Delegado Romério Moreira de Almeida, titular da DRF, afirma que câmeras podem identificar os responsáveis pelo ataque ao banco FOTO: KIKO SILVA
O caso de explosão na agência do Bradesco de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, ocorrido na tarde do último domingo, está próximo de ser elucidado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
O delegado Romério Almeida explicou que a intenção dos criminosos não seria de extraviar o caixa eletrônico, mas aplicar um golpe contra a agência. A Polícia desconfiou da ação dos bandidos, que não levaram o dinheiro e a Perícia constatou que 23 envelopes de depósito estavam sem dinheiro, mas com um plástico que facilita a combustão durante uma explosão.
"Foram 23 depósitos em 11 contas e as pessoas não voltaram para pegar o dinheiro". O golpe consiste no reembolso do dinheiro queimado, nas contas onde os depósitos foram supostamente efetuados. Neste caso, o banco pagaria R$ 140 mil em depósitos que nunca existiram. Outro caso semelhante ocorreu no bairro José Walter, em Fortaleza, após a explosão de sete caixas eletrônicos, no dia 27 de dezembro de 2012. Havia depósitos fraudulentos em 20 contas diferentes, que somavam R$ 248 mil. O delegado afirma que a diferença entre os casos foi o uso de explosivos na Capital e o uso de gasolina na Pacatuba.
Apesar das ações diferentes, Romério acredita que um mesmo grupo tenha praticado os dois golpes. As imagens das câmeras de segurança que flagraram as ações devem ser utilizadas para saber se os integrantes da quadrilha são os mesmos e foi solicitada à Justiça a quebra do sigilo bancário dos depósitos, mas já foi constatado o uso de contas repetidas "Será solicitada a prisão preventiva de todos os envolvidos", ressaltou.
AUTOR: DN
O caso de explosão na agência do Bradesco de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, ocorrido na tarde do último domingo, está próximo de ser elucidado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
O delegado Romério Almeida explicou que a intenção dos criminosos não seria de extraviar o caixa eletrônico, mas aplicar um golpe contra a agência. A Polícia desconfiou da ação dos bandidos, que não levaram o dinheiro e a Perícia constatou que 23 envelopes de depósito estavam sem dinheiro, mas com um plástico que facilita a combustão durante uma explosão.
"Foram 23 depósitos em 11 contas e as pessoas não voltaram para pegar o dinheiro". O golpe consiste no reembolso do dinheiro queimado, nas contas onde os depósitos foram supostamente efetuados. Neste caso, o banco pagaria R$ 140 mil em depósitos que nunca existiram. Outro caso semelhante ocorreu no bairro José Walter, em Fortaleza, após a explosão de sete caixas eletrônicos, no dia 27 de dezembro de 2012. Havia depósitos fraudulentos em 20 contas diferentes, que somavam R$ 248 mil. O delegado afirma que a diferença entre os casos foi o uso de explosivos na Capital e o uso de gasolina na Pacatuba.
Apesar das ações diferentes, Romério acredita que um mesmo grupo tenha praticado os dois golpes. As imagens das câmeras de segurança que flagraram as ações devem ser utilizadas para saber se os integrantes da quadrilha são os mesmos e foi solicitada à Justiça a quebra do sigilo bancário dos depósitos, mas já foi constatado o uso de contas repetidas "Será solicitada a prisão preventiva de todos os envolvidos", ressaltou.
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