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terça-feira, 23 de julho de 2013

BIANCA 'TINHA NOJO' DO CUNHADO, DIZ MÃE SOBRE A FILHA EM JÚRI

Marta Maria Ribeiro, mãe de Bianca Consoli, disse em seu depoimento durante o julgamento do motoboy Sandro Dota, nesta terça-feira (23), que a filha “tinha nojo” do cunhado. O júri cmeçou por volta das 15h, no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Bianca Consoli, então com 19 anos, foi morta por asfixia em setembro de 2011.

A mãe dela foi a primeira a falar ao júri. O depoimento dela durou duas horas e trinta e oito minutos. Ela chorou ao lembrar do momento em que encontrou a filha morta. "A primeira imagem que vi foi minha filha jogada no chão com a cabeça virada de lado. Pensei que ela tinha caído. O pescoço estava rígido e a cabeça estava dura", afirmou. "Saí desesperada e pedi a um vizinho que fizesse massagem cardíaca nela. Quando ele fez a massagem, saiu uma sacola plástica da boca dela", contou.

Bianca foi apontada pela mãe como uma jovem responsável e trabalhadora e que dizia reservadamente que ela não gostava do cunhado. "Ela falava para mim várias vezes que sentia nojo dele", disse, em seu depoimento.

A mãe de Bianca afirmou que ouviu de uma amiga de infância da vítima que Sandro a assediava. Essa amiga de Bianca, testemunha protegida, desistiu de depor nesta terça-feira e alegou ter sido ameaçada por telefone por Sandro, que está preso.

Sandro Dota era marido da irmã de Bianca, Daiana Ribeiro Consoli. Daiana o conheceu ao visitar o marido, internado em uma clínica para dependentes de drogas. Ao saber do relacionamento entre Sandro e Daiana, o marido de Daiana se matou.

A mãe de Bianca disse que a enteada de Sandro, de seis anos, disse, após o crime, que ele a observava tomando banho. Ela também apontou que ele não gostava de ser contrariado e que deu cavalo-de-pau em sua moto em frente a uma loja da família quando certa vez Daiana separou-se dele para ficar com o primeiro marido.

A mãe de Bianca disse que só passou a acreditar na culpa de Sandro após a perícia na calça que ele usava no dia do crime. Ela disse que notou o sumiço de uma chave da casa dias antes do assassinato. Marta relatou ainda que sua filha, Daiana, mulher de Sandro, havia pedido emprestada uma chave para acesso à área de serviço, que ela usava para estender roupas para secar. E afirmou que o marido da avó da vítima, um eletricista, trabalhava na casa naquela semana.

Delegada
A segunda testemunha a depor nesta terça-feira foi a delegada Gisele Aparecida Capelo Lelo, primeira a presidir o inquérito. Ela relatou ter ouvido de uma testemunha o relato de que Sandro se insinuava para a cunhada e chegou a dizer para ela a frase "Ai se eu te pego." Vestido de blusa preta e calça marrom, Sandro assiste ao depoimento mantendo-se com a coluna alinhada ao encosto da cadeira e movimentando os lábios constantemente.

Chamada a falar pela defesa do réu, a delegada disse que indiciaria Sandro mesmo sem o exame de DNA, primeiro por causa do comportamento agressivo dele e depois, pelo fato de ser mulherengo.

Também disse que havia motivo para o crime, porque tinha interesse em Bianca, que nunca correspondeu ao assédio e tinha medo de que a família descobrisse. Segundo a delegada, ante aos antecedentes criminais de Sandro, preso anteriormente por furto, cogitou-se a hipótese de que o crime fosse patrimonial, o que não se confirmou.

Maurício Vestyik, investigador de polícia, começou a ser ouvido por volta das 20h10 desta terça-feira. "Os demais suspeitos apresentaram álibis plausíveis, menos o Sandro", declarou o policial civil, perante o júri.

Julgamento
O julgamento acontece quase dois anos após Bianca ser assassinada na casa onde morava, na Zona Leste de São Paulo. A estudante foi encontrada com um saco na boca e sinais de agressão pelo corpo. Segundo a perícia, ela tentou se defender com as mãos, mas foi imobilizada.

O Ministério Público sustenta que Dota matou Bianca porque ela não quis fazer sexo com ele. O réu, que está preso preventivamente, nega o crime. Dota será julgado por um júri formado por quatro homens e três mulheres.

Daiana Consoli, 29 anos, irá depor contra o ex-marido para "desmascará-lo". Ela afirma que por três meses acreditou na inocência do motoboy, que só a procurou após ser preso.

“A primeira coisa que me fez acreditar que era o Sandro foi o advogado dele, que disse que não havia chances porque tudo havia sido provado. O Sandro nunca vai confessar. Ele é psicopata. Acredita na própria mentira dele”.
Mãe de Bianca diz acreditar 100% na polícia (Foto: Roney Domingos/G1)

A mãe de Dota, Hilda Soares da Costa, diz que o filho é inocente. “Acredito na inocência do meu filho. O meu coração me diz que meu filho é inocente”. O advogado Ricardo Martins afirma que seu cliente é inocente e que Bianca não foi estuprada. "A acusação deu um tiro no pé porque tentou vincular Sandro Dota ao homicídio dizendo que a motivação para o crime seria o estupro, mas nós temos uma perita experiente que subscreveu um documento que diz que não tem elementos de forma categórica para se afirmar que houve estupro”, diz Martins.

Júri
O júri é presidido pela juíza Fernanda Afonso de Almeida, da 4ª Vara do Júri. A magistrada reservou o local até sábado (27), mas a previsão é que o júri popular dure até três dias. Dezessete testemunhas foram arroladas - sete pela acusação, sete da defesa, duas comuns às partes e três do juízo. Serão chamados parentes da vítima e do réu, além de policiais civis e peritos que investigaram Dota e o apontaram como o assassino de Bianca.
Hilda, mãe de Dota, acredita na inocência do filho (Foto: Roney Domingos/G1)

Pela ordem são ouvidas primeiro as testemunhas chamadas pelo Ministério Público e depois as solicitadas pelo defensor do acusado. Após essa etapa, ocorrerá o interrogatório do réu. Em seguida, terá início a fase dos debates entre o promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior e o advogado Ricardo Martins de São José Júnior, com uma hora e meia de fala para cada um. Outro advogado, Cristiano Medina da Rocha, que defende os interesses da família de Bianca, também poderá falar como assistente da acusação. Em caso de réplica e tréplica, será acrescida mais uma hora.

Na sequência dos atos, os jurados se reúnem numa sala secreta para votar se o acusado é culpado ou inocente e se deverá ser condenado ou absolvido pelos crimes atribuídos a ele. Após a contagem dos votos, a juíza dará a sentença de condenação ou absolvição. No primeiro caso, caberá a ela estipular a pena.

O motoboy está preso preventivamente desde 12 de dezembro daquele ano à espera do julgamento. Atualmente com 42 anos, segue detido na Penitenciária 2 de Tremembé, interior de São Paulo. Ele responde por homicídio triplamente qualificado (por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e estupro.

AUTOR: G1/SP

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