Novos depoimentos estão marcados na Polícia Civil para investigar a postagem de um vídeo falso que foi divulgado na internet com o objetivo de prejudicar a candidatura à reeleição do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará, Valdetário Andrade Monteiro.
A Justiça determinou a quebra dos sigilos telefônico e eletrônico dos investigados, determinando que a Googles do Brasil fornecesse a identificação dos computadores de onde partiu a postagem da gravação.
Através desse procedimento autorizado judicialmente, as autoridades policiais identificaram os responsáveis pelo vídeo. O inquérito policial instaurado para investigar o caso, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações, havia sido encaminhado à Justiça, mas, a pedido do Ministério Público, retornou à esfera policial para a complementação da investigação, já com os nomes dos responsáveis pelo crime contra a honra do presidente.
O vídeo divulgado no fim da campanha para a presidência da OAB/CE trazia mensagem ofensiva à imagem de Valdetário Monteiro, com o objetivo claro de prejudicar sua reeleição. Por conta disso, o candidato (reeleito), através de seu advogado, Daniel Maia, ingressou com o pedido de abertura de inquérito policial. Pelo menos, duas pessoas (também advogados), já foram identificadas como supostos responsáveis pelo crime.
Depoimentos
Na próxima semana, dois advogados deverão ser ouvidos na segunda fase do inquérito, a pedido do MP. Eles foram citados como testemunhas por terem sido abordados pelos supostos autores da mensagem inverídica. Na tarde de ontem, Monteiro se posicionou sobre o assunto.
"Com o crescimento da utilização das redes sociais e das ferramentas de e-mails, novos crimes irão surgir, e a sociedade deverá ficar vigilante e atenta à punição dos novos delinquentes. Seja no meio virtual ou no real, crime é crime, e tem que ser punido", disse o presidente da Ordem.
AUTOR: DN
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