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domingo, 21 de dezembro de 2014

ATAQUES A CAIXAS ELETRÔNICOS DEIXAM POPULAÇÃO SEM DINHEIRO

No dia 15 passado, grupo armado explodiu caixas do Banco do Brasil de Jaguaribara e fugiu pela BR-116 FOTO: RICHARD LOPES
FOTOS: ALEX PIMENTEL

Usuários do sistema bancário em diversos municípios do Ceará estão enfrentando dificuldades para realizar saques neste fim de ano. Em alguns casos, correntistas, assalariados, aposentados e pensionistas estão precisando percorrer distâncias de até 50 km para terem acesso ao dinheiro. A situação é decorrente dos assaltos e explosões a agências bancárias registrados nos últimos meses.

Somente nos primeiros quinze dias de dezembro, cerca de nove agências foram alvo de ações de bandidos. Os delitos praticados pelos criminosos vão desde tentativas de roubo com uso de explosivos a realização de assaltos com reféns. Os casos mais graves aconteceram nos municípios São Gonçalo do Amarante, Jardim e Jaguaribara, onde não há previsão para retorno do funcionamento das agências.

Levantamento

Um Relatório de Ataques a Bancos elaborado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará revela que, até agora, 82 ações delituosas foram praticadas contra instituições bancarias no Estado. Deste total, 67 casos ocorreram em municípios do Interior, enquanto que os outros 15 casos foram praticados em Fortaleza. Além dos problemas nas agências bancárias, usuários do sistema também estão tendo problemas com a falta de dinheiro em Postos de Atendimento (PA) e com o fechamento de correspondentes bancários, que afirmam também estarem temerosos com a crescente onda de violência.

Em Jardim, na região do Cariri, a falta de operações financeiras pela agência do Banco do Brasil tem trazido transtornos à população. No início do mês, um grupo armado explodiu, durante a madrugada, a agência do município. Na ocasião, os ladrões levaram dois caixas eletrônicos usando uma caminhonete. Durante a ação, uma parte da quadrilha se dirigiu ao destacamento policial da cidade na tentativa de render os agentes de plantão. Não houve trocas de tiros, e os bandidos conseguiram fugir sem serem identificados.

Conforme o administrador Odailton Carlos, cliente da instituição, a falta de locais para saques acaba ocasionando prejuízos inúmeros às pessoas. "O maior número de correntistas da cidade de Jardim possui contas na agência do Banco do Brasil do município. Não justifica que não haja um caixa funcionando na Cidade para que operações possam ser realizadas. Isso acaba ocasionando muitos prejuízos à população", afirmou.

Para a secretária de Ação Social do município, Antônia Campos, a falta de condição de saques no município vem sendo sentida, principalmente, por pessoas idosas que precisam se deslocar cerca de 35 km com destino a Barbalha para, então, conseguirem retirar seus benefícios relacionados a pensões e aposentadorias. "Há perigo de assalto a estes idosos. Acaba que muita gente fica sabendo que eles estão indo buscar o dinheiro em outra cidade e isso gera medo de uma possível ação de bandidos também", observou.

Em Juazeiro do Norte, usuários reclamam da falta de dinheiro nos caixas eletrônicos. Conforme afirmam, nos fins de semana a maioria dos caixas não disponibiliza dinheiro. "Quando não há limite para saques nos caixas, há falta de dinheiro. Ninguém informa os motivos da falta de dinheiro e o cliente acaba, na maioria das vezes, prejudicado por conta dessa situação", diz a advogada Flávia Soares.

Menores sofrem mais

Nas pequenas cidades, como Ibicuitinga, situada entre Quixadá e Morada Nova, esses terminais de autoatendimento são a salvação para muitos, principalmente aposentados e pensionistas. Beneficiários dos programas federais como o Bolsa Família, também sofrem. Quando os caixas eletrônicos são destruídos, os bancos demoram a repor as máquinas. Às vezes a espera é de meses. No caso do Banco do Brasil, após setembro de 2011, quando teve outro terminal destruído pela ação de bandidos, não instalou mais o equipamento na cidade. A direção do banco só pretende disponibilizar o serviço novamente quando a administração municipal dispor de um local seguro, explicou o assessor de comunicação da Prefeitura de Ibicuitinga, Júnior Aguiar.

Para a aposentada Maria do Carmo Nobre, a aflição continua após os estrondos das bombas destruindo os bancos. Quando precisava viajar, no início de cada mês, para retirar o benefício, já era obrigada a aguardar por horas na fila quando o atendimento era mais perto de casa. Agora, além de ser obrigada a acordar mais cedo, ainda precisa pagar dois transportes para chegar ao banco, em Morada Nova, cidade mais próxima da localidade de Chile, onde mora.

