No Estado de Goiás a Polícia capturou o maior número de suspeitos de integrar a organização criminosa. No Ceará, foi cumprido um mandado de prisão FOTO: DIVULGAÇÃO
Uma operação da Polícia Federal (PF) de combate a roubo de cargas intitulada ´Piratas do Asfalto´ cumpriu 25 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão, na manhã de ontem, em, pelo menos, sete estados brasileiros. No Ceará, um mandado de prisão foi cumprido. As diligências se estenderam por Goiás, Bahia, Minas Gerais, Pará, Tocantins e São Paulo. Cerca de 200 policiais participaram da ação de repressão ao crime.
Uma operação da Polícia Federal (PF) de combate a roubo de cargas intitulada ´Piratas do Asfalto´ cumpriu 25 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão, na manhã de ontem, em, pelo menos, sete estados brasileiros. No Ceará, um mandado de prisão foi cumprido. As diligências se estenderam por Goiás, Bahia, Minas Gerais, Pará, Tocantins e São Paulo. Cerca de 200 policiais participaram da ação de repressão ao crime.
A organização criminosa é especializada em roubos a cargas nas estradas brasileiras e foi identificada após as investigações que tiveram início no mês de fevereiro de 2012. O bando, segundo a PF, agiu também em estradas do Ceará. A Polícia Federal acredita que, durante o período de atuação, a quadrilha tenha causado um prejuízo de aproximadamente R$ 50 milhões a diversas empresas e administradoras de seguros.
Organização
As abordagens criminosas aconteciam de forma violenta e o grupo atacava os caminhões ainda em movimento. Durante as emboscadas, os motoristas eram sequestrados e a quadrilha ainda tinha como cúmplices alguns caminhoneiros que desviavam as cargas para, em seguida, registrar Boletins de Ocorrência (B.O.) comunicando falsos assaltos.
Organização
As abordagens criminosas aconteciam de forma violenta e o grupo atacava os caminhões ainda em movimento. Durante as emboscadas, os motoristas eram sequestrados e a quadrilha ainda tinha como cúmplices alguns caminhoneiros que desviavam as cargas para, em seguida, registrar Boletins de Ocorrência (B.O.) comunicando falsos assaltos.
Em Minas Gerais, por exemplo, um ex-policial civil foi detido. O homem trabalhava como caminhoneiro e integrava o esquema de roubos.
A Polícia Federal do Ceará não divulgou o nome do detido neste Estado nem o Município onde foi cumprido o mandado judicial de prisão.
Existe a suspeita de que funcionários de empresas de monitoramento e segurança eletrônica também integravam a quadrilha. A organização criminosa usava bloqueadores de celulares de alta potência para evitar o rastreamento de caminhões e das cargas roubadas. Foram monitorados 17 casos de roubos e furtos de cargas, que chegaram a ser avaliadas em R$ 1 milhão.
Os acusados roubavam, preferencialmente, cargas de alimentos, eletrônicos e materiais de construção. Foram recuperados R$ 3,6 milhões somente em máquinas agrícolas e 12 pessoas foram presas em flagrante no período das apreensões e, em seguida, liberadas. Com a operação deflagrada, novos mandados de prisão cautelares foram expedidos para essas pessoas.
Os principais crimes da investigação são de furto qualificado, roubo, receptação qualificada e falsa comunicação de crime. Já o nome da operação se refere à atuação da quadrilha, que lembra a ação de piratas.
Balanço
Segundo informações da Polícia Federal em Goiás, o Ceará foi o Estado com o menor número de mandados de prisão cumpridos, com apenas um caso.
Já Goiás, foi o Estado com maior número de prisões, somando 13, seguido pelo Pará, com cinco; e São Paulo, com seis. O restante foi executado em noutros Estados. Alguns integrantes da organização criminosa continuam foragidos.
A Polícia Federal do Ceará não divulgou o nome do detido neste Estado nem o Município onde foi cumprido o mandado judicial de prisão.
Existe a suspeita de que funcionários de empresas de monitoramento e segurança eletrônica também integravam a quadrilha. A organização criminosa usava bloqueadores de celulares de alta potência para evitar o rastreamento de caminhões e das cargas roubadas. Foram monitorados 17 casos de roubos e furtos de cargas, que chegaram a ser avaliadas em R$ 1 milhão.
Os acusados roubavam, preferencialmente, cargas de alimentos, eletrônicos e materiais de construção. Foram recuperados R$ 3,6 milhões somente em máquinas agrícolas e 12 pessoas foram presas em flagrante no período das apreensões e, em seguida, liberadas. Com a operação deflagrada, novos mandados de prisão cautelares foram expedidos para essas pessoas.
Os principais crimes da investigação são de furto qualificado, roubo, receptação qualificada e falsa comunicação de crime. Já o nome da operação se refere à atuação da quadrilha, que lembra a ação de piratas.
Balanço
Segundo informações da Polícia Federal em Goiás, o Ceará foi o Estado com o menor número de mandados de prisão cumpridos, com apenas um caso.
Já Goiás, foi o Estado com maior número de prisões, somando 13, seguido pelo Pará, com cinco; e São Paulo, com seis. O restante foi executado em noutros Estados. Alguns integrantes da organização criminosa continuam foragidos.
AUTOR: DN
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