VÍDEO PODE AJUDAR POLÍCIA A IDENTIFICAR SUSPEITO DE MATAR MULHER, EM SÃO PAULO

Imagens de uma câmera de segurança podeM ajudar a polícia a identificar os suspeitos de matar uma dona de casa de 38 anos, na Avenida Cupecê, no bairro de Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo, como mostrou o SPTV. Wanderleia Silva foi atingida quando voltava para casa com o filho de 5 meses no colo, na noite de domingo (13).

Às 22h, uma câmera de segurança mostrou três rapazes passando pela calçada. Segundos depois, na parte de cima do vídeo, aparece a dona de casa de 38 anos com o bebê no colo, atravessando a rua. A vítima sai do ângulo da câmera. Logo em seguida, um carro preto reduz a velocidade. Instantes depois, três rapazes saem correndo. Vizinhos relatam que nesse momento que tiros foram disparados.

De acordo com o SPTV, testemunhas contaram que os disparos foram dados por um homem que teria reagido a um assalto a cerca de 100 metros de distância do ponto em que ela estava.

Wanderleia, de 38 anos, voltava da igreja de carona com um primo. Quando se aproximou de sua casa, ela desceu do carro e atravessava a avenida quando foi baleada. O marido dela, o sindicalista Roberto Leandro Reis Silva, também voltava da igreja de moto e estava próximo do local do crime.

“Os meninos estavam a pé e foram assaltar o cara no farol. O cara reagiu ao assalto pelo que eu deduzi, porque eu escutei os tiros. Eu virei para trás e os caras estavam vindo correndo e o cara [que atirou] já estava saindo do carro. Eu estava longe, a 200 metros, não deu para ver”, afirmou.

Um morador, que pediu para não ter identificado, estranhou quando o homem que atirou saiu do carro. Ele disse ao SPTV que o suspeito estava acompanhado de uma mulher e parecia recolher projéteis que caíram no chão logo após os disparos.

Uma vizinha, após ouvir os tiros, correu para dar socorro. Quando as pessoas que passavam pelo local chegaram, ela já estava morta. "O bebê estava com o rosto no chão", disse a telefonista Talita Kelly Ferreira do Nascimento. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

AUTOR: G1/SP