A esposa do subtenente do Exército Brasileiro Francilewdo Bezerra Severino, Cristiane Renata Coelho Severino, relatou, durante pedido de socorro ao Samu, que foi agredida pelo marido. "Ele me agrediu e fez beber meus tranquilizantes que eu tomo pra dormir com vinho". O pedido de ajuda, divulgado pela TV Verdes Mares, foi registrado às 1h55 do dia 11 de novembro.
Cristiane conta à atendente do Samu que levou uma surra e que o marido e o filho estavam agonizando e morrendo. "Ele me deu uma surra. Ele tá no chão agonizando e meu filho tá no quarto agonizando do outro lado. Ele tá morrendo meu filho... Meu marido", afirma.
Quando questionada sobre o que realmente ocorreu ela diz: "Eu não sei, eu não sei. Ele me bateu e me mandou tomar remédio. Ele me deu um monte de remédio pra dormir e disse que ia fazer uma besteira".
O militar foi preso em flagrante na madrugada de 11 de novembro, mas teve a prisão revogada, no último dia 3. Segundo a esposa, o subtenente a teria obrigado a tomar "de cinco a seis comprimidos" de clonazepan, remédio anticonvulsivo de tarja preta.
Ainda de acordo com a mulher, o subtenente a teria agredido, antes de, supostamente, ter matado o filho envenenado e, por fim, atentado contra a própria vida. Nos exames laboratoriais ficou comprovado que tanto o menino Lewdo Ricardo, quanto o militar, ingeriram chumbinho. Francilewdo passou dez dias em estado de coma, na UTI do Hospital do Exército.
Depoimento
No último dia 28, após sair do coma, o militar prestou depoimento, levando a Polícia a afirmar que a esposa, Cristiane Coelho, também era suspeita.
AUTOR: DN
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