O rapaz sumido foi levado pela correnteza de um valão que transbordou em Cordovil, no Subúrbio do Rio e, de acordo com o coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil, as buscas foram retomadas na manhã desta quarta. Segundo a família, à tarde os bombeiros interromperam a procura e, por isso, um primo, uma prima e o marido dela saíram de barco, por conta própria, pelo Rio Quitombo em direção à Baía de Guanabara.
FOTOS: Veja o caos provocado pela chuva na cidade
Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, um homem morreu atingido por um muro. Em Jacarepaguá, na Zona Oeste, uma árvore caiu em cima de um vigia, que também morreu. Uma mulher grávida, de 32 anos, morreu eletrocutada na Rua do Catete, também na Zona Sul. Próximo dali, no Largo do Machado uma outra mulher também morreu após sofrer uma descarga elétrica.
De acordo com a secretaria municipal de Conservação, 1,5 mil homens estão nas ruas limpando os estrados deixados pela chuva. Na Praça da Bandeira, algumas lojas só abriram para colocar para fora a lama e mercadorias estragadas.
Na Rua Coronel Corrêa Lima, na Tijuca, na Zona Norte, caiu uma árvore de mais de 10 metros. Cinco carros foram atingidos; um ficou completamente destruído. Segundo a Comlurb, 65 caminhões basculantes, 14 caminhões pipa e 26 pás mecânicas realizam serviços de limpeza. Entre as ações estão limpezas de ralos, varrição, raspagem e remoção de lama e troncos de árvores. Ao todo, 40 plantas caíram na Zona Norte da cidade, sendo a Tijuca o bairro mais afetado.
Os galhos também arrastaram a rede elétrica. Na manhã desta quarta (6), a vizinhança ainda sofria com as conseqüências do temporal. Uma árvore também dificultava o trânsito na Rua Campos Sales e um motorista do ônibus teve que mudar o itinerário.
Moradores de uma vila na Rua Eleone de Almeida, no Catumbi, estão sofrendo com os estragos provocados pela chuva. O muro da vila, no numero 54, desabou durante o temporal que atingiu o Rio na noite desta terça. Por sorte, o quintal estava vazio e ninguém se feriu.
"Eu estava com o meu filhos dentro de casa quando ouvi um estalo e me assustei. Em seguida, o muro desabou de uma vez só. A Defesa Civil esteve aqui, mas ninguém me disse nada. Essa noite eu dormi na casa da vizinha, mas ja voltei e vou ter que ficar aqui porque nao tenho para onde ir", contou a aposentada Eva Malta, de 67 anos, enquanto mostrava a casa que por pouco nao desmoronou.
Moradores da vila estão retirando sozinhos a terra do local interditado.
Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, um homem morreu atingido por um muro. Em Jacarepaguá, na Zona Oeste, uma árvore caiu em cima de um vigia, que também morreu. Uma mulher grávida, de 32 anos, morreu eletrocutada na Rua do Catete, também na Zona Sul. Próximo dali, no Largo do Machado uma outra mulher também morreu após sofrer uma descarga elétrica.
De acordo com a secretaria municipal de Conservação, 1,5 mil homens estão nas ruas limpando os estrados deixados pela chuva. Na Praça da Bandeira, algumas lojas só abriram para colocar para fora a lama e mercadorias estragadas.
Na Rua Coronel Corrêa Lima, na Tijuca, na Zona Norte, caiu uma árvore de mais de 10 metros. Cinco carros foram atingidos; um ficou completamente destruído. Segundo a Comlurb, 65 caminhões basculantes, 14 caminhões pipa e 26 pás mecânicas realizam serviços de limpeza. Entre as ações estão limpezas de ralos, varrição, raspagem e remoção de lama e troncos de árvores. Ao todo, 40 plantas caíram na Zona Norte da cidade, sendo a Tijuca o bairro mais afetado.
Os galhos também arrastaram a rede elétrica. Na manhã desta quarta (6), a vizinhança ainda sofria com as conseqüências do temporal. Uma árvore também dificultava o trânsito na Rua Campos Sales e um motorista do ônibus teve que mudar o itinerário.
Moradores de uma vila na Rua Eleone de Almeida, no Catumbi, estão sofrendo com os estragos provocados pela chuva. O muro da vila, no numero 54, desabou durante o temporal que atingiu o Rio na noite desta terça. Por sorte, o quintal estava vazio e ninguém se feriu.
