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terça-feira, 5 de agosto de 2014

'POR QUE ELA?', QUESTIONA FAMÍLIA DE MORTA EM GOIÁS

A família da estudante Ana Lídia Gomes, 14 anos, assassinada em um ponto de ônibus no último sábado (2), acredita que a adolescente foi mais uma das vítimas de um suposto assassino em série que estaria assustado a população de Goiânia. 

Segundo a polícia, nenhum pertence foi levado da vítima e os parentes afirmam que ela não tinha nenhuma inimizade ou envolvimento com drogas. “A gente se pergunta: por que ela? Nós não entendemos o porquê”, lamenta a avó de criação da menina, Ivone de Sousa, de 54 anos.

Desde maio, quando surgiu a informação de que existe um "serial killer" na capital, a Polícia Civil tratava o caso como um boato. No último domingo (3), a corporação voltou a afirmar que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, mas revelou, pela primeira vez, que também investigará a hipótese.

“A princípio, a gente não descarta a hipótese de um ‘serial killer’, embora as investigações apontem que não é apenas um motociclista que venha agindo dessa forma. Temos pessoas com características semelhantes, mas em motocicletas diferentes. Não podemos afirmar, mas também não podemos negar até efetuarmos a prisão desses suspeitos”, afirmou o delegado Murilo Polati, titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

O assassinato da menor aumentou a desconfiança em relação a um assassino em série devido as semelhanças dos crimes. O suspeito chega de moto, saca a arma, dispara contra a vítima e foge sem levar nada. A família de Ana Lídia acredita que todos os crimes cometidos nos últimos meses contra jovens na capital estejam interligados. “Não é coincidência. Até quando vão falar que não é [um assassino em série]?”, questiona a avó.

Ivone ainda cobra respostas das autoridades sobre os diversos crimes. “Infelizmente, um louco está nas ruas fazendo o que quer. É claro que tem a ver [os crimes uns com os outros], porque senão não tinha essa sequência de mortes. A polícia não tem pessoas especializadas para estudar e agir? Então por que não pegaram esse homem até hoje?”, cobra a mulher.

A garota morreu após ser baleada no Setor Conjunto Morada Nova. Segundo a investigação, a garota estava em um ponto de ônibus para se encontrar com a mãe, quando um homem passou pelo local em uma moto escura e efetuou três disparos na direção da vítima. Dois dos tiros atingiram o peito da menina, que morreu na hora. O suspeito fugiu logo após o crime.

Após a morte de Ana Lídia, diversas pessoas passaram a comentar sobre o assunto nas redes sociais e a pedir que as autoridades se mobilizem. Em diversos perfis, internautas colocaram fotos com símbolos e frases de luto, cobrando respostas nos casos ainda em aberto e também maior segurança na capital.
Ana Lídia Gomes foi baleada e morta em ponto de ônibus (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Investigação
De acordo com Polatti, as investigações apontam que as motocicletas usadas são de marcas e cilindradas diferentes, além das descrições físicas dos suspeitos não serem as mesmas. O delegado afirma ainda que dois casos já possuem mandado de prisão em aberto contra os suspeitos, que estão foragidos.

O delegado explica que algumas das investigações indicam crimes passionais e outras apontam envolvimento das vítimas com consumo e tráfico de drogas, mas também não dá detalhes para não comprometer os inquéritos. “Nós não descartamos também que autores venham utilizando esse modo de agir inclusive para desviar a investigação. Dessa forma, seja por crime passional ou envolvimento com tráfico esse crime vai recair para o suposto maníaco”, diz.

A Polícia Civil de Goiás anunciou que delegados do interior do estado vão reforçar a investigação de crimes em Goiânia. O objetivo é acelerar os inquéritos, dentre eles 29 casos de homicídios contra mulheres que ocorreram deste janeiro deste ano na capital. 

Não há previsão para quantos ou quando os delegados do interior começarão a trabalhar nos casos.
Após morte de Ana Maria, surgiu a suspeita de um serial killer (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Ao todo, segundo a polícia, 40 casos de homicídios contra mulheres foram registrados em Goiânia neste ano, totalizando 45 vítimas. Destes, 11 inquéritos foram solucionados até o momento.

Gravação
A suspeita de que um serial killer expressão usada para assassinos em série, estaria agindo em Goiânia, surgiu no fim do mês de maio, após uma mensagem de voz compartilhada pelo aplicativo de celular WhatsApp. Nela, uma pessoa não identificada diz que um homem já havia matado 12 mulheres na capital. No entanto, a polícia tratou o caso desde o início como boato.

A mensagem informa que o "serial killer tem uma motocicleta preta e um capacete preto” e que age, principalmente, nos setores Jardim América, Sudoeste e Nova Suíça. Além do áudio, também é compartilhada o retrato falado do suposto assassino. A imagem realmente foi elaborada pela DIH e retrata o suspeito de executar a assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, de 26 anos, na porta de uma lanchonete do Setor Bela Vista, no dia 14 de março.

O jovem que aparece na imagem é o consultor de vendas Rafael Siqueira Aleixo, de 27 anos. Ele afirmou que teve que mudar sua rotina a aparência por causa da comparação. Com medo de ser morto por justiceiros, ele procurou a Polícia Civil para denunciar a divulgação da mensagem que utiliza sua foto como sendo a do criminoso. “Não é brincadeira ser acusado de algo tão sério, nunca fiz mal a ninguém. Minha família e meus amigos estão muito preocupados. Tenho medo de morrer”, relatou o jovem em entrevista ao G1.

A montagem com a foto do perfil do Facebook de Rafael e com o retrato falado do suposto serial killer. Ele soube por meio de amigos que sua imagem estava sendo compartilhada, de forma indevida, nas redes sociais há três semanas.

Para evitar ser reconhecido, o consultor de vendas passou a cortar o cabelo muito mais baixo do que o usual e a usar óculos constantemente, pois ele está sem o acessório na fotografia. Rafael também deixou de ter vida social. “Meu pai me leva e me busca no trabalho, sendo que antes eu ia de ônibus. Só vou trabalhar e volto para casa. Tive que abdicar de sair para não ter problema, saia muito antes”, lamenta o jovem.
Rafael diz que ficou com 'medo de morrer' após ser apontado como homicida (Foto: Reprodução/ Polícia Civil)

AUTOR: G1/GO

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