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terça-feira, 24 de setembro de 2013

ELIZA MATSUNAGA DEVE SER JULGADA EM 2014 POR ESQUARTEJAR MARIDO, DIZ MP

Elize e Marcos Matsunaga em foto do álbum do casal (Foto: Reprodução/ Globo News)

Elize Araújo Kitano Matsunaga, que está presa preventivamente após confessar o assassinato do marido, Marcos Matsunaga, em maio de 2012, só deverá ser julgada pelo crime em 2014. A previsão é do Ministério Público, responsável pela acusação. A Promotoria vislumbra esse julgamento para março ou abril do próximo ano.

De acordo com o promotor José Carlos Cosenzo, apesar de a Justiça já ter decidido em 15 de agosto deste ano levar a ré a júri popular, a data do julgamento só poderá ser marcada após a análise dos recursos da defesa. “Os advogados de Elize recorreram da decisão de pronúncia. Eles questionam duas das três qualificadoras que ela responde no homicídio”, afirmou o promotor José Carlos Cosenzo na segunda-feira (23) ao G1.

A bacharel em direito responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Os defensores de Elize discordam, no entanto, que ela tenha agido com torpeza (vingança) e crueldade (o empresário estaria vivo quando foi esquartejado) ao matar Marcos.

Por esse motivo, em 4 de setembro entraram no Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP) com uma solicitação, chamada de “razões de recurso em sentido estrito”. Ao todo, são 105 páginas alegando que Elize atirou em direção ao diretor executivo da Yoki porque foi agredida por ele quando descobriu que era traída. E que esse disparo que atingiu a cabeça de Marcos foi fatal. Em seguida, ela cortou o corpo, colocou em malas e as jogou na Grande SP.

“Ela não premeditou o crime como diz a acusação. Ela não quis se vingar do marido porque ele a traiu. Ela não quis ficar com o dinheiro dele. Ela também não o cortou quando ele estava vivo”, disse o advogado de Elize, Luciano Santoro. “Ela pegou a arma e disparou movida por forte emoção depois de Marcos ter batido na cara dela”.

O objetivo da defesa da ré é que os desembargadores do TJ-SP aceitem seu recurso e Elize possa ser julgada pelo homicídio que impossibilitou a defesa da vítima (atirou a curta distância).
Questionado sobre o tempo que essas solicitações iriam demorar para serem apreciadas pelo tribunal, Santoro respondeu que, por causa dos recursos, o júri não irá ocorrer neste ano. “Mas do ano vem não passa. Será no ano que vem. Também quero que o julgamento ocorra tão logo até porque minha cliente está presa. Mas não posso deixar de argumentar quando a estão acusando de algo que ela não fez”, disse o advogado.

A decisão de levar Elize a júri foi do juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri de São Paulo. Ela é acusada pelo Ministério Público de matar e esquartejar o diretor executivo da Yoki, com quem era casada, e por ocultação de cadáver. O crime ocorreu em 19 de maio de 2012.

Laudo da exumação
O laudo da exumação do corpo de Marcos, divulgado com exclusividade pelo G1, em abril, foi inconclusivo sobre o instante em que o executivo foi morto. A única certeza do documento é de que o disparo foi feito a uma distância de 40 centímetros. As dúvidas sobre o restante do seu teor levam a distintas interpretações.

Para a Promotoria, por exemplo, o exame indica que Marcos foi morto com crueldade: ainda estaria vivo enquanto era esquartejado. Os defensores da ré dão outra versão sobre o documento: ele morreu logo após o disparo.

No entendimento da acusação, Elize premeditou o crime, queria o dinheiro do seguro de vida e da herança de Marcos, e atirou nele e o decapitou quando ele ainda estava vivo. A defesa discorda, alega que Elize só atirou porque foi agredida por Marcos quando descobriu que era traída pelo marido.

Exumação
A exumação no corpo de Marcos foi realizada no dia 12 de março por determinação da Justiça, após pedido feito pela defesa de Elize para uma nova perícia no cadáver. Os advogados haviam solicitado o novo exame para a Polícia Técnico-Científica determinar o momento exato da morte. Os defensores contestavam o laudo anterior, do Instituto Médico-Legal (IML), que informava que Marcos ainda estava vivo quando foi decapitado.

Esse documento da exumação, no entanto, continua repleto de informações contraditórias, que deixam dúvidas quanto ao instante em que o empresário foi morto. Informou, por exemplo, que o executivo ficou inconsciente após o disparo, mas não determinou se ele estava vivo durante o esquartejamento.

O laudo da exumação tinha informado ainda que o avançado estado de putrefação do corpo comprometeu avaliações de quesitos que apontariam se ele apresentava reações vitais ao ser esquartejado. Apesar disso, exame microscópico realizado pelo Núcleo de Anatomia Patológica do IML, anexado ao mesmo laudo, não encontrou sinais vitais nas cinco amostras do cadáver analisadas.

Crime
Marcos Matsunaga foi morto e esquartejado no dia 19 de maio de 2012, aos 42 anos. Ele era sócio da empresa alimentícia Yoki. Elize, atualmente com 31 anos, está presa na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A filha do casal está sob a guarda dos avós paternos. Desde que foi presa a ré não pôde ver a criança.

De acordo com a bacharel, o esquartejamento ocorreu no quarto de hóspedes da cobertura do prédio onde o casal morava com a filha na capital paulista. Após cortar o corpo, os pedaços foram colocados em três malas, jogadas em Cotia, na Grande São Paulo. As partes foram encontradas sem as malas, embaladas em sacos plásticos.

Elize também é acusada de ocultação de cadáver, por ter abandonado os membros, o tronco e a cabeça do marido em pontos diferentes da Estrada dos Pires, na Grande São Paulo. A Polícia Civil ainda investiga se ela teve a ajuda de outra pessoa para cometer o crime. Exame de DNA mostrou sangue de outro homem no quarto de Marcos.


AUTOR: G1/SP

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