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sábado, 18 de outubro de 2014

MÃE QUE FORJOU SEQUESTRO RESPONDERÁ POR FALSA INFORMAÇÃO DE CRIME, EM SÃO PAULO

Mãe (de preto, à direita) é abraçada logo após prestar depoimento (Foto: Natália de Oliveira/G1)
A mãe do menino de um ano e oito meses, que segundo a polícia, doou o filho a um casal e forjou o sequestro da criança, em Sorocaba (SP), irá responder em liberdade por falsa comunicação de crime. De acordo com o delegado Acácio Aparecido Leite, a mãe Kayth Monique Pereira de Souza, de 19 anos, inventou a história que contou à polícia para justificar o sumiço dele. O caso aconteceu na quarta-feira (15). A polícia esclareceu o crime e divulgou o resultado da investigação durante coletiva de imprensa, realizada na manhã desta sexta-feira (17). O menino será entregue à família do pai.

Ainda conforme a polícia, Kayth entregou o filho por livre e espontânea vontade ao casal de Bragança Paulista (SP), cidade a 145 quilômetros de distância de Sorocaba. Se comprovado que a mãe recebeu pagamento pela criança, de acordo com o Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA), ela também vai responder por promessa de menor mediante a recompensa.
Bebê foi encontrado em Bragança Paulista, a 145 km de Sorocaba (Foto: Natália de Oliveira/ G1)

O delegado José Urban Filho, da DIG, que também acompanhou o caso, informou que o casal e a mãe assinaram um documento, que foi reconhecido em cartório. "Na cabeça do casal, no pensamento deles, aquele documento seria um documento que iria regularizar uma futura adoção da criança, que foi apanhada na cidade de Sorocaba. Nós mostramos que aquele documento não tem amparo legal", diz Urban Filho. O crime ao qual a mãe vai responder na Justiça é de menor potencial ofensivo, sujeito a detenção de um a seis meses, informou Urban Filho.

O casal que estava com o menino foi ouvido durante a madrugada e liberado. "A princípio, o casal não vai responder criminalmente, mas se for comprovado o pagamento pelo menino, eles poderão ser indiciados", diz Acácio Leite. A polícia instarou um inquérito para apurar se mais alguém da família teve participação na entrega do bebê, mas, até o momento, todos negam envolvimento.

Segundo Acácio, a mãe não mostrou arrependimento de ter inventado a história. "Ela não sentiu arrependimento. Ela irá sentir isso ao decorrer do tempo, porque a ficha ainda não caiu", revelou. A entrega da criança foi combinada pela internet, durante três meses e a mãe alegou não ter condições de sustentá-lo, informou a polícia.

Investigação
Para acobertar a doação do menino, a mulher inventou a história de sequestro seguido de estupro e registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. "Desde o início estava tudo muito estranho. A história não batia, era algo meio hollywoodiano", comenta o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel.

O delegado Acácio Leite ainda explicou que eles começaram a desvendar o caso, inicialmente, porque a mãe alegava ter sido estuprada, mas não apresentava nenhum ferimento, que foi constatado pelo médico da unidade hospitalar por qual ela passou.

"A mãe não apresentou nenhum ferimento, nenhuma lesão, que deveria ter por conta da agressão no momento que ela foi puxada para dentro do carro e do estupro. Mas ela disse que 'caiu sem se machucar'", frisa o delegado Acácio, que também teve a confirmação do médico de que ela não foi submetida a uso de nenhum tipo de droga.

Durante depoimento, Kayth deu detalhes sobre o "suposto sequestro seguido de estupro", como o horário que teve o filho tirado de seus braços e, depois, quando foi vítima de agressões sexuais. "Confrontando os dados que ela falou com as mensagens registradas no celular dela, percebemos que no mesmo horário ela trocou mensagens com o casal, que até chegou a ir no estacionamento de outro supermercado da mesma marca da cidade, achando que era o local onde a criança ia ser entregue", ressalta Acácio.

Entenda o caso
O desaparecimento de um bebê de um ano e oito meses mobilizou a população de Sorocaba nas redes sociais. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a criança teria sido sequestrada na noite de quarta-feira (15), quando estava com a mãe, em um supermercado localizado no Jardim Sônia Maria.

Segundo o boletim de ocorrência, um casal que estava em um carro, abordou a mulher, ofereceu carona e ela aceitou, já que a mulher se apresentou como amiga da família e também estava indo para o supermercado. Segundo relatos da mãe à polícia, ela teria sido ameaçada pelo homem e obrigada a tomar uma bebida que a deixou dopada. Em seguida, foi abandonada em outro bairro da cidade, sem a criança e a bolsa.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a mulher afirmou ainda que, após ser abandonada, ainda estava desorientada, quando foi abordada por outro motorista, colocada à força no carro e levada para um motel, onde teria sido estuprada.

O motorista deixou a vendedora perto de um hospital particular da cidade, onde ela foi medicada. Ela também teria passado por exame de corpo de delito no hospital para comprovar o abuso sexual, mas o resultado ainda não foi divulgado.

Os funcionários do hospital que acionaram a polícia. Após atendimento à mulher, policiais registraram boletim de ocorrência como sequestro e cárcere, estupro e roubo. Após investigações, policiais da DIG encontraram o menino na noite de quinta-feira (16), em uma casa em Bragança Paulista (SP).
Menino desapareceu na quarta (15) e foi encontrada na noite de quinta-feira (16) (Foto: Natália de Oliveira/G1)

AUTOR: G1/SP

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