A idosa já tinha sofrido um AVC, era cadeirante e não conseguia se comunicar com clareza. A principal suspeita, que está foragida, é uma mulher que trabalhava há seis meses como cuidadora na casa da vítima.
“Minha tia chegou em casa e encontrou minha avó chorando. Ela contou que a cuidadora a havia machucado. Minha tia falou com a cuidadora e ela disse que esqueceu minha avó no banho quente, mas depois contou outra história pro meu tio. Meu tio, irritado, expulsou a cuidadora de casa e só quando levamos minha avó ao médico que percebemos a gravidade do caso. Um médico que a atendeu nos disse que a água quente atingiu os tímpanos e também cegou um olho da minha avó”, contou Fabiano Silva, neto da vítima.
A polícia, então, intimou a suspeita Kati Giane Rodrigues Simão, de 40 anos, a depor sobre o caso, mas ela fugiu após o crime. Um mandado de prisão temporária contra Kati Giane foi expedido desde o dia 29 de junho. Ela é considerada foragida.
“O inquérito policial está concluído. A informação que a polícia tem é que a suspeita saiu da cidade no dia seguinte ao crime. Agora, a polícia investiga para onde ela foi. Sabemos que antes do crime ela já morou em São Paulo, no Rio Grande do Sul e até no Nordeste”, informou o delegado Paulo Pires, delegado adjunto da 134ª Delegacia de Campos.
Cuidadora já tinha histórico de violência
Segundo Paulo Pires, as investigações apontaram que a cuidadora já tem um histórico violento em casas de outras pessoas onde trabalhou. O delegado afirmou também que nesses casos a falta de uma denúncia formal prejudica os trabalhos da polícia.
“Já ouvimos várias pessoas que tiveram contato com a Kati Giane e, pelos relatos de gente que já trabalhou com ela, pudemos confirmar a personalidade violenta da suspeita. Temos um relato onde ela já teria ameaçado colocar veneno na comida de uma pessoa para quem ela já trabalhou e teve outro caso de suspeita de envenenamento também”, comentou o delegado adjunto.
Após a liberação do corpo, o velório da idosa será na Capela São Pedro, no Cemitério do Caju, em Campos. O enterro vai ser neste sábado (13) também no Cemitério do Caju, mas a hora ainda não foi definida.
Denúncia - Quem tiver informações sobre Kati Giane pode ligar, sem precisar se identificar, para o telefone (22) 2724-1580.
AUTOR: G1/RJ
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