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sábado, 18 de outubro de 2014

JOVENS TORTURADAS DIZEM À POLÍCIA QUE AGRESSÃO DUROU 5 HORAS, EM SÃO PAULO

Vítimas de tortura em Praia Grande prestaram depoimento à polícia (Foto: Rodrigo Martins/G1)

As duas jovens que foram torturadas e tiveram os cabelos cortados em Praia Grande, no litoral de São Paulo, estiveram na tarde desta sexta-feira (17) na Delegacia da Mulher da cidade, para prestar depoimento sobre o caso. As vítimas, uma menor de idade e uma mulher de 19 anos, contaram como foi o episódio, mas saíram sem conversar com a imprensa.

A delegada Rosemar Cardoso Fernandes, responsável pelo caso, relata que ambas afirmam que o episódio todo teria durado cinco horas, e não meia hora, como algumas das suspeitas alegaram. “As duas mulheres que teriam sido traídas realmente estavam em um carro com duas amigas, quando avistaram a primeira vítima, a menor de idade. Depois, elas fizeram a adolescente levá-las até o emprego da outra vítima. De lá, elas seguiram para Praia Grande e passaram em um outro local, antes de seguirem para a casa onde as agressões ocorreram”, diz.

Na residência, as duas receberam socos, tapas e pontapés, além de terem seus cabelos cortados. Em um primeiro momento, acreditava-se que o caso tivesse ocorrido em setembro. Porém, as vítimas destacam que o crime aconteceu no começo de agosto e que chegaram a ser ameaçadas de morte. “Elas entraram na casa onde estavam as outras meninas, todas nervosas. Não foi só a tortura física, elas rasparam as sobrancelhas das vítimas, fizeram elas lavarem a louça da casa e ameaçaram levá-las para o mangue. 

Falaram que elas iriam ver”, comenta Rosemar.
Autor do vídeo prestou depoimento em Praia Grande, SP (Foto: Rodrigo Martins/G1)

Sobre a possibilidade de uma das vítimas estar grávida e ter perdido o filho, apenas o exame de corpo de delito poderá confirmar esse fato, conforme explica a delegada. “Ela estava com sintomas aparentes de gravidez. Tanto que fez uma requisição para fazer ultrassonografia e ia fazer o exame no dia em que os fatos ocorreram. Depois, ela conta que não teve coragem de procurar o pronto socorro para fazer os exames”, afirma.

Autor do vídeo
O último dos suspeitos, que teria gravado a tortura, também prestou depoimento nesta sexta-feira e declarou ter feito o vídeo atendendo ao pedido de uma das suspeitas. “Ele disse que uma amiga, que está entre as suspeitas, pediu para que ele filmasse, porque iriam fazer algo com as jovens que saíram com os maridos das outras. Ele pegou o celular dele e gravou. 

Depois, ele diz que mandou o vídeo via whatsapp para o celular dessa amiga”, conclui.
Uma das cinco suspeitas de tortura que prestaram depoimento (Foto: Rodrigo Martins/G1)

Depoimentos
Cinco suspeitas de participar das agressões às duas jovens prestaram depoimento na tarde desta quinta-feira (16) na Delegacia da Mulher, e outras duas foram ouvidas durante a manhã pela Polícia Civil. O número oficial de envolvidos no crime aumentou para nove e não mais sete, como foi divulgado no início das investigações. O local onde tudo ocorreu, uma casa no bairro Nova Mirim, também foi identificado.

A delegada Rosemar Cardoso Fernandes descreve o que foi alegado por cinco das suspeitas durante a tarde. “Elas contam que duas das suspeitas, que eram as traídas, estavam passeando de carro, com mais duas amigas, quando encontraram as duas vítimas. Foi quando elas resolveram tirar satisfação e começou uma discussão no meio da rua. Uma das suspeitas pediu para que tudo fosse resolvido dentro de uma casa. 

Houve um bate boca e elas supostamente confessaram que tinham saído com os maridos delas, e foi nesse momento que ocorreram as agressões, com socos, tapas e pontapés”, diz.
Suspeitas prestaram depoimento nesta quinta-feira (Foto: Mariane Rossi/G1)

Pela manhã
As duas suspeitas que prestaram depoimento na manhã de quinta-feira negaram participação no crime.

As mulheres chegaram na delegacia acompanhadas do advogado Marco Antonio Maia. Elas foram ouvidas sob sigilo, sem ter os dados pessoais e nomes divulgados, pela delegada Rosemar Cardoso. Elas não quiseram falar com a imprensa sobre o caso e esconderam os rostos ao saírem da delegacia.

As jovens são maiores de idade e uma delas mora em Praia Grande, enquanto a outra vive em São Vicente. Segundo o advogado delas, as duas mulheres estavam no local do crime, mas não apareceram no vídeo divulgado na internet e não participaram das agressões. “Elas negam que tenham participação nas agressões. 

Elas presenciaram, disseram que tentaram evitar que aquilo acontecesse, mas parece que saiu do controle por causa do número de pessoas na casa”, afirma Maia.
Imagens mostram duas jovens sendo torturadas em Praia Grande, SP (Foto: Reprodução/G1)

Segundo o advogado, entre vítimas, agressores e testemunhas, haveria entre 12 e 15 pessoas no local do crime. O encontro entre vítimas e agressores teria acontecido por acaso e todos teriam se dirigido a casa onde ocorreu as agressões.

Maia disse que as duas mulheres não foram intimadas e se apresentaram voluntariamente para ajudar nas investigações. Segundo ele, elas continuam à disposição da delegada para novos esclarecimentos. “Elas não são acusadas de absolutamente nada. Não se sabe sequer se vão fazer parte do inquérito. Elas estão prontas para colaborar com o caso”, ressalta.

Além das vítimas, o homem que teria filmado a tortura também é aguardado pela polícia para prestar esclarecimentos sobre a sua participação no caso.

Caso
Um novo vídeo mostrando jovens sendo agredidas e torturadas por outras mulheres, no litoral de São Paulo, foi divulgado por uma das agressoras pelas redes sociais. Assim como no caso em que Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, é suspeita de ter torturado uma adolescente, esse outro crime também foi motivado por uma suposta traição.
Imagens mostram duas jovens sendo torturadas em Praia Grande, SP (Foto: Reprodução/G1)

Dos nove supostos agressores, um é homem e seria, inclusive, o responsável pela gravação das imagens em que as jovens são espancadas e têm os cabelos cortados. Além disso, já se sabe que uma das suspeitas é menor de idade.

Segundo a delegada Rosemar Cardoso Fernandes, todos os supostos envolvidos nas agressões devem responder por formação de quadrilha, cárcere privado, sequestro e tortura.

Na gravação, um grupo de mulheres agride tanto verbal quanto fisicamente duas jovens. Elas recebem tapas, socos, são xingadas e têm o cabelo cortado. No fim do vídeo, a amiga é obrigada a agredir a outra vítima, que pede a interrupção da sequência de socos alegando estar grávida.

VEJA:

AUTOR: G1/SP

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