Daniel Oliveira, 33, técnico em segurança do trabalho, foi preso pelos policiais cearenses FOTO: DIVULGAÇÃO
Chegou ao fim o mistério em torno do desaparecimento da estudante cearense Larissa Gadelha de Sousa, 14, que sumiu da casa dos pais, no Município de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza (49Km da Capital), na manhã do último dia 19 de fevereiro. Policiais cearenses localizaram a garota e seu raptor, na manhã de ontem, na cidade portuária de Paranaguá, no Interior do Estado do Paraná (97Km de Curitiba). O suspeito está preso.
O trabalho de investigação policial foi realizado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), através de suas coordenadorias de Inteligência (Coin) e de Operações Policiais (Copol), com o apoio da Polícia Civil. Por ordem expressa do secretário da Segurança, Francisco José Bezerra, a equipe rastreou o paradeiro do raptor através da internet e conseguiu localizá-lo.
Exploração
Larissa foi encontrada em situação de cárcere privado, aprisionada no quarto do pavimento superior de uma casa no bairro São João, nas margens da BR-277, em Paranaguá.
Era por volta de 7 horas de ontem, quando o diretor da Copol, delegado Andrade Júnior; e o chefe da Coin, major Cícero Henrique Bezerra, com o apoio de policiais paranaenses, cercaram a casa onde o técnico em segurança do trabalho Daniel Oliveira, 33, mantinha a garota aprisionada.
"Encontramos a menina despida, dentro do quarto", contou o delegado Andrade Júnior. O acusado não reagiu á prisão. Em seguida, a Polícia acionou o Conselho Tutelar da cidade para dar assistência a estudante. Segundo os policiais, a garota estava sendo submetida à exploração sexual. O acusado fazia fotografias e também filmava a adolescente e vendia as imagens através da internet. A casa pertence a familiares dele.
Encaminhado à delegacia de Polícia, Daniel Oliveira confessou o crime. "Apreendemos o computador com todo o material pornográfico que ele gravava para vender na internet", completou o diretor da Coin, major Henrique à Reportagem.
Nas investigações, a Polícia descobriu que a estudante conheceu Daniel Oliveira através do Facebook. Ele usou nome falso para atraí-la. Depois de muitos diálogos na rede social, conseguiu convencê-la a fugirem juntos. Do paraná, ele veio para o Ceará e seguiu até Pacajus.
Chegou ao fim o mistério em torno do desaparecimento da estudante cearense Larissa Gadelha de Sousa, 14, que sumiu da casa dos pais, no Município de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza (49Km da Capital), na manhã do último dia 19 de fevereiro. Policiais cearenses localizaram a garota e seu raptor, na manhã de ontem, na cidade portuária de Paranaguá, no Interior do Estado do Paraná (97Km de Curitiba). O suspeito está preso.
O trabalho de investigação policial foi realizado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), através de suas coordenadorias de Inteligência (Coin) e de Operações Policiais (Copol), com o apoio da Polícia Civil. Por ordem expressa do secretário da Segurança, Francisco José Bezerra, a equipe rastreou o paradeiro do raptor através da internet e conseguiu localizá-lo.
Exploração
Larissa foi encontrada em situação de cárcere privado, aprisionada no quarto do pavimento superior de uma casa no bairro São João, nas margens da BR-277, em Paranaguá.
Era por volta de 7 horas de ontem, quando o diretor da Copol, delegado Andrade Júnior; e o chefe da Coin, major Cícero Henrique Bezerra, com o apoio de policiais paranaenses, cercaram a casa onde o técnico em segurança do trabalho Daniel Oliveira, 33, mantinha a garota aprisionada.
"Encontramos a menina despida, dentro do quarto", contou o delegado Andrade Júnior. O acusado não reagiu á prisão. Em seguida, a Polícia acionou o Conselho Tutelar da cidade para dar assistência a estudante. Segundo os policiais, a garota estava sendo submetida à exploração sexual. O acusado fazia fotografias e também filmava a adolescente e vendia as imagens através da internet. A casa pertence a familiares dele.
Encaminhado à delegacia de Polícia, Daniel Oliveira confessou o crime. "Apreendemos o computador com todo o material pornográfico que ele gravava para vender na internet", completou o diretor da Coin, major Henrique à Reportagem.
Nas investigações, a Polícia descobriu que a estudante conheceu Daniel Oliveira através do Facebook. Ele usou nome falso para atraí-la. Depois de muitos diálogos na rede social, conseguiu convencê-la a fugirem juntos. Do paraná, ele veio para o Ceará e seguiu até Pacajus.
Delegado Andrade Júnior, da Copol, seguiu o roteiro do raptor através de um rastreamento FOTO: FABIANE DE PAULA
Na manhã do dia 19 de fevereiro último, Larissa saiu de casa normalmente, como fazia todos os dias, para ir à escola. Mas, levou na mochila algumas roupas extras. Mesmo fardada, teve o encontro com o raptor na porta do Colégio Senador Virgílio Távora, no bairro Croatá II, em Pacajus, e de lá seguiu com Daniel para Fortaleza em uma van.
Pousada e voo
Já na Capital cearense, ele conseguiu se hospedar com a garota em uma pousada nas proximidades do Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, no bairro de Fátima; e, no dia seguinte, os dois embarcaram em um voo com destino ao Rio de Janeiro. Da capital fluminense, seguiram para Curitiba e, de lá, chegaram, de ônibus, a Paranaguá.
As autoridades descobriram que as ações criminosas do pedófilo vinham sendo praticadas há, pelo menos, um ano. Há alguns meses, ele teria feito o mesmo com uma estudante residente em Manaus, no Estado do Amazonas. O paradeiro desta garota até agora é desconhecido.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, na noite de ontem, o secretário da Segurança Pública do Ceará, Francisco Bezerra, disse ter determinado às equipes da Coin e da Copol, empenho na investigação do caso, da mesma forma que aconteceu durante o sequestro de uma criança, em Morada Nova, há um mês.
AUTOR: DN
Na manhã do dia 19 de fevereiro último, Larissa saiu de casa normalmente, como fazia todos os dias, para ir à escola. Mas, levou na mochila algumas roupas extras. Mesmo fardada, teve o encontro com o raptor na porta do Colégio Senador Virgílio Távora, no bairro Croatá II, em Pacajus, e de lá seguiu com Daniel para Fortaleza em uma van.
Pousada e voo
Já na Capital cearense, ele conseguiu se hospedar com a garota em uma pousada nas proximidades do Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, no bairro de Fátima; e, no dia seguinte, os dois embarcaram em um voo com destino ao Rio de Janeiro. Da capital fluminense, seguiram para Curitiba e, de lá, chegaram, de ônibus, a Paranaguá.
As autoridades descobriram que as ações criminosas do pedófilo vinham sendo praticadas há, pelo menos, um ano. Há alguns meses, ele teria feito o mesmo com uma estudante residente em Manaus, no Estado do Amazonas. O paradeiro desta garota até agora é desconhecido.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, na noite de ontem, o secretário da Segurança Pública do Ceará, Francisco Bezerra, disse ter determinado às equipes da Coin e da Copol, empenho na investigação do caso, da mesma forma que aconteceu durante o sequestro de uma criança, em Morada Nova, há um mês.
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