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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE LIBERDADE PARA CÚMPLICE DE TORTURA, EM SÃO PAULO

Jackeline Justino de Souza é suspeita de ser cúmplice de tortura (Foto: Reprodução/Facebook)

A 2ª Vara Criminal da Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, negou o pedido de revogação da prisão temporária de Jackeline Justino de Souza, de 21 anos, suposta cúmplice de Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, suspeita de ter torturado uma adolescente. Com isso, Jackeline segue detida no 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente, também no litoral paulista.

No entanto, a advogada da suspeita, Sabrina Dantas, promete ingressar com um pedido de habeas corpus em breve. “O Ministério Público insiste na prisão dela, sob a fundamentação de que a Elisângela está foragida e que a soltura da Jackeline poderia atrapalhar uma possível acareação entre as duas, bem como a reconstituição do crime. 

Porém, vou entrar com a solicitação de habeas corpus, tendo em vista que a Jackeline se apresentou espontaneamente na delegacia”, afirmou a defensora, em entrevista ao G1.

A advogada confia na possibilidade de a sua cliente obter uma resposta positiva em relação ao pedido. “Se ela for solta, jamais se furtaria de atender às intimações da Justiça. Lembro que ela não foi presa ou recapturada. 

A Jackeline se apresentou espontaneamente para esclarecimentos na Delegacia da Mulher de Praia Grande”, completa.
Suposta cúmplice de tortura a jovem está presa no litoral de SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Elisângela, principal suspeita das agressões, continua foragida, mas a sua defesa se comprometeu a apresentá-la para depoimento nos próximos dias. Assim como Jackeline, Elisângela também tem um mandado de prisão temporária, válido por 30 dias, expedido contra si.

Jackeline nega participação
Quando foi presa, Jackeline destacou que Elisângela pediu para filmar as agressões, mas que a vítima adotou o mesmo expediente, com receio de que algo pior pudesse lhe acontecer. “Teve uma hora que a Elisângela foi na cozinha e a vítima pediu para eu gravar. Eu não tinha como pedir ajuda, pois o apartamento estava trancado. Eu insisti com a Elisângela para que parasse, que a vítima poderia morrer. Foi quando ela parou e a mandou ir embora”, comentou.

Preocupada com a repercussão do assunto, Jackeline, que havia se declarado arrependida em uma rede social, relatou as ameaças que sofreu. “Eu tinha medo de machucarem o meu filho, que tem dois anos. Muita gente falou que eu ia saber o que era dor, que iriam machucar o meu filho na minha frente. Estou angustiada. 

Eu não sou um monstro. Sinto medo”, finalizou.
Elisângela costumava postar fotos sensuais nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)

Jackeline, que está detida desde o dia 7 de outubro, já havia respondido a um outro Boletim de Ocorrência por agressão. Coincidentemente, Elisângela também esteve nesse episódio, registrado em Guarujá.

Elisângela deve se apresentar
Principal suspeita de torturar uma jovem em Praia Grande, Elisângela Fernandes Maciel ainda não se apresentou à polícia. No entanto, segundo o seu advogado, Fábio Baptista, isso deve ocorrer nos próximos dias.

Em entrevista ao G1, o defensor afirma que sua cliente não pretende se furtar das responsabilidades geradas pelo episódio. “Ela não quer fugir das suas responsabilidades, pelo contrário. Apenas queremos a chance de esclarecer os fatos”, diz Baptista.

Indagado sobre o vídeo gravado recentemente por Elisângela, no qual ela explica alguns pontos da conturbada relação com Diego da Silva Santos, o "Bolinho", pivô das agressões por conta de ciúmes da ligação dele com a vítima, o advogado destaca que a mensagem contou com o seu consentimento. 

“O vídeo foi feito com a minha aprovação, sem problema nenhum. O inquérito está em curso, mas não posso adiantar qual será a linha da defesa”, comenta.

O representante da suspeita ainda falou que realmente pretende apresentar a sua cliente nos próximos dias, para prestar depoimento na Delegacia da Mulher de Praia Grande. “Estou na dependência da delegada. Cada hora ela me liga e fala uma coisa. Estou esperando para saber o que eu faço, mas pretendo apresentá-la, sim”, encerra.
Delegada Rosemar Cardoso Fernandes investiga o caso (Foto: Rodrigo Martins/G1)

A delegada Rosemar Cardoso Fernandes e o advogado de Elisângela devem acertar em breve a data em que ela irá prestar esclarecimentos sobre o caso. No entanto, a suspeita continua sendo considerada foragida da Justiça, pois há um mandado de prisão temporária expedido contra ela.

Delegada critica versão de suspeita
Elisângela Fernandes Maciel gravou um vídeo em que explica a sua versão dos fatos pela primeira vez. A delegada Rosemar Cardoso Fernandes, que está à frente das investigações, assistiu a gravação e destacou que, na prática, as palavras da jovem pouco influenciam no caso.

