por si não irá coibir o tráfico nas escolas. "Punir e prender quem está vendendo não basta. Quando um jovem se depara com a repressão pura e simples vê um motivo a mais para discordar. Porém, quando ele é ouvido se sente mais contemplado e passa agir de outra forma. A ação de reprimir é muito importante, mas não pode ficar só nisso. É preciso debater as circunstâncias em que o tráfico ocorre".

Ações

A Secretaria Municipal da Educação (SME) informou que os alunos da Instituição citada estão de férias, portanto, as drogas não poderiam estar sendo vendidas a estudantes que saíam ou entravam na escola.

Por meio de uma nota, a SME disse que "desenvolve ações frequentemente que esclarecem os alunos sobre os malefícios causados pelo uso de drogas. Na escola em questão, por exemplo, é desenvolvido o programa "#TamoJunto", voltado para adolescentes entre 11 e 14 anos e que tem como objetivo instrumentalizar os estudantes com habilidades e recursos específicos para que possam lidar com influências sociais adquirindo conhecimento sobre as drogas e suas consequências".

AUTOR: DN

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