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domingo, 13 de abril de 2014

RONDA DO QUARTEIRÃO VISITA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA EM FORTALEZA (CE)

O Grupo leva palavras de conforto e promessa de empenho na resolução dos casos FOTO: ALEX COSTA

Perder um ente querido para a violência gera um misto de dor e revolta. O anseio pela Justiça, muitas vezes, pode se transformar em um desejo por vingança e até levar a atitudes impensadas ou desesperadas. 

Por outro lado, receber um apoio, seja em uma palavra de conforto ou uma promessa de que o crime terá a recompensa que merece, pode trazer um pouco de alento à dor. Sob esta perspectiva, um grupo de oito policiais militares, das fileiras do Ronda do Quarteirão, tem levado esperança a quem perdeu alguém de muito valor.

O Grupo de Apoio às Vítimas de Violência (G.A.V.V.), formado em 2013, visita as famílias de vítimas da violência levando palavras de conforto, apoio e a promessa de empenho na resolução dos casos.

"É um projeto que trabalha o apoio, 72h depois do homicídio. Nós vamos visitar para tentar levar assistências às famílias enlutadas. É o Estado trazendo o mínimo de conforto em uma hora tão difícil", explicou o coronel Cláudio Mendonça, comandante do Ronda do Quarteirão.

Visitas

Dentro da filosofia da Polícia Comunitária, são cerca de sete visitas realizadas por dia, em Fortaleza e na região metropolitana. Os policiais - especialmente treinados e dedicados exclusivamente para este tipo de abordagem - vão até a residência e conversam com os parentes das vítimas. "Os policiais do G.A.V.V. Têm formação psicopedagógica para atender este tipo de situação, dando suporte psicológico, encaminhamento para assistência jurídica, para posto de saúde ou para o Centro de Apoio Psicossocial (Caps)", explicou o oficial.

O projeto, pioneiro no Brasil, é inspirado em trabalhos de sucesso semelhantes, desenvolvidos em países como o Canadá e Alemanha. "É uma abordagem cautelosa, onde mostramos interesse nas pessoas. A perspectiva é mostrar que estamos aqui. A pessoa se sente segura", declarou o comandante do Ronda.

Aproximação

O coronel reforça que, inevitavelmente, casos de homicídios são elucidados graças a essa aproximação. "As vezes, no decorrer da conversa, surge um nome, que acaba contribuindo com as investigações. Muitos homicídios podem ser elucidados graças a isso", afirmou, sem, no entanto, saber mensurar quantos casos já foram resolvidos graças às abordagens do G.A.V.V..

A meta do Ronda do Quarteirão é expandir as ações do Grupo para as regiões Norte e Sul do Estado até o final do ano. Em paralelo, a corporação trabalha a aproximação com a comunidade carente da Capital. Com a confiança dos moradores, as informações chegam mais facilmente e os homicídios podem ser elucidados.

Bárbaro

Um crime bárbaro. O homem matou a mulher e o cunhado brutalmente a facadas e fugiu, deixando atônita a família e a comunidade em que residia.

Além da dor dos parentes das vítimas, há a sensação de impunidade, uma vez que o homem permaneceu normalmente em seu dia a dia, trabalhando, como se nada tivesse acontecido.

Diante deste cenário, a presença dos policiais do G.A.V.V., visitando os familiares das vítimas, tem levado um pouco mais de confiança em um desfecho positivo para o caso. "A gente espera uma força maior para juntar com a nossa e dar um apoio. E esse apoio me fez criar uma nova esperança. Eu achava que a Polícia não ligava, e ela está aqui, dando uma esperança para a gente. A Polícia se comoveu", afirmou uma irmã das duas vítimas, atendida pelos policiais. "Prometo que, localizando o assassino de seus irmãos, iremos pessoalmente efetuar a prisão dele", garantiu o oficial.

Para os policiais que participam do projeto, a sensação é de dever cumprido. "É um sentimento gratificante pois a gente se envolve, se sensibiliza. É o sentimento de se colocar no lugar da outra pessoa. Só com a nossa presença eles já se sentem bem", diz o soldado Gilvan, um dos membros do G.A.V.V..

Já a soldado Julie, com a sensibilidade feminina, é a representação da confiança, segundo os próprios companheiros. "As pessoas normalmente se sentem à vontade comigo. Por eu ser mulher, tem sempre aquela admiração, a confiança. Dá um sentimento de reconhecimento, por saberem que a gente se importa com eles", definiu a militar.

Ostensivo

O Ronda do Quarteirão continua com seu trabalho também ostensivo nas ruas da Grande Fortaleza, ressaltou o comandante Cláudio Mendonça. Durante a última semana, de segunda a sexta-feira, mais três equipes participaram do treinamento de Ronda Tático. Agora, são 12 grupos trabalhando na Capital e na região metropolitana.

AUTOR: DN

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