Rosemar diz que, mesmo que a vítima a tivesse perseguido, tentando reatar um relacionamento com Diego da Silva Santos, o "Bolinho", não existe justificativa para as agressões. “Vi o vídeo e, na minha opinião, não muda nada no caso, pois não justifica. Ela simplesmente demonstra arrependimento. 

Mesmo que a vítima a tivesse traído, ameaçado ou xingado, nada justifica que ela faça Justiça dessa forma, com as próprias mãos. Se fosse caso de ameaça ou ofensa, ela deveria ter vindo na Delegacia da Mulher e registrado um Boletim de Ocorrência”, afirma.

A prisão temporária da principal suspeita pela tortura à adolescente de 17 anos já foi decretada. Outra suspeita, Jackeline Justino de Souza, foi presa no dia 7 de outubro por supostamente ter auxiliado Elisângela nas agressões.
Foragida gravou depoimento e postou na internet (Foto: Reprodução/DailyMotion)

Elisângela grava vídeo
A principal suspeita de torturar uma adolescente no litoral de São Paulo se manifestou pela primeira vez após o episódio. Elisângela Fernandes Maciel postou um vídeo na internet onde apresenta a sua versão dos fatos.

Durante a gravação, que tem cerca de 10 minutos, a suspeita conta como conheceu Diego da Silva Santos, o "Bolinho", pivô do que seria a traição que ocasionou todo o episódio. Segundo Elisângela, a vítima não se conformava com o fim do relacionamento com "Bolinho". 

“Conheci ele em uma semana e, na semana seguinte, nós estávamos morando juntos. Mesmo sabendo que eu estava com ele, ela postava frases de amor e as pessoas vinham comentar comigo. Ela postava que ia ficar com ele, mandava mensagem para ele. A todo momento ele me mostrava e sempre falou que ela era uma vagabunda”, diz.

Sobre as agressões, Elisângela argumenta que a sua ação se deu em grande parte por ela ter se sentido ‘provocada’ pela vítima. “Eu fui até na casa da mãe dela, conversar, para não me complicar porque ela é menor de idade. A mãe dela disse que ia dar um jeito na filha, mas não adiantou nada. Ele foi preso também, fiquei sofrendo muito tempo. 

Ela mandou carta quando ele estava preso e fez até uma tatuagem com o nome dele. Mulher nenhuma aguenta isso. A gente saiu, conversamos e ela falou que ele tinha ligado para ela. Ela falou que tinha áudio dele falando que estava solteiro. Fui na casa dela, ouvi o áudio e perguntei se ela teria coragem de mostrar para ele. 

Ela falou que sim, entrou no meu carro e foi na minha casa. Ninguém obrigou ela a entrar no carro. Eu liguei para ele na hora e falei para ele ir conversar comigo e avisei que estava com ela. Ele falou que não queria saber de p... nenhuma. Um dia antes, a gente tinha brigado porque mandaram uma mensagem anônima”, conta.

De acordo com a suspeita, a vítima teria enviado mensagens com nomes falsos, visando desestabilizar o relacionamento dos dois. “Ela tentava separar a gente de todas as formas. Nenhuma mulher tem ‘sangue de barata’. Eu fui muito apaixonada por ele, mas ele acabou com a minha vida. Ele não, ela. Agora ela está se fazendo de 'santa', de coitada”, afirma.

Para Elisângela, a jovem poderia ter evitado o episódio. “Fiquei brava com ela. Ela não se defendeu porque não quis. Bati mesmo. Bati nela porque ela é safada. Por isso que ela não tem amigas. Ela mesma postou o vídeo. 

Eu pensei que não tinha vídeo no celular dela. Fiquei com muita raiva e agi na emoção. Sei que errei. Fiquei quatro meses tendo a minha vida atormentada. Mulher nenhuma que gosta de um cara aguenta isso. Estão me julgando e tenho recebido muitas ameaças. O mundo inteiro está contra mim”, desabafa.

Apesar das acusações contra a vítima, no fim do vídeo, a suspeita se desculpa pelas agressões, com exceção ao seu ex-namorado. “Eu cortei os meus pulsos por causa dele. Quase morri. Enfiei uma faca na minha perna. 

Ele é 'moleque' e nunca assumiu a responsabilidade. Não entendi porque ele fez Boletim de Ocorrência contra mim. Ele falava que me amava, mas não assume nada. Mas peço desculpas para todo mundo, porque eu não sou uma pessoa ruim. Minha mãe está muito doente e o meu pai estava vendendo tudo para tentar me ajudar. 

O que aconteceu eu sei que tem consequência. Mas peço desculpas para ela e a mãe dela”, conclui.
Histórico
A adolescente de 17 anos que foi sequestrada, torturada e espancada por outra jovem que suspeitava de uma traição do marido falou pela primeira vez, no dia 30 de setembro, sobre as agressões que sofreu. 

