As agressões ocorrem enquanto a idosa toma banho em um chuveiro externo, que fica nos fundos da casa. A imagem mostra que durante vários momentos, a sobrinha esfrega a vassoura no rosto e em outras partes do corpo da idosa, além dos gritos e xingamentos.
A vassoura chega a desmontar e, em alguns momentos, a mulher usa sabão em pó para lavar a tia. A agressora foi presa em flagrante.
O caso ocorreu no sábado (4), na Vila Esperança. As imagens foram entregues através de uma denúncia anônima.
Nesta segunda-feira (7), a vítima passou por uma tomografia e os exames constataram que ela teve traumatismo craniano.
Até a manhã desta terça (7), a idosa estava internada no Hospital Regional de Paranaguá.
Ela não corre o risco de morte.
O delegado responsável pelo caso, Claudimar Lucio Lugli, disse ao G1 que as denúncias dão conta de que as agressões contra a idosa eram frequentes.
O delegado responsável pelo caso, Claudimar Lucio Lugli, disse ao G1 que as denúncias dão conta de que as agressões contra a idosa eram frequentes.
A sobrinha morava com algumas crianças e era a única responsável por cuidar da tia. "Durante o depoimento, a agressora disse que a tia era moradora de rua e que ela a acolheu em casa para ajudar.
Ela justificou a violência dizendo que a tia era "pirracenta" e que fazia as necessidades fisiológicas na roupa de propósito para que ela tivesse que limpar", relatou o delegado.
"O que mais me chamou a atenção neste caso, diante de tantos que já presenciei como delegado, foi a covardia dessa mulher em agredir uma pessoa tão indefesa insistentemente e por tantos minutos. Isso é um absurdo. Uma falta de respeito sem tamanho", argumentou o delegado.
A pessoa que gravou o vídeo não quis se identificar, mas contou que precisou ter "sangue frio para conseguir filmar". "Eu pensei que se eu não fizer nada e não tomar nenhuma atitude, ela vai continuar a sofrer as agressões. O nosso fim de semana acabou ali. Depois de denunciar para a polícia, nós resolvemos pegar as nossas coisas e ir embora logo".
A agressora está presa na delegacia de Guaratuba e vai ficar à disposição da Justiça. Se for condenada, pode cumprir pena de dois a oito anos de prisão pelo crime de tortura, segundo o delegado.
"O que mais me chamou a atenção neste caso, diante de tantos que já presenciei como delegado, foi a covardia dessa mulher em agredir uma pessoa tão indefesa insistentemente e por tantos minutos. Isso é um absurdo. Uma falta de respeito sem tamanho", argumentou o delegado.
A pessoa que gravou o vídeo não quis se identificar, mas contou que precisou ter "sangue frio para conseguir filmar". "Eu pensei que se eu não fizer nada e não tomar nenhuma atitude, ela vai continuar a sofrer as agressões. O nosso fim de semana acabou ali. Depois de denunciar para a polícia, nós resolvemos pegar as nossas coisas e ir embora logo".
A agressora está presa na delegacia de Guaratuba e vai ficar à disposição da Justiça. Se for condenada, pode cumprir pena de dois a oito anos de prisão pelo crime de tortura, segundo o delegado.
Até a publicação da reportagem o advogado que representa a agressora não tinha sido localizado.
VEJA:
AUTOR: G1/PR
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