"Eu estava com o meu filhos dentro de casa quando ouvi um estalo e me assustei. Em seguida, o muro desabou de uma vez só. A Defesa Civil esteve aqui, mas ninguém me disse nada. Essa noite eu dormi na casa da vizinha, mas ja voltei e vou ter que ficar aqui porque nao tenho para onde ir", contou a aposentada Eva Malta, de 67 anos, enquanto mostrava a casa que por pouco nao desmoronou.
Moradores da vila estão retirando sozinhos a terra do local interditado.
Moradores da vila retiram terra do local onde muro desabou (Foto: Priscilla Souza/ G1)
Moradores ainda sofrem com falta de energia
Glória Regina Mibielli Bastos Ferreira, moradora da rua Guridiba na Muda, Zona Norte, está sem energia elétrica desde as 21h de terça-feira. Ela disse que ligou para a Light várias vezes e ficou em sistema de espera para ser atendida. Quando conseguiu falar em um número de atendimento geral foi informada que não havia registro de reclamações de falta de energia no bairro. Ela disse que recebeu a orientação para ligar para o serviço de emergência, mas não conseguiu ser atendida neste serviço.
A moradora da Muda disse que além de perder alimentos está preocupada porque tem remédios que precisam ser mantidos na geladeira. "Tenho remédios na geladeira que não devem estar valendo mais, pois precisam de conservação e devem ser mantidos na geladeira", afirmou ela, ressaltando que os medicamentos são antibióticos. Glória contou ainda que perto da casa dela também estão sem energia moradores das ruas Garibaldi, Amoroso Costa e Espírito Santo Cardoso.
Lixo
O presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, justificou, em entrevista à Rádio CBN na manhã desta quarta o lixo levado pela chuva, principalmente em bairros como Glória, Catete e Flamengo, na Zona Sul do Rio.
“O processo de coleta seguiu regular mesmo com a chuva. Não tiramos nenhuma equipe da rua. A gente seguiu a rotina normal durante o dia e, ao final do dia com as informações do Centro de Operações, reforçamos as equipes. Mas o morador está habituado a colocar o lixo em determinado horário. Então não tivemos logística. Tentamos agilizar o recolhimento, mas não teve efeito em todas as áreas”, afirmou.
Árvore atinge escola na Rua Felisberto Menezes na Praça da Bandeira (Foto: Cristiane Cardoso/ G1)
Vinícius Roriz disse que a maior preocupação nesta quarta é a concentração de árvores caídas nas vias. E que, equipes que atuam para liberar o tráfego. As ruas Campos Salles, General Canabarro, Praça Niterói, e Mariz e Barros, na Tijuca, na Zona Norte, foram priorizadas.
Agência bancária interrompeu funcionamento
Em Vila Isabel, uma agência do banco Santander precisou interromper o seu funcionamento nesta quarta por causa dos estragos causados pela chuva. Por volta de 11h, uma funcionária ainda retirava a lama que invadiu o local.
Funcionários retiram lama e lixo acumulado na frente de agência bancária em Vila Isabel (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Os clientes que se dirigiram à agência, precisaram se encaminhar para outra, na mesma avenida. Na porta, um bilhete foi colocado para orientar quem chegava. “Eu tinha um assunto pendente para resolver que só podia resolver nesta agência”, reclamou um cliente que não quis se identificar.
Estação do metrô Saens Peña ficou alagada e circulação foi interrompida em três estações (Foto: Marcela Vasconcelos/ Arquivo pessoal)
Caos no metrô
A chuva também provocou estragos no metrô. A foto de uma telespectadora mostra os trilhos alagados em uma estação na Tijuca. Imagens feitas por um cinegrafista amador na estação do Estácio mostram passageiros enfrentando transtornos na volta para casa. As estações ficaram superlotadas.
Na manhã desta quarta, a chuva e o lixo na Baía de Guanabara causaram o enguiço de dois catamarãs que atendem a linha Charitas x Praça XV. Longas filas se formaram e os usuários protestaram devido ao tempo de embarque, que era de 40 minutos, por volta de 9h.
AUTOR: G1/RJ
Caos no metrô
A chuva também provocou estragos no metrô. A foto de uma telespectadora mostra os trilhos alagados em uma estação na Tijuca. Imagens feitas por um cinegrafista amador na estação do Estácio mostram passageiros enfrentando transtornos na volta para casa. As estações ficaram superlotadas.
Na manhã desta quarta, a chuva e o lixo na Baía de Guanabara causaram o enguiço de dois catamarãs que atendem a linha Charitas x Praça XV. Longas filas se formaram e os usuários protestaram devido ao tempo de embarque, que era de 40 minutos, por volta de 9h.
AUTOR: G1/RJ
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