O dia foi de reuniões a portas fechadas na sede da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, após o anúncio oficial da nomeação do delegado federal Servilho Paiva como o novo titular da Pasta. Juntamente com o ex-secretário, coronel PM Francisco José Bezerra Rodrigues, o novo gestor conheceu os projetos do órgão que estão em pleno andamento. Especulações sobre mudanças nos comandos das quatro instituições vinculadas à SSPDS (Polícia Civil, PM, Corpo de Bombeiros e Perícia Forense) dominam os bastidores.
Servilho era, até a semana passada, o controlador geral de disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social e do Sistema Penitenciário do Estado. A ele cabia conduzir a equipe de controladores (corregedores) responsáveis pela apuração de crimes administrativos e penais praticados pelos integrantes dos dois setores.
Mudanças?
Até a noite passada, nenhum nome novo foi anunciado para o comando da PM, da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Perícia Forense. Por conta disso, os atuais titulares continuaram despachando normalmente em seus gabinetes. Uma solenidade será marcada, ainda para esta semana, para a posse do novo secretário, que deverá contar com a presença do governador do Estado, Cid Gomes. Ele deve saudar o coronel Bezerra e agradecer o seu empenho na Pasta.
Projetos
Entre os principais projetos que estavam sendo tocados por Bezerra no campo operacional estavam a ampliação dos efetivos militares do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) e do Comando Tático Rural (Cotar), unidade pertencente ao Batalhão de Polícia de Choque destacado para operações de combate ao crime organizado no sertão cearense.
Bezerra também preparava várias operações conjuntas entres as polícias de todos os nove Estados do Nordeste na região de divisas. Não se sabe, ainda, se o novo secretário dará continuidade a esses projetos.
Até o fim de outubro, a Polícia Militar vai receber novos 1.150 soldados que estão sendo formados pela Academia Estadual de Segurança Pública. Bezerra já havia revelado que todo esse efetivo seria destinado à Capital, mas Servilho pode fazer mudanças.
AUTOR: DN
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