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sábado, 4 de outubro de 2014

MÃE E PADRASTO DE MENINA SÃO INDICIADOS PELA POLÍCIA CIVIL POR TORTURA, EM SÃO PAULO

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (3) o inquérito que investiga os maus-tratos contra uma criança que era maltratada pelo padrasto em Araçatuba (SP). 

O caso será encaminhado ao Ministério Público e, a partir de agora, os promotores vão continuar as investigações e devem intimar novamente o casal e testemunhas para definir qual será o futuro do empresário e da mãe. 

Os dois foram indiciados pelos crimes de tortura e por guardar material considerado pornográfico da criança.
Criança aparece em vídeo andando com pernas amarradas por fita adesiva (Foto: Reprodução)

Maurício Moraes Scaranello, de 35 anos, continua preso. Na manhã desta sexta-feira (3) ele foi transferido para penitenciária de Andradina (SP). No local, ele permanecerá em uma cela especial usada por detentos que correm algum tipo de risco. A polícia não descarta a possibilidade de pedir a prisão de Sara de Andrade Ferreira, de 21 anos. Ela nega ter participado dos vídeos em que a criança é maltratada.

A menina de três anos deve o passar o fim de semana inteiro em um abrigo, cuidada pelo Conselho Tutelar. A análise dos pedidos de guarda feitos pelo pai e pela avó materna leva pelo menos 10 dias.

Novos vídeos
A polícia divulgou nesta sexta-feira (3) novos vídeos da criança sendo maltratada pelo padrasto. Em um deles, ela aparece amarrada pelas pernas com fita adesiva. Maurício fala para a menina andar e ri quando ela cai no chão. Em outro vídeo o empresário grita e assusta a menina, que estava cochilando. Ele também tentar abrir à força os olhos da criança.

Outra gravação mostra a menina dormindo no carro, presa pelo cinto de segurança. Como a cabeça dela balança de um lado para o outro, por causa do movimento do carro, o padrasto brinca falando que a menina ficou com sono após tomar uísque. Desta vez, quem está filmando é a mãe da menina, a jovem Sara de Andrade Ferreira, de 21 anos.

A mãe perdeu a guarda da filha depois que que um laudo da perícia feita no computador e nos celulares do casal mostrou que ela também participava de alguns vídeos. A menina foi levada para um abrigo provisório até que o Conselho Tutelar decida com quem ela deve ficar. O pai biológico e a avó já pediram a guarda da menina, mas o processo ainda não foi analisado.

Scaranello já prestou depoimento duas vezes. Segundo informações da delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Luciana Pistori, o padrasto disse, em depoimento, que os vídeos faziam parte de uma brincadeira. “O padrasto disse que era tudo uma brincadeira e em nenhum momento ele queria judiar da criança. Acho que ele tinha consciência das atitudes que tomou", afirmou.

'Senti muita raiva'
Em entrevista à reportagem da TV TEM, Sara disse que não sabia o que o padrasto fazia com a filha. "Tudo que estão falando tem me magoado, porque ninguém conhece meu coração, as pessoas estão falando que eu sabia dos vídeos, eu não sabia de maneira nenhuma. Foi um susto pra mim, demonstra que eu não conhecia a pessoa com quem eu morava. Tudo isso está sendo um choque pra mim. 

Os vídeos têm sido um choque pra mim, procuro nem ver televisão porque isso me magoa demais."
Sara de Andrade, de 21 anos, perdeu a guarda da filha em Araçatuba (Foto: Reprodução/TV Tem)

Ela afirmou que também ficou surpresa quando viu os vídeos. "Na hora em que vi os vídeos senti muita raiva, porque até então eu confiava nele, eu deixava minha filha com ele. Nunca imaginei que isso ia acontecer, que ia vim da parte dele. O que ele fez não é certo, por mais que ele julgue que é uma brincadeira. Lógico que ele errou, ele está totalmente errado, tanto que está onde está", disse.

Scaranello foi preso na casa onde mora, em um condomínio de luxo em Araçatuba (SP). A polícia disse que a menina estava trancada sozinha dentro de um quarto e que encontrou fotos da enteada nua no celular dele.

A mãe da menina também negou que tenha havido qualquer tipo de abuso contra a filha. "Um dia, depois de dar banho na minha filha, pedi pro meu marido tirar foto dela porque o celular dele tem resolução melhor que o meu. Eu tenho certeza que as mães que ficam me julgando, me chamando disso e daquilo, eu quero saber qual mãe que nunca tirou foto da sua filha pelada assim que saiu do banho ou tirou foto da sua filha porque ela tá fazendo umas poses. 

Tá todo mundo falando que eu sou um monstro, que é um absurdo, qual mãe que nunca fez isso?", questionou.
Tapa na testa
A polícia divulgou na quinta-feira (2) novos vídeos da menina gravados pelo padrasto. Em um deles a criança chora pedindo mamadeira, mas o empresário se recusa e diz que só vai dar se ela o chamar de "papai". No outro, o empresário canta uma música e ao final dá um tapa na testa da menina.

Segundo informações da delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Luciana Pistori, o padrasto disse, em depoimento, que os vídeos faziam parte de uma brincadeira. “O padrasto disse que era tudo uma brincadeira e em nenhum momento ele queria judiar da criança. Acho que ele tinha consciência das atitudes que tomou", afirmou.

Denúncia anônima
O caso foi descoberto no dia 26, quando o empresário foi preso na casa onde mora, em um condomínio de luxo em Araçatuba (SP), após uma denúncia anônima. 

Segundo a denúncia, Scaranello usava cola de forte aderência para manter a menina sentada.
A polícia também encontrou no celular do empresário vídeos onde ele impede a criança de dormir e dá cebola à menina dizendo ser maçã.

O laudo do Instituto Médico Legal, divulgado na quarta-feira (1º), apontou que a menina teve lesões causadas por cola de alta adesão. O documento confirma o teor da denúncia que levou à prisão do empresário. Mas, em depoimento à polícia ao ser preso, ele afirmou que a existência de cola na menina era fruto de um "acidente".
O laudo traz informações detalhadas das partes do corpo da menina atingidas pela cola e atesta também que ela não sofreu nenhum tipo de abuso sexual. O resultado foi anexado ao inquérito.

Prisão mantida
Na quarta-feira, a Justiça decidiu manter o padrasto preso. O juiz que analisou o caso negou o pedido de relaxamento de prisão feito pelos advogados do acusado. Na decisão, ele já adianta que nega também a liberdade provisória. As justificativas são: preservar provas para o inquérito, preservar a criança e riscos de integração física e retaliações contra o suspeito. 

O advogado de defesa da família disse que pedirá o habeas corpus.
Maurício deu depoimento à polícia na quarta-feira (Foto: Reprodução / TV TEM)

AUTOR: G1/SP

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