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sábado, 5 de abril de 2014

24 PRESOS FOGEM DE PRESÍDIO E DELEGACIA; 11 SÃO RECAPTURADOS

Detentos fugiram da CPPL ao arrancar uma grade, quebrar o pergolato de ventilação e escalar uma cerca de mais de dois metros FOTO: DIVULGAÇÃO/SINDASP
Na delegacia de Antônio Bezerra, os 11 presos serraram as barras das celas e de uma grade e fugiram pulando o muro, que dá acesso à rua FOTO: ALEX COSTA
Réris Silva dos Santos, 21, é acusado de roubar e matar o padre Elvis, em julho de 2013 FOTO: DIVULGAÇÃO
Raimundo Gledson Miranda Brito, 22, também está foragido. Ele responde por crime de roubo FOTO: DIVULGAÇÃO

A Polícia ainda faz buscas por 13 dos 24 presos que fugiram de carceragens da Grande Fortaleza durante a madrugada de ontem. Dentre os 13 foragidos está Réris Silva dos Santos, 21, acusado de roubar e matar o padre Elvis Marcelino de Lima, em julho de 2013, na Praia de Iracema. 

As fugas na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) II, em Itaitinga, e no 10º DP (Antônio Bezerra), na Capital, demonstram problemas de segurança em locais que deveriam sugerir o contrário.

Na CPPL II, segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), 13 detentos fugiram ao arrancar uma grade, quebrar o pergolato de ventilação e escalar uma cerca de arames de dois metros de altura, utilizando a grade e um colchão como instrumentos para escalar. Já na delegacia, os 11 presos serraram uma barra da grade e fugiram pulando o muro, que também possui algo em torno de dois metros. Nos dois casos, o baixo efetivo policial pode ter propiciado condições para as fugas.

De acordo com a Sejus, dez agentes penitenciários e quatro policiais militares estavam de plantão na Casa de Privação na hora em que os internos fugiram. A coordenadora do Sistema Penal do Estado do Ceará, Socorro Matias, admite a carência de policiais no local no momento da fuga. 

"O número de policiais é aquém do que a gente necessita, mas de um modo geral conseguimos conter uma fuga em massa que poderia ser bem maior. No final das contas, com menos de seis horas, recapturamos 11. Uma fuga é efetivamente uma coisa que não é o que desejamos, mas temos trabalhado e conseguido minimizar", avaliou a coordenadora.

"Já repassamos para o Comando Geral da PM a necessidade de implementação de mais policias. Entendemos que, de um modo geral, o efetivo está abaixo do desejado, mas nossas providências já foram adotadas".

Segundo a coordenadora, outro problema também potencializa a possibilidade de fugas na CPPL: a superlotação. "Estamos com a CPPL acima da capacidade. Ela foi concebida para 950 e estamos com mil cento e poucos presos. Mas, dentro do que o Judiciário permite. Uma portaria estabelece um percentual de 30% a mais da capacidade. (A superlotação) facilita as ações. 

O confinamento em si alimenta essa vontade de fugir, e aí, agregado ao número de presos, resulta nestas ações", elencou.

O comandante do Batalhão de Policiamento de Guarda de Presídios, major PM Elizio, também se manifestou sobre o ocorrido. Segundo o oficial, a quantidade reduzida de policiais que estava fazendo a segurança externa não foi a principal falha que resultou na fuga dos detentos. 

No momento da ação, a iluminação era desfavorável, alguns refletores estavam queimados, o alarme e parte das câmeras de vigilância também não estavam funcionando. De acordo com o major, se estas ferramentas estivessem em perfeito estado, a fuga poderia ter sido evitada ou fugiriam menos presos.

Com relação ao aumento do quadro funcional da Polícia, o major contou que é uma necessidade em todos os setores da Segurança Pública, não só nas penitenciárias. E que, diariamente, uma média de 100 presos saem das unidades prisionais para realizar exames e participar de audiências em fóruns. 

"Sempre que um preso sai de uma unidade a Polícia tem que escoltar. Em caso de internação hospitalar, para cada detento internado são destinados dois PMs para a escolta 24h", afirmou.

O presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindasp-CE), Valdemiro Barbosa, também criticou as condições da CPPL II e o baixo efetivo policial na segurança externa. 

Barbosa alertou que, tendo em vista as condições apresentadas nas unidades prisionais, outras fugas podem acontecer a qualquer momento. "Alguma medida deve ser tomada rapidamente", salientou.

As investigações sobre a fuga na CPPL já começaram. A coordenadora do Sistema Penal aponta que, uma vez que a CPPL II abriga hoje prioritariamente réus primários, quem for identificado como responsável pela fuga será transferido para outra unidade prisional. Os recapturados serão enquadrados por dano ao patrimônio público.

10º DP

A reduzida presença de policiais também pode ter facilitado a fuga de 11 dos 17 homens mantidos encarcerados no xadrez da delegacia do bairro Antônio Bezerra. Durante a madrugada de ontem, apenas dois policiais civis estavam de plantão. O prédio, relativamente novo, deixa isolados os presos de um lado, e os policiais, de outro.

O xadrez fica praticamente de frente para a rua, o que teria facilitado a fuga, de acordo com o inspetor Gustavo Simplício, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindepol-CE). "Só havia dois policiais aqui. Não havia como eles verem o que acontecia do outro lado. 

Esse prédio é novo, mas a construção deixou os policiais de um lado e os presos do outro. Tem as câmeras, mas não é suficiente e os presos desligaram quando saíram", disse.

No entanto, a reportagem apurou que, de acordo com um relatório da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), um morador ligou informando que os presos estariam serrando as grades. Uma patrulha da PM teria ido ao local e os policiais civis teriam dito que nada estava acontecendo.

Passados cerca de 40 minutos, um novo chamado foi feito à Ciops, dessa vez para informar que os presos estavam fugindo. Um inquérito policial e um procedimento administrativo foram instaurados pela Polícia Civil para apurar as circunstâncias da fuga.

Pela manhã, os moradores da região demonstravam apreensão. "Moro aqui perto e não suporto esse temor. E se um preso desses se esconder no quintal da gente? Tenho medo, pois tenho criança. É de revoltar qualquer cidadão", disse uma moradora.

AUTOR: DN

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