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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

PARQUE NACIONAL DE UBAJARA POSSUI TELEFÉRICO OBSOLETO

Um dos principais atrativos da serra, o bondinho, tem estrutura precária para atender os turistas. Há a necessidade de instalação de um equipamento moderno para acompanhar as demandas naquela região.

Ubajara 

Conhecido por abrigar o menor Parque Nacional do Brasil, o município encontra agora diversos desafios para destacar o turismo local. Um deles é o teleférico que dá acesso à Gruta de Ubajara, cujo equipamento tem se tornado obsoleto para as necessidades da região.

Criado em 1959, o Parque Nacional de Ubajara é o menor do País, tendo o perímetro de 63.604,263m, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Uma de suas principais atrações é a Gruta de Ubajara, aberta ao público e com acesso por meio de trilha ou do teleférico instalado em 1974, com capacidade para dez pessoas.

De acordo com o prefeito de Ubajara, José Romano, mais conhecido como Zezinho, a idade do teleférico é hoje um dos maiores desafios de infraestrutura. Com quase 40 anos, o equipamento tem se tornado obsoleto, causando dificuldades na manutenção. "Não existem mais peças para reposição do teleférico. Da última vez que ele quebrou, foi necessário que comprássemos de outro País. A manutenção do equipamento é feita com muita dificuldade", disse.

Segundo Zezinho, hoje o turismo na região exige um equipamento atual e com uma capacidade maior de transporte. "Quando o teleférico foi implantado há 40 anos, o público era menor. Diferente de hoje em que precisamos atender vans e ônibus de excursão. Apesar do acesso limitado de 300 pessoas por dia na gruta, nem todo mundo desce no bondinho somente para vê-la" afirmou.

O prefeito Zezinho também observou que o Parque Nacional se estende ainda à parte baixa da serra, e as pessoas querem conhecê-la. Além disso, quando os excursionistas chegam, o grupo tem que ser dividido em dois, três ou quatro subgrupos.

O prefeito lembrou ainda que em 1982, após forte chuva ter destruído uma plataforma, o local passou seis anos fechados, até que foi reconstruído e aberto novamente ao público.

Outro desafio apontado pelo gestor é a estruturação dos balneários, principalmente o do Boi Morto, que hoje não possui infraestrutura para receber os turistas. "A ideia é que padronizemos a estrutura dos diversos balneários de Ubajara, a fim de que haja conforto para quem vem conhecer. A cachoeira do Boi Morto hoje é um dos principais pontos de banho e não possui nenhuma estrutura", salientou.

Investimentos

De acordo com a secretária de Turismo e Cultura, Rozimary Aguiar, o Boi Morto se encontra dentro do Programa de Desenvolvimento do Turismo Integrado e Sustentável da Ibiapaba, desenvolvido pelo Governo do Estado para investimentos em Viçosa, Tianguá, Ubajara e São Benedito. "Sendo que Ubajara será a cidade polo do projeto, que receberá mais investimento, tanto para a implantação dos balneários quanto para melhoramento do teleférico, além da sinalização turística característica", disse.
Além de um leque diversificado de atrações, como a gruta, cachoeira e os engenhos de cana-de-açúcar, além do clima ameno da altitude, o município conta ainda com uma estrutura hoteleira diferenciada voltada para diferentes públicos

Conforme a secretária, esses são desafios em longo prazo, existindo ainda outros mais próximos, como o Carnaval de Ubajara e festas tradicionais da cidade. Ela aponta a elaboração de um plano municipal integrado com a região a fim de uma nova estruturação turística na cidade, como a criação de novos parques. "Uma das metas do atual governo é explorar o turismo, e não o turista, estando sempre buscando parceiros na área de pesquisa e capacitação da mão de obra, a fim de melhorar o atendimento ao turista. A população ainda se integra de forma muito tímida com os turistas. A administração pretende criar a cultura do turismo", apontou.

A cidade conta hoje com diversas opções de turismo além do Parque Nacional e a gruta. A secretária explica que existem cachoeiras próprias para banho, como a do Boi Morto e Cafundó, uma pista de voo livre próximo a entrada da Gruta, engenhos para visitação e hotéis com opções próprias de entretenimento. "Nós temos ainda a vantagem de ter um clima ameno que gira em torno do 22°C, não sendo preciso uma vestimenta pesada para ficar com a temperatura corporal adequada. Existem várias trilhas no parque onde é possível encontrar cachoeiras, rios bons para banho e formas variadas de vegetação".

De acordo com a administração, a cidade possui ainda como entretenimento para visitação, braços das empresas Swart e Reijers, grandes produtoras de rosas para exportação do Brasil, e o maior plantio orgânico de acerola do mundo, pela Nutrilite, na Fazenda Amway Nutrilite, que foi lançada junto com a Embrapa, e o primeiro plantio orgânico certificado de hortaliças.

Para o administrador do Neblina Park Hotel, Diego Freitas, o turismo tem estado em baixa em relação ao ano passado. Ele aponta uma queda de 30% da movimentação local.

Dezembro e janeiro, de acordo com Diego, sempre foram os melhores meses do ano para o hotel. Porém neste período de dezembro de 2012 a janeiro de 2013, houve acentuada queda. "Esperamos que esse quadro se reverta no Carnaval, que ocorre agora no começo de fevereiro. Porém, o que a região precisava era de uma movimentação constante, inclusive nos piores períodos do ano, como a Semana Santa e Quaresma".

O Neblina é apontado pelos turistas como um hotel diferenciado na região, possuindo três estrelas e ficando apenas 500m da entrada do Parque Nacional de Ubajara que dá acesso ao teleférico. Diego aponta ainda que o hotel tem área exclusiva para camping, sendo o único a oferecer estrutura física com banheiros na região, e capacidade para até 1.700 pessoas. Segundo ele, o que falta para melhorar na região é a infraestrutura da cidade, que não oferece ainda opções de entretenimento noturno, integração entre as principais cidades da serra e uma iniciativa por parte principalmente do setor privado para a criação de um turismo integrado.

De acordo com a secretaria de Turismo, esses pontos já estão sendo trabalhados, sendo que em março irá abrir o Centro de Eventos Castelo, de iniciativa privada, com capacidade para dez mil pessoas, boate e espaço flexível para feiras e eventos de acordo com a necessidade do público. Rozimary destacou que esse será um dos pontapés para o novo modelo de entretenimento na cidade.

Além dos problemas estruturais apresentados, os setores públicos e privados apontam a falta de vias adequadas de acesso como o maior problema para o crescimento turístico de Ubajara.

Acesso

De acordo com o atual gestor, as condições apresentadas pela BR-222 e CE-253 representam uma dificuldade não apenas para o turista que sai, como também para quem precisar chegar à Serra da Ibiapaba.
A dificuldade de acesso pelas rodovias é outro desafio que se apresenta para a nova administração, que pretende revitalizar a atividade turística, promovendo uma maior captação de visitantes para aquele destino serrano Fotos: Wellington Macedo

A CE-253 possui uma placa de interdição na descida de Ibiapina para Mucambo, correspondente ao trecho conhecido como Rodovia Pedro Aragão Ximenes. Em um trecho de cinco quilômetros dentro dos 18 que compõem o acesso, apenas um carro pode passar por vