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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PIVÔ DE TORTURA CONTRA A JOVEM DIZ QUE SOUBE DAS AGRESSÕES PELA IMPRENSA

'Bolinho', pivô da agressão a adolescente em Praia Grande, prestou depoimento (Foto: Rodrigo Martins/G1)

Pivô do sequestro e tortura supostamente cometidos por Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, contra uma adolescente em Praia Grande, no litoral de São Paulo, Diego da Silva Santos, o “Bolinho”, prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (2) na Delegacia da Mulher do município. O jovem alegou que não sabia das agressões sofridas pela vítima. A suspeita da polícia é que a tortura ocorreu após Elisângela descobrir que a menor estava tendo um caso com o namorado dela. Um vídeo da agressão foi publicado na internet e teve grande repercussão.

De acordo com o seu relato à Polícia Civil, “Bolinho” tomou conhecimento do assunto depois da repercussão na imprensa. “Ele não sabia o que havia acontecido. O meu cliente só ficou sabendo do ocorrido após a divulgação do vídeo na imprensa”, explica a advogada do rapaz, Tatiana Borges Mafra.
Tatuagem no braço ajudou a polícia a identificar a suspeita (Foto: Reprodução/Facebook)

Sobre a possibilidade dele ter sido contatado pela suspeita no dia do episódio, para avisar que a menor estava na sua residência, conforme está registrado no Boletim de Ocorrência do caso, “Bolinho” negou essa hipótese. “Ele diz que não tinha contato com a Elisângela desde que eles terminaram o relacionamento, no final de agosto. Segundo ele, não há nenhuma ligação da Elisângela nesse dia”, relata a delegada Rosemar Cardoso Fernandes.

Ainda durante o seu depoimento, o ex-namorado de Elisângela negou que conhecia as demais participantes da tortura contra a adolescente.

Recentemente, "Bolinho" chegou a ficar preso, acusado de uma tentativa de homicídio. No entanto, ele foi absolvido no final de agosto deste ano. O jovem ainda tem uma passagem por ligação com o tráfico de drogas, quando ainda era menor de idade.
Jovem que seria cúmplice de agressão fez desabafo na web (Foto: Reprodução/Facebook)

Desabafo
Além de Elisângela, a Polícia Civil já identificou outras duas suspeitas de participarem do sequestro e tortura da adolescente. As identidades não foram divulgadas oficialmente, para não atrapalhar as investigações. No entanto, nas redes sociais, uma das cúmplices já demonstra arrependimento pelo seu envolvimento nas agressões.

Abaixo do desabafo da cúmplice, algumas amigas mostraram apoiar a jovem. “Estou orando por vc (sic)... Te amo amiga, tudo vai acabar bem. Confia em Deus e se apegue muito a Ele nesse momento... Tenha fé q (sic) isso tudo não passará de um pesadelo. Vc (sic) se arrependeu e é isso oq (sic) importa. Deus está contigo, não duvide disso”, escreveu uma amiga. “Minha best friend, só quem te conhece sabe a pessoa maravilhosa que vc e (sic), com um coração enorme. Tenha fé em Deus que tudo vai se resolver”, completa outra pessoa.
Delegada Rosemar Cardoso Fernandes está à frente do caso (Foto: Rodrigo Martins/G1)

Depoimento deve apontar responsabilidades
Segundo a delegada Rosemar Cardoso Fernandes, da Delegacia da Mulher de Praia Grande, o depoimento de Elisângela será crucial para que se aponte com precisão o teor da participação das duas cúmplices no crime. “Com os esclarecimentos da Elisângela, podemos informar a qualificação exata das duas no caso. Por enquanto, ainda não temos esse dado completo. Sabemos que elas são amigas da agressora principal e que participaram da ação, conduzindo a jovem até o cativeiro”, diz.

Os procedimentos necessários para o inquérito já foram realizados pela vítima. Por isso, o seu advogado, Wilson Barbosa, espera pelos próximos passos da investigação policial. A prisão preventiva de Elisângela pode ser decretada ainda nesta quinta-feira (2). “Todas as providências foram tomadas, desde a elaboração do Boletim de Ocorrência até o exame de corpo de delito. Fizemos tudo e agora as autoridades vão realizar os procedimentos cabíveis. Confiamos no trabaho da polícia e acreditamos que ela vai conduzir tudo da melhor maneira possível, com rapidez”, conclui.
Histórico
A adolescente de 17 anos que foi sequestrada, torturada e espancada por outra jovem que suspeitava de uma traição do marido falou, nesta terça-feira (30), pela primeira vez sobre as agressões que sofreu. Em entrevista aoG1, a vítima, que prefere não ser identificada, admitiu ter namorado o pivô da confusão (marido da acusada). Porém, ela afirma que nunca se relacionou com ele enquanto o rapaz estava com a outra. Além das cicatrizes causadas por queimaduras de cigarro, a adolescente sofreu uma deformação no crânio. Ela conta também que tem evitado sair de casa.
Jovem torturada em Praia Grande por ciúme nega traição e relata ameaças (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Quase um mês após o caso, a adolescente resolveu buscar ajuda da polícia. "Ela não tem que fazer isso com ninguém. Não tem preço o que ela fez. Ela tem que amargar na cadeia, que é o lugar dela”, afirma a vítima. A jovem registrou um boletim de ocorrência somente nesta terça-feira (30), por medo de represálias. Na companhia do advogado Wilson Barbosa e da mãe, ela prestou depoimento na Delegacia da Mulher de Praia Grande.

O relato da vítima
A jovem relata que conheceu o rapaz em uma casa noturna. Eles começaram a sair juntos e namoraram durante um ano. Após o término do namoro, em maio, a vítima diz que apenas conversava com o ex por telefone. “Ele começou a ficar com ela. Passou uma semana e ele já foi morar com a garota. Aí passou um mês, ele começou a me ligar, a me procurar. Ela descobriu, começou a me xingar no Facebook, falar que eu era 'talarica', que ela ia me pegar, que eu era safada”, lembra.

A vítima conta que o rapaz acabou terminando o namoro. “Ela pegou e ficou com raiva. Pensou que era por minha causa. Tentou cortar os pulsos, se matar por causa dele. Aí foi até a casa da minha avó. Ela e mais duas amigas foram atrás de mim e falaram que iam me levar até ele. Eu, inocente, acreditei e fui”, conta. Ela foi levada para a casa da agressora, que trancou as portas e, na companhia de outras duas amigas, torturou a adolescente, segundo a polícia.

De acordo com a vítima, a agressora bateu em sua cabeça com uma panela de pressão e um capacete. “Ela fez eu tirar a minha roupa. Jogou vinagre e sal nas minhas partes íntimas. Me fez passar pano na casa dela, me deu chute na cara. Jogou a minha cara na parede, me jogou no chão. Ela me queimou com cigarro”, relata. A jovem acrescenta que agressora pedia para que ela confessasse a traição e a xingava de "safada e vagabunda", além de ameaçar ela e sua família. “Foi péssimo. Eu nem sei o que eu senti. Me senti sem vida”, diz.
Jovem torturada em Praia Grande, SP, registrou ocorrência da delegacia (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Repercussão de vídeo da agressão
Uma das jovens que estava na casa gravou toda a ação. O vídeo foi postado em uma rede social e o caso repercutiu na internet. Com a propagação do vídeo, a vítima sentiu as consequências na própria rotina. “Não consigo mais trabalhar. Os outros ficam me olhando na rua como se eu tivesse ficado com o marido dela, como se eu fosse a talarica, como ela diz. Tudo o que ela falou lá é exatamente o que eu não sou. Eu não sou nada disso”, afirma.

Após a agressão, uma das jovens que estava no local levou a vítima até a casa da avó, onde ela pediu ajuda aos familiares. A mãe da vítima, a funcionária pública Rosemeire Aparecida de Souza, conta que a filha chegou em casa "deformada". “Eu vi como ela estava deformada. Fiquei pensando no psicológico dela, na tortura que ela passou. Ela foi muito torturada. Foi muito difícil para mim. No momento, o que eu pensava era em cuidar da minha filha”, conta.

A menina precisou ser internada por causa dos ferimentos na cabeça e das marcas, espalhadas, principalmente, pelo rosto e braços. Rosemeire afirma que a filha já estava sendo perseguida pela agressora antes do episódio. “Ela já tinha postado [na internet] que ia pegar a minha filha e que ia postar um vídeo”, falou. Ela, assim como a filha, não conhecia a torturadora, apenas o ex-namorado. Para ela, o garoto ainda tinha sentimentos pela filha dela e esse foi o motivo da revolta da agressora.

Agressão veio à tona
O vídeo que mostra a jovem torturando a menor de idade foi publicado em uma rede social, na última segunda-feira (29), por amigos da agressora. Antes de ser removido por violar os termos de uso do Facebook, a postagem acumulou, em menos de cinco horas, mais de 50 mil compartilhamentos.

Na gravação, que tem pouco mais de um minuto, a vítima já aparece com vários ferimentos no rosto. Durante a gravação, a agressora chega a apagar, em duas oportunidades, um cigarro no rosto da menor, que é obrigada a confessar que teria saído com o marido dela enquanto leva vários socos e tapas.

AUTOR: G1/SP

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