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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DELEGADO DIZ QUE JÁ PODE INDICIAR PADRASTO PELA MORTE DE JOAQUIM

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que chefia a investigação sobre o desaparecimento e a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, disse na manhã desta segunda-feira (18) que já possui provas suficientes para indiciar o padrasto do garoto, o técnico em tecnologia da informação Guilherme Longo, pelos dois crimes. Longo deve participar da reconstituição do sumiço de Joaquim, prevista para acontecer ainda esta semana.

“Acredito que, com as provas que a gente tem, já é possível indiciar o Guilherme por homicídio doloso, mas ainda falta colher mais provas. Os laudos são fundamentais para que a gente tenha total noção do que aconteceu [naquela madrugada]”, afirmou o delegado, que também deve ouvir um novo depoimento do padrasto nos próximos dias.

Castro afirmou que familiares de Longo e da mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte, também devem prestar novos esclarecimentos esta semana. O objetivo é obter mais informações que sustentem a versão apresentada por Natália, de que Longo sempre foi um homem agressivo e ciumento.

“Os depoimentos que tivemos até agora desmontam a versão de que ele era uma pessoa calma. Mas isso também não leva a crer que ele tenha matado o garoto por causa disso”, disse Castro, destacando que, apesar de as provas apontarem o culpado pela morte do garoto, apenas a confissão de Longo poderá esclarecer o motivo do crime. “A motivação do crime é muito mais difícil de saber porque ninguém estava lá.”

Depoimentos contraditórios
Ainda segundo Castro, as contradições nos depoimentos da mãe e o padrasto de Joaquim comprovam que um dos dois está mentindo sobre o que de fato ocorreu na madrugada de 5 de novembro, quando Joaquim sumiu da casa onde a família morava, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto (SP).
Laudos são fundamentais para ter total noção do que aconteceu, diz delegado que chefia o caso
(Foto: Maurício Glauco/EPTV)

Em depoimento no último dia 13 de novembro, Longo afirmou que a relação entre ele e Natália Ponte era boa e só se desgastou em setembro, quando a mulher descobriu que ele havia voltado a usar drogas. Já a mãe de Joaquim diz que o relacionamento eram ruim desde o início do ano, quando o casal ficou separado por 30 dias. Natália afirma ainda que era ameaçada pelo marido e chegou a ser agredida por ele.

Guilherme Longo também relata que tinha uma boa relação e era "muito carinhoso" com o enteado. Natália, por outro lado, diz que longo tinha ciúmes dela e de Joaquim e chegou a pedir que ela deixasse a clínica em que trabalhava. O menino seria o motivo de brigas constantes entre o casal.

Outro ponto contraditório, segundo o delegado, diz respeito a quem teria ligado para a Polícia Militar na manhã do dia 5, para informar sobre o desaparecimento de Joaquim. No primeiro depoimento, Longo teria afirmado que Natália teria ligado, depois voltou atrás e disse que ele próprio ligou no 190. "Isso não é um mero detalhe, é um fato importante. Se você tivesse ligado para a polícia, você não se esqueceria. Não tem como se equivocar desse jeito."

O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, vê as contradições como "assessórios", coisas irrelevantes. Ele nega as acusações sobre o ciúme e sobre o perfil agressivo do padrasto e também que o vício em cocaína possa ter trazido algum problema psicológico ao padrasto de Joaquim. "Usar drogas não causou nenhum transtorno mental a ele."
Delegado diz que depoimentos de Guilherme Longo e Natália Ponte continuam sendo contraditórios
(Foto: Reprodução/EPTV)

Laudo do IML
O laudo do exame necroscópico realizado no corpo do menino Joaquim deve ser entregue à Polícia Civil nesta segunda-feira (18). O delegado disse que conversou informalmente com o médico que realizou a autópsia, e que o resultado não teria apontado marcas de agressão ou esganadura no corpo do garoto. Além disso, também não foi encontrado água nos pulmões, o que indicaria morte por afogamento.

Por conta disso, foram pedidas análises mais detalhadas de sangue e vísceras, que devem estar prontas entre 10 e 20 dias, e podem dar mais informações sobre a morte. "Por mais que [o laudo] não seja conclusivo, é importante para eliminar questões importantes", afirmou Castro.
O caso
Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desapareceu de dentro da casa da família, na madrugada de 5 de novembro, em Ribeirão Preto (SP). O corpo do menino foi encontrado cinco dias depois boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP), e enterrado no dia 11 de novembro, em São Joaquim da Barra (SP).

A mãe de Joaquim, Natália Ponte, e o padrasto dele, Guilherme Longo, estão presos temporariamente, suspeitos de envolvimento no sumiço e na morte da criança. Eles alegam inocência. Entretanto, o promotor que acompanha o caso, Marcus Túlio Nicolino, afirmou que a polícia e o Ministério Público continuam trabalhando com "a linha de que o assassino estava dentro da casa."

Longo e Natália negam envolvimento na morte de Joaquim. Entretanto, Natália revelou nos três depoimentos que prestou após a prisão que sofria agressões e ameaças por parte do marido, além dos ciúmes que Longo sentia do enteado. O padrasto nega as afirmações e diz que eles tinham apenas brigas corriqueiras. Nicolino disse que a realização de uma acareação entre Natália e Longo não deve acontecer nesse momento de investigações.

Desde o início das investigações, a Polícia Civil obteve imagens registradas por câmeras de segurança instaladas na rua onde fica a casa da família de Joaquim e próximo à casa do pai de Guilherme, Dimas Longo. Segundo o delegado, Dimas saiu de carro da casa dele, na madrugada do desaparecimento de Joaquim, e retornou algum tempo depois. As imagens ainda estão sendo analisadas pela polícia.

O promotor afirmou que, na semana passada, a polícia obteve um vídeo – também gravado na madrugada do sumiço do menino – que mostra um homem carregando um objeto que se parece com uma sacola grande, andando pela rua da casa da família. As imagens não foram divulgadas pela polícia, mas já foram incluídas no inquérito. A polícia aguarda ainda o resultado dos laudos toxicológicos feitos no corpo do menino.

AUTOR: G1/SP

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