O suplente de vereador Antônio Edmilson de Amorim, conhecido como "Antônio do Peixe", também está sofrendo e lamenta. Se a situação continuar assim não terá como apurar com a venda de picolés, sua profissão para completar a renda familiar, nem o suficiente para pagar a passagem da sua comunidade, Melancia, para Quixadá ou Morada Nova. São as opções para fazer o saque do seu benefício. Com a falta de dinheiro na cidade, as vendas cairam mais de 40%.

Impacto no comércio

No comércio de Ibicuitinga o impacto está sendo tão violento quanto o das bombas estouradas na madrugada do dia 10 passado. Com mais de 20 anos no ramo, nos últimos 12 atrás do balcão, o comerciante Edvan Nobre também a lamenta a situação. Houve queda nas vendas em mais de 30%. Além da população não ter onde sacar dinheiro, depositar é difícil. Os correios, a lotérica e as farmácias não aceitam nem pagamentos superiores a R$ 500,00. O jeito é ir para cidades vizinhas.

Em Pacoti, no Maciço de Baturité, onde dois bancos foram destruídos três dias antes ao ataque de Ibicuitinga, a situação não é considerada tão grave. A cidade disponibiliza de uma agência da Caixa Econômica Federal, e os pagamentos e saques podem ser realizados em mercantis. Outra vantagem está na proximidade de Baturité, onde está situado o maior centro comercial da região, a pouco mais de 20 Km.

Foram 54 ataques, ao longo de 2014, em todo o Estado

Os números relativos aos ataques a bancos são alarmantes. De acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), foram 54 ataques neste ano, entre assaltos, arrombamentos e explosões. Já o Sindicato dos Bancários do Ceará contabiliza 65 ações como estas, excluindo as "saidinhas" e "chegadinhas" bancárias, e Fortaleza é a cidade com o maior número de ocorrências, com nove registros.

O último ataque foi na cidade de Jaguaribara, a 219 quilômetros de Fortaleza, na madrugada do dia 15 de dezembro. A ação foi executada por um bando de cerca de cinco homens. Conforme Bosco Mota, diretor executivo do Sindicato dos Bancários do Ceará, os problemas deverão persistir por tempo indeterminado em alguns municípios do Interior cearense. "Em Jardim, São Gonçalo do Amarante e Jaguaribara, por exemplo, não há previsão alguma em relação ao retorno do atendimento das agências que prestam serviços à população destes municípios por conta dos prejuízos ocasionados às estruturas físicas dos prédios. Os deslocamentos das pessoas que necessitam dos serviços bancários, portanto, deverão continuar acontecendo", disse Bosco Mota.

À espera de soluções

Sobre a falta de recarga de dinheiro nos caixas eletrônicos, o diretor sindical avalia que a situação é resultado do medo que as próprias empresas hoje possuem por conta da frequente onda de assaltos. "Não é que falte dinheiro. O que há, na verdade, é um limite de saque determinado como forma de resguardar a segurança dos correntistas e das próprias empresas. Teoricamente, não havendo maior volume de dinheiro nos caixas eletrônicos, em caso de assaltos, os prejuízos seriam menores", explicou.

Bosco Mota ressaltou, ainda, que tais situações só deverão deixar de acontecer quando houver, efetivamente, a aplicação de medidas que resultem na diminuição dos casos de assaltos às agências bancárias. "Enquanto o Governo do Estado não estabelecer um plano de segurança que resulte na diminuição dos casos de assaltos aos bancos, sobretudo no Interior do estado, não há como esperar que haja melhoria de atendimento aos usuários", concluiu.

Prejuízo

Nas cidades de menor porte a população sente mais

Nas pequenas cidades, como Ibicuitinga, que fica entre Quixadá e Morada Nova, esses terminais de autoatendimento são a salvação, principalmente aposentados, pensionistas e beneficiários de programas federais, como o Bolsa Família. O comércio também sofre com isso. Quando os caixas são destruídos, os bancos demoram a repor. No caso do Banco do Brasil, após setembro de 2011, quando teve um segundo terminal destruído pela ação de bandidos, não instalou mais o equipamento na cidade. A direção do banco só pretende disponibilizar o serviço novamente quando a administração municipal dispor de um local seguro. O comerciante Edvan Nobre lamenta a situação

COLABOROU: Roberto Crispim/Sucursais
AUTOR: DN

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