Em entrevista ao G1, a vítima, que prefere não ser identificada, admitiu ter namorado o pivô da confusão (marido da acusada). Porém, ela afirma que nunca se relacionou com ele enquanto o rapaz estava com a outra. Além das cicatrizes causadas por queimaduras de cigarro, a adolescente sofreu uma deformação no crânio. 

Ela conta também que tem evitado sair de casa.
Jovem torturada em Praia Grande por ciúme nega traição e relata ameaças (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Quase um mês após o caso, a adolescente resolveu buscar ajuda da polícia. "Ela não tem que fazer isso com ninguém. Não tem preço o que ela fez. Ela tem que amargar na cadeia, que é o lugar dela”, afirma a vítima. A jovem registrou um boletim de ocorrência somente no dia 30, por medo de represálias. Na companhia do advogado Wilson Barbosa e da mãe, ela prestou depoimento na Delegacia da Mulher de Praia Grande.

O relato da vítima
A jovem relata que conheceu o rapaz em uma casa noturna. Eles começaram a sair juntos e namoraram durante um ano. Após o término do namoro, em maio, a vítima diz que apenas conversava com o ex por telefone. “Ele começou a ficar com ela. Passou uma semana e ele já foi morar com a garota. Aí passou um mês, ele começou a me ligar, a me procurar. Ela descobriu, começou a me xingar no Facebook, falar que eu era 'talarica', que ela ia me pegar, que eu era safada”, lembra.


De acordo com a vítima, a agressora bateu em sua cabeça com uma panela de pressão e um capacete. “Ela fez eu tirar a minha roupa. Jogou vinagre e sal nas minhas partes íntimas. Me fez passar pano na casa dela, me deu chute na cara. Jogou a minha cara na parede, me jogou no chão. Ela me queimou com cigarro”, relata. A jovem acrescenta que agressora pedia para que ela confessasse a traição e a xingava de "safada e vagabunda", além de ameaçar ela e sua família. “Foi péssimo. Eu nem sei o que eu senti. Me senti sem vida”, diz.A vítima conta que o rapaz acabou terminando o namoro. “Ela pegou e ficou com raiva. Pensou que era por minha causa. Tentou cortar os pulsos, se matar por causa dele. Aí foi até a casa da minha avó. Ela e mais duas amigas foram atrás de mim e falaram que iam me levar até ele. 

Eu, inocente, acreditei e fui”, conta. Ela foi levada para a casa da agressora, que trancou as portas e, na companhia de outras duas amigas, torturou a adolescente, segundo a polícia.
Jovem torturada em Praia Grande, SP, registrou ocorrência da delegacia (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Repercussão de vídeo da agressão
Uma das jovens que estava na casa gravou toda a ação. O vídeo foi postado em uma rede social e o caso repercutiu na internet. Com a propagação do vídeo, a vítima sentiu as consequências na própria rotina. “Não consigo mais trabalhar. Os outros ficam me olhando na rua como se eu tivesse ficado com o marido dela, como se eu fosse a talarica, como ela diz. Tudo o que ela falou lá é exatamente o que eu não sou. Eu não sou nada disso”, afirma.

Agressão veio à tonaApós a agressão, uma das jovens que estava no local levou a vítima até a casa da avó, onde ela pediu ajuda aos familiares. A mãe da vítima, a funcionária pública Rosemeire Aparecida de Souza, conta que a filha chegou em casa "deformada". “Eu vi como ela estava deformada. Fiquei pensando no psicológico dela, na tortura que ela passou. Ela foi muito torturada. Foi muito difícil para mim. No momento, o que eu pensava era em cuidar da minha filha”, conta.

A menina precisou ser internada por causa dos ferimentos na cabeça e das marcas, espalhadas, principalmente, pelo rosto e braços. Rosemeire afirma que a filha já estava sendo perseguida pela agressora antes do episódio. “Ela já tinha postado [na internet] que ia pegar a minha filha e que ia postar um vídeo”, falou. Ela, assim como a filha, não conhecia a torturadora, apenas o ex-namorado. Para ela, o garoto ainda tinha sentimentos pela filha dela e esse foi o motivo da revolta da agressora.

O vídeo que mostra a jovem torturando a menor de idade foi publicado em uma rede social, no dia 29 de setembro, por amigos da agressora. Antes de ser removido por violar os termos de uso do Facebook, a postagem acumulou, em menos de cinco horas, mais de 50 mil compartilhamentos.

Na gravação, que tem pouco mais de um minuto, a vítima já aparece com vários ferimentos no rosto. Durante a gravação, a agressora chega a apagar, em duas oportunidades, um cigarro no rosto da menor, que é obrigada a confessar que teria saído com o marido dela enquanto leva vários socos e tapas. O vídeo contém imagens fortes.

VEJA:

AUTOR: G1/SP

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