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domingo, 22 de setembro de 2013

SÃO MIGUEL, 134 MORTOS EM 5 ANOS

Na última quarta-feira, um cerco da PM no São Miguel resultou na descoberta e prisão de uma quadrilha que vinha vendendo maconha e cocaína. Em poder dos suspeitos, foram encontradas armas, entre elas, uma submetralhadora FOTO: JOSÉ LEOMAR

Uma comunidade sitiada pelo medo, onde os assassinatos se tornaram uma cruel rotina por conta de uma rivalidade entre bandidos de duas facções.

Esse é o drama de quem mora no bairro Alagadiço Novo, e, mais especificamente, no Conjunto São Miguel, na Grande Messejana. A "intriga" entre os criminosos que residem das comunidades da Mangueira e do Coqueirinho tem produzido, ao longo dos últimos anos, uma sequência de mortes.

Levantamentos feitos pela Editoria de Polícia do Diário do Nordeste revela que, em cinco anos, nada menos que 134 pessoas foram mortas ali, a maioria atingida por tiros de armas de grosso calibre, como pistolas, carabinas e escopetas.

"A curto prazo, não vejo, sinceramente, um final para isso", afirma o major PM Wilson Melo, comandante do 16º BPM (Messejana), unidade responsável pelo policiamento naquela área da Capital cearense.
Os confrontos armados entre as gangues da Mangueira e do Coqueirinho têm sido constantes e, quase sempre, terminam em mortes. A intriga entre os traficantes se deve à disputa pelo território de venda de drogas FOTO: KID JÚNIOR

A semana que passou encerrou mais um capítulo de muito sangue derramado nas ruas, becos e vielas do ´São Miguel´. No balanço, quatro pessoas foram assassinadas, identificadas como Álysson Teixeira da Silva, Ibertônica Alves Teixeira e os primos Francisco André Machado e Cícero Machado da Silva.

Fuzilados

Muito embora o crime não tenha ocorrido dentro do território do ´São Miguel´, os primos André e Cícero Machado foram vítimas da intolerância entre as gangues daquela comunidade. Eles foram fuzilados quando trabalhavam como carregadores em uma loja de piscinas situada na Avenida Washington Soares. Segundo o major Wilson, o duplo homicídio teve sim relação com a tensão no bairro.
Major PM Wilson Melo, comandante do 16º Batalhão, afirma que as apreensões de armas são constantes e dezenas de bandidos já foram detidos FOTO: ALEX COSTA

Conforme o oficial, a Polícia Militar tem agido com bastante energia naquela área da cidade. "Uma prova disso, é a imensa quantidade de armas de fogo que apreendemos nesses últimos anos. Mas o que acontece é que criminosos vão sendo presos ou mortos e outros vão aparecendo para sucedê-los", explica.

O que o major fala se confirma nas recentes operações realizadas ali. Na tarde da última quarta-feira, dia em que duas pessoas foram assassinadas, policiais do 16º BPM, BPRaio e do Comando do Policiamento da Capital (CPC), cercaram e capturaram uma quadrilha de traficantes e homicidas na Rua Ozélia Pontes. O resultado foi a descoberta de drogas e armamento.

Em poder dos bandidos, os PMs encontraram cerca de 21 quilos de maconha prensada, além de uma pistola de calibre Ponto 40 (0.40) e uma metralhadora calibre 9 milímetros, de uso restrito das Forças Armadas. A origem dela ainda é desconhecida, segundo Wilson Melo.

O major explica que, além da questão da briga pelo domínio do tráfico de drogas, as gangues do Coqueirinho e da Mangueira tornaram-se rivais por pura intolerância, sem que houvesse, a princípio, um motivo aparente. Com o passar do tempo, os ânimos foram ficando, cada vez mais, exaltados.

Na pesquisa feita pela Reportagem aparecem nos registros dos crimes as ruas onde as mortes acontecem com maior frequência. São elas, Ozélia Pontes, Neném Arruda, Elza Leite Soares, Isabel Maia Silva, Lourdes Vidal e Tomaz Sampaio.

São as ruas que ficam na divisa entre as duas comunidades e onde os crimes acontecem ali com mais frequência, quando ocorrem os confrontos armados. Eles se reúnem (os gangueiros), se armam e vão afrontar o outro grupo, atirando na rua para mostrar que têm mais armas que a outra gangue.

Conforme o levantamento feito pelo jornal, os meses de janeiro e maio deste ano foram os que apresentaram maior violência no ´São Miguel´. Em cada um deles ocorreram cinco assassinatos. Destes, dois deles caracterizados como duplos homicídios.

No dia 9 de janeiro, o jovem Marcelo Tiago dos Santos e seu amigo Renato Sousa Mourão foram fuzilados, por volta das 19h30, na Rua Neném Arruda. No dia seguinte, o adolescente Francisco Antônio de Sousa, 14, decidiu ir até o local para ver onde seu primo, Renato, haviam sido assassinado. Foi até lá sozinho, e também executado.

O revide veio apenas dois dias depois, quando gangueiros armaram uma tocaia na Rua Eliseu Oriá e mataram Francisco Leonardo da Silva e Elivanda Oliveira da Silva.

AUTOR: DN

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