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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

VEREADOR SUSPEITO DE ESTUPRO COLETIVO TEVE MEDO DE SER FLAGRADO, DIZ VÍTIMA, EM GOIÁS

Adolescente diz que vereador ficou com medo de ser flagrado pela namorada (Foto: Sílvio Túlio/G1)

A garota de 17 anos, vítima de um suposto estupro coletivo investigado pela Polícia Civil em Indiara, a 100 km de Goiânia, disse que o vereador Jean de Castro (DEM), um dos cinco suspeitos de cometer o crime, ficou com medo de ser flagrado pela namorada durante o ato sexual. 

De acordo com a adolescente, no momento do abuso, a companheira do parlamentar havia saído da casa, onde ocorria uma festa. "Ele estava com pressa [de cometer o estupro] e pediu para que o pessoal ficasse de olho para que, quando ela [namorada] chegasse, ele fosse avisado. Ele estava com receio de ela descobrir" disse ao G1 a adolescente, que não quis se identificar.

O crime teria ocorrido no ultimo dia 9, na casa do irmão do vereador, o comerciante Leandro Castro, de 32 anos, com quem a garota teve um envolvimento amoroso. O G1 telefonou para o parlamentar, mas a namorada dele atendeu e disse que ele não iria falar sobre o caso. 

Na segunda-feira (17), Jean, que é vice-presidente da Câmara Municipal, afirmou que as acusações “não têm nenhum fundo de verdade” e que têm intuito de "manchar a sua imagem e a de sua família".

A vítima, que tem uma filha de 1 ano, conta que quando chegou a festa, regada a muita cerveja e uísque, havia cerca de 15 pessoas na casa, sendo apenas uma mulher, justamente a namorada de Jean. Ela afirmou que, após ficar alguns minutos na piscina com Leandro, os dois resolveram subir até o quarto dele.

Eles estavam mantendo relação sexual quando os outros quatro suspeitos começaram a entrar. "Primeiro foi o Eder. Ele me forçou a manter relação com ele e o Leandro consentiu. Depois entrou o Guilherme, o Luciano e, por último, o Jean. Ficamos lá por cerca de uma hora, eu querendo sair e eles não deixavam", lembra.

Segundo a adolescente, eles ficaram no local por cerca de uma hora. Durante esse período, ela afirma que ouviu os suspeitos conversando sobre "seguir o esquema", o que a faz pensar que o crime foi planejado com antecedência.
Leandro negou que tenha ocorrido estupro coletivo (Foto: Sílvio Túlio/G1)

A garota diz ainda que os suspeitos caçoavam dela. "Eles faziam graça, diziam que parecia cena de filme. Eu só queria sair dali", conta. Assim que foi levada embora do local por um colega de Leandro, a adolescente foi até a delegacia para registrar uma ocorrência. Em seguida, ela foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, onde passou por exame de corpo de delito. De acordo com a polícia, um laudo comprovou o abuso.

Ela revela que está tomando medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e terá ainda que fazer um tratamento por mais três meses. "Por causa disso, fui obrigada a desmamar minha filha antes do tempo", salienta.

Ciúmes
Ao G1, Leandro, irmão de Jean, negou que tenha ocorrido um estupro coletivo na festa. Ele acredita que a garota, com quem ele afirma ter ficado quatro vezes, inventou a história motivada por ciúmes.

"Isso foi uma armadilha dela. Ela já chegou a pedir para que assumisse o relacionamento com ela, mas nunca tive essa intenção. No dia da festa, mantivemos sim uma relação sexual, mas só eu e ela. Depois que descemos, fui conversar com duas amigas minhas e ela deve ter ficado com ciúme e feito isso por vingança", afirma.

Ele afirma que a garota foi embora de sua casa rindo e que só mais tarde, após receber a ligação de uma amiga da garota, ouviu sobre a história do estupro.

O G1 não conseguiu localizar os outros três suspeitos de envolvimento no crime, Luciano Maurício, Guilherme Rodrigues e Eder Souza. O advogado Paulo Sérgio de Oliveira, responsável pela defesa dos cinco envolvidos, foi procurado, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
Conversa entre Leandro, suspeito de estupro coletivo e vítima (Foto: Arquivo pessoal)

Consequências
Em conversa com a vítima pelo aplicativo de celular Whatsapp, é possível ver que Leandro ficou preocupado com a divulgação do caso. Em um trecho, ele diz para a jovem que ela não tem "ideia das consequências" que a denúncia pode causar.

"Meu irmão pode ser espulso (sic) do cargo de vereador. Ninguém vai comprar na minha loja, pois estamos com nome de estuprador. Eu posso ser preso", diz o trecho.

Em outra conversa ele afirma: "Você vai me ferrar, pois isso pega mal para mim" e alega que a jovem "destruiu sua vida".

Investigação
Segundo o delegado Queops Barreto, responsável pelo caso, ele já ouviu 15 testemunhas do caso, entre pessoas que estavam na festa e outras que encontraram com a vítima após o suposto abuso. Ele revela que está marcado para a próxima quinta-feira (20) o depoimento de todos os suspeitos.

"Já temos o laudo do IML que aponta o abuso e as lesões. Dependendo dos depoimentos, também podemos pedir que a perícia colha material genético dos suspeitos para podermos comparar com o que foi encontrada na vítima", pontua.

O delegado explica que se ficar comprovado que o crime ocorreu, os envolvidos podem ser indiciados pelo crime de estupro. Caso sejam condenados, a pena é de 8 a 12 anos de detenção.
Queops Barreto responsável pela investigação do suposto estupro coletivo (Foto: Sílvio Túlio/G1)

AUTOR: G1/GO

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