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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

SEMINÁRIO EM TIANGUÁ (CE), BUSCA DISSEMINAR CULTIVO DO MOGNO

Quando tecnicamente cultivada, esta cultura é fonte certa de rendimento FOTO: HONÓRIO BARBOSA

Tianguá. A cidade receberá na manhã de hoje, pela primeira vez, o Seminário sobre Essências Florestais - Cultura do Mogno, a ser ministrado pelo engenheiro Henrique Aragão, pioneiro na plantação de mogno para comércio na região. O seminário é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce).

O evento é gratuito e acontecerá a partir das 8h na Escola Técnica de Tianguá. Objetiva mostrar aos pequenos agricultores, associações e às cooperativas as vantagens que a cultura do mogno oferece, bem como a possibilidade da implantação dessa cultura consorciada com os cultivos de ciclo mais rápido já existentes, como feijão, milho, maracujá, mamão, mandioca, conforme explica Henrique.

"O seminário será sobre a criação de florestas comerciais produtivas, onde é possível desenvolver uma floresta de madeira nobre, mas continuando a extrair da terra o sustento. Ou seja, é ecologicamente correto e extremamente viável financeiramente", garante ele.

De acordo com Henrique Aragão, esse tipo de poupança verde é compensadora. Além do alto retorno financeiro, o cultivo auxilia o meio ambiente. "Essa é uma área que tenho muito interesse, pois é duplamente vantajosa. Há a rentabilidade do mogno e o bem que é feito à natureza", destaca ele.

"O nosso Ceará precisa muito disso, principalmente de pessoas que tenham consciência em fazer um manejo sustentável e que mantenha a floresta", diz. O investimento tem retorno em cerca de dez anos. A partir do 10º ano, cada planta dá um metro cúbico de madeira e está pronta para a comercialização", afirma ele.

"Como trabalhamos dentro de um plano de manejo sustentável, com 10 anos podemos comercializar 50% das plantas e os outros 50% com 15 anos, e cada planta dá 1,5 m³. Após o primeiro desbaste com 10 anos, replantaremos todas as plantas que foram retiradas para dar continuidade à manutenção da floresta", explica o engenheiro.

O mogno é uma madeira moderadamente pesada, bege a amarelado, de cerne castanho rosado e castanho cobre, textura média, brilho presente, fácil de ser trabalhada. Permite excelente acabamento, sendo utilizada para mobiliários de luxo, painéis, lambris, adornos, molduras e assoalhos. Isto devido ao fato de ser durável e resistente ao ataque de fungos e insetos.

Tem boa textura e facilidade de ser trabalhada e um excelente rendimento volumétrico. "Hoje, o preço no mercado externo garante um excelente retorno financeiro a quem tiver paciência de esperar o tempo certo de colher. É como na vida, que há tempo para tudo, para plantar e tempo para colher", finaliza.

A Ematerce já promoveu outras palestras sobre Essências Florestais, sendo a última em Cascavel, com a participação do professor Flávio Pereira Silva. Em sua palestra, ele explica que os maciços florestais, formados a partir de espécies de rápido crescimento, apresentam-se como alternativa para a geração de produtos sustentáveis e renováveis, no mercado madeireiro, desempenhando funções econômicas e sociais, gerando emprego e renda para os pequenos, médios e grandes produtores bem como, benefícios ambientais para toda a sociedade.

Eles constituem as principais fontes de matéria-prima para as indústrias consumidoras de madeiras e derivados (cerâmicas, fábricas de móveis, serrarias e indústrias consumidoras de lenha e carvão), contribuindo de formas efetiva para atender à demanda industrial e doméstica. São responsáveis pelo abastecimento de 25% da indústria de processamento mecânico de madeira, 31,5% da matriz energética brasileira, além de produzir óleos essenciais, resinas, produtos apícolas, sementes e frutos.

A implantação, no Nordeste do Brasil, de maciços florestais, com espécies de rápido crescimento, como a Acácia mangium, o mogno africano, dentre outras, se tecnicamente bem planejadas para usos múltiplos, apresenta-se como uma alternativa viável para aumentar a renda dos produtores rurais desta região, amortizar os custos iniciais de implantação e manutenção da floresta, melhorar o fluxo de caixa dos pequenos produtores rurais do Ceará, por meio da venda das madeiras obtidas nos cortes intermediários (desbastes), exploração de produtos não madeireiros (apícolas, forragem, tanino, sementes, etc), produzindo benefícios ambientais, rendas adicionais e promovendo a capitalização.

Mais informações
Seminário sobre Essências Florestais - Cultura do Mogno
Escola Técnica de Tianguá
CE-187, bairro Aeroporto, Tianguá Hoje, 8h30 - (88) 3671.3047

AUTOR: DN

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