Dois dos quatro mexicanos presos em penitenciária da Grande Fortaleza foram destituídos de seus cargos na delegação de Benito Juarez, no Distrito Federal do México. Ex-deputados e, até a semana passada, oficialmente ocupando cargos no governo local, Sérgio Israel Eguren Cornejo e Rafael Miguel Medina Pederzini foram substituídos por outros funcionários desde a última quinta-feira.
Presos em Fortaleza por lesão corporal grave a dois advogados cearenses, os quatro mexicanos tiveram o pedido de liberdade provisória negados pela Justiça na última quinta-feira. Detidos há seis dias, eles foram transferidos desde a última quarta-feira para Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O Ministério Público do Ceará (MPE) emitiu parecer favorável à conversão da prisão em flagrante pela preventiva pela Justiça.
Pedido
O pedido de liberdade provisória dos mexicanos foi negado pelo Juiz Antônio José de Norões Ramos, da 2ª Vara Criminal do Fórum Clóvis Beviláqua. O magistrado constatou que "pelos depoimentos de testemunhas e vítimas, que efetivamente os indiciados demonstraram intenção de não se verem responsabilizados pela Justiça Brasileira, haja vista que tentaram empreender fuga do distrito de culpa, não logrando êxito em seus desideratos por ação de populares e policiais que ali se faziam presentes".
Benito Juarez é uma das 16 delegações contidas no Distrito Federal do México, no qual se insere a Cidade do México. Jorge Romero, chefe da delegação, anunciou os outros dois nomes ao informar que o período de férias de Eguren Cornejo, preso no Ceará, esgotou-se no dia 2 de julho, tempo em que deveria voltar ao trabalho.
Segundo Jorge Romero, que deu entrevista coletiva à imprensa mexicana, disse não haver nenhuma relação com o fato de os funcionários estarem presos e sim o período de férias. Mas não soube explicar porque, sendo esse o motivo, Rafael Medina, que tem férias até o dia 20 de julho, também foi exonerado.
Repercussão
A imprensa mexicana tem avaliado que a repercussão negativa da prisão das quatro pessoas, acusadas de assédio e agressão e sendo duas delas ex-deputados e com cargos públicos, têm feito com que as próprias instituições em que trabalhavam desvinculasse a imagem deles.
AUTOR: DN
Pedido
O pedido de liberdade provisória dos mexicanos foi negado pelo Juiz Antônio José de Norões Ramos, da 2ª Vara Criminal do Fórum Clóvis Beviláqua. O magistrado constatou que "pelos depoimentos de testemunhas e vítimas, que efetivamente os indiciados demonstraram intenção de não se verem responsabilizados pela Justiça Brasileira, haja vista que tentaram empreender fuga do distrito de culpa, não logrando êxito em seus desideratos por ação de populares e policiais que ali se faziam presentes".
Benito Juarez é uma das 16 delegações contidas no Distrito Federal do México, no qual se insere a Cidade do México. Jorge Romero, chefe da delegação, anunciou os outros dois nomes ao informar que o período de férias de Eguren Cornejo, preso no Ceará, esgotou-se no dia 2 de julho, tempo em que deveria voltar ao trabalho.
Segundo Jorge Romero, que deu entrevista coletiva à imprensa mexicana, disse não haver nenhuma relação com o fato de os funcionários estarem presos e sim o período de férias. Mas não soube explicar porque, sendo esse o motivo, Rafael Medina, que tem férias até o dia 20 de julho, também foi exonerado.
Repercussão
A imprensa mexicana tem avaliado que a repercussão negativa da prisão das quatro pessoas, acusadas de assédio e agressão e sendo duas delas ex-deputados e com cargos públicos, têm feito com que as próprias instituições em que trabalhavam desvinculasse a imagem deles.
AUTOR: DN
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