Depois de prestar um longo depoimento no 2º DP, Massimiliano Tosoni, o ´Max´, foi algemado e levado de ´camburão´ para o Departamento de Polícia Especializada (DPE). Hoje, será transferido para um dos presídios de Itaitinga (RMF) FOTO: KIKO SILVA
O italiano Massimiliano Tosoni, o ´Max´, 28, suspeito de matar seu compatriota, Andrea Macchelli, 48; e o cearense Hedley Lincoln dos Santos, 25, no flat em que morava, na Rua Doutor Atualpa Barbosa Lima, na Praia de Iracema, no último dia 31, já está preso.
Tosoni se entregou a agentes da Coordenadoria Integrada de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), na tarde de ontem, e foi conduzido da Avenida 13 de Maio, no bairro de Fátima, onde foi encontrado, até o 2ºDP (Aldeota). A delegada Mozarina Lacerda, presidente do inquérito, disse que a prisão preventiva do italiano já havia sido decretada. Ainda na noite passada, Tosoni foi transferido para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e, segundo o diretor daquela unidade, delegado Jairo Pequeno, será recambiado, hoje, para um presídio, por questão de segurança.
Negou o crime
O suspeito nega participação no duplo latrocínio (roubo seguido de morte), mas a delegada Mozarina disse que não há dúvidas quanto ao seu envolvimento. A versão de Tosoni foi chamada por um dos inspetores que ouviram seu depoimento de ´fantasia´, já que ele diz ter sido vítima no episódio e não um dos autores das execuções.
Segundo Tosoni, no começo daquela tarde, caminhava pelas proximidades do flat, quando foi abordado pelos menores, que disseram ter feito sua esposa e seu filho de reféns e que, caso eles não fossem obedecidos, seus entes seriam mortos.
Tosoni disse ter sido obrigado a atrair as vítimas até seu apartamento e que, quando estas chegaram, ele teria sido amarrado na cozinha e não viu o momento das mortes. "Eu poderia ter sido a terceira vítima deles", afirmou.
A Polícia rebate toda a versão dizendo que acredita em um crime premeditado. "A versão dele não condiz com os outros depoimentos nem com as filmagens. Não condiz com as provas", afirmou a delegada.
Do presídio
De acordo com um policial do Serviço Reservado do Comando Tático Motorizado (Cotam), o crime foi planejado por um detento que está recolhido na CPPL do Carrapicho, em Caucaia. Segundo o policial, quando esteve preso em 2009, pelo crime de roubo qualificado, ´Max´ teria conhecido um detento que teria agenciado os menores para ajudar o italiano a praticar o duplo latrocínio.
Um dos adolescentes seria primo do detento; os outros dois que aparecem na filmagem do flat teriam sido convidados por ele. No depoimento, os menores apreendidos disseram não ter recebido ´pagamento´ pelo crime, por que não tiveram coragem de matar as duas vítimas e que o próprio italiano teria amarrado os pés e mãos dos dois homens e os degolado.
As imagens cedidas pelo flat mostram quando Tosoni sai do local em um táxi, enquanto os três menores entram em um Corolla, de placas NQZ-1095, que havia sido roubado horas antes do crime. O dono do veículo esteve ontem no 2ºDP e reconheceu ´Max´ como assaltante. "Ele estava com uma arma e mandou que eu entregasse as chaves e o celular", afirmou. Tosoni é foragido da Itália, onde assaltou bancos.
AUTOR: DN
O italiano Massimiliano Tosoni, o ´Max´, 28, suspeito de matar seu compatriota, Andrea Macchelli, 48; e o cearense Hedley Lincoln dos Santos, 25, no flat em que morava, na Rua Doutor Atualpa Barbosa Lima, na Praia de Iracema, no último dia 31, já está preso.
Tosoni se entregou a agentes da Coordenadoria Integrada de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), na tarde de ontem, e foi conduzido da Avenida 13 de Maio, no bairro de Fátima, onde foi encontrado, até o 2ºDP (Aldeota). A delegada Mozarina Lacerda, presidente do inquérito, disse que a prisão preventiva do italiano já havia sido decretada. Ainda na noite passada, Tosoni foi transferido para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e, segundo o diretor daquela unidade, delegado Jairo Pequeno, será recambiado, hoje, para um presídio, por questão de segurança.
Negou o crime
O suspeito nega participação no duplo latrocínio (roubo seguido de morte), mas a delegada Mozarina disse que não há dúvidas quanto ao seu envolvimento. A versão de Tosoni foi chamada por um dos inspetores que ouviram seu depoimento de ´fantasia´, já que ele diz ter sido vítima no episódio e não um dos autores das execuções.
Segundo Tosoni, no começo daquela tarde, caminhava pelas proximidades do flat, quando foi abordado pelos menores, que disseram ter feito sua esposa e seu filho de reféns e que, caso eles não fossem obedecidos, seus entes seriam mortos.
Tosoni disse ter sido obrigado a atrair as vítimas até seu apartamento e que, quando estas chegaram, ele teria sido amarrado na cozinha e não viu o momento das mortes. "Eu poderia ter sido a terceira vítima deles", afirmou.
A Polícia rebate toda a versão dizendo que acredita em um crime premeditado. "A versão dele não condiz com os outros depoimentos nem com as filmagens. Não condiz com as provas", afirmou a delegada.
Do presídio
De acordo com um policial do Serviço Reservado do Comando Tático Motorizado (Cotam), o crime foi planejado por um detento que está recolhido na CPPL do Carrapicho, em Caucaia. Segundo o policial, quando esteve preso em 2009, pelo crime de roubo qualificado, ´Max´ teria conhecido um detento que teria agenciado os menores para ajudar o italiano a praticar o duplo latrocínio.
Um dos adolescentes seria primo do detento; os outros dois que aparecem na filmagem do flat teriam sido convidados por ele. No depoimento, os menores apreendidos disseram não ter recebido ´pagamento´ pelo crime, por que não tiveram coragem de matar as duas vítimas e que o próprio italiano teria amarrado os pés e mãos dos dois homens e os degolado.
As imagens cedidas pelo flat mostram quando Tosoni sai do local em um táxi, enquanto os três menores entram em um Corolla, de placas NQZ-1095, que havia sido roubado horas antes do crime. O dono do veículo esteve ontem no 2ºDP e reconheceu ´Max´ como assaltante. "Ele estava com uma arma e mandou que eu entregasse as chaves e o celular", afirmou. Tosoni é foragido da Itália, onde assaltou bancos.
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