Um homem, ainda não identificado, ateou fogo a um caminhão reboque na manhã desta quinta-feira (10), na Rua Sobral, no Centro de Fortaleza, e atigiu o motorista. Um vídeo mostra o momento em que o motorista é queimado e tenta apagar as chamas do próprio corpo.
O tumulto começou com a expulsão de feirantes que realizavam comércio em locais e horários proibidos pela Prefeitura de Fortaleza. O motorista rebocava veículos com mercadorias que, supostamente, pertenciam aos feirantes.
“Não deu tempo nem de abrir a porta, ele jogou o fogo dentro. Não sou nada. Trabalho nessa empresa aí. Não tenho nada a ver com isso, não sou guarda, não sou nada, trabalho só para o reboque”, disse o homem que teve queimaduras em diversas partes do corpo. As chamas foram apagadas pelos ambulantes, que afirmam desconhecer o responsável por começar o fogo.
Os vendedores afirmam ter recebido um aviso informando sobre a remoção da feira, autorizando a permanência no local até 7h. “Quando foi 6h30 eles chagaram já tomando”, disse o ambulante Antônio Rocha. “Foi muita agressão, chegaram tirando a mercadoria. Não falaram nada, nos trataram como marginais, nós somos trabalhadores”, disse o feirante Glauciano Freitas.
Revoltados com a remoção, os ambulantes protestaram na frente do Paço Municipal e bloquearam a Rua Sobral com pedras para impedir a passagem dos reboques. Foi neste momento que um homem não identificado ateou fogo ao caminhão e ao motorista de um dos veículos.
A Guarda Municipal e a Polícia Militar tentaram conter a confusão após o início do fogo. (Veja aqui)
A Guarda Municipal confirmou ainda que a remoção dos ambulantes começou às 5h. O secretário regional do Centro, Ricardo Sales, afirmou que os locais ocupados eram indevidos e, por isso, a remoção foi necessária. “Infelizmente eles não atendem as demandas em geral e ficam saindo dos locais que é permitido”, disse.
AUTOR: G1/CE
A Guarda Municipal confirmou ainda que a remoção dos ambulantes começou às 5h. O secretário regional do Centro, Ricardo Sales, afirmou que os locais ocupados eram indevidos e, por isso, a remoção foi necessária. “Infelizmente eles não atendem as demandas em geral e ficam saindo dos locais que é permitido”, disse.
AUTOR: G1/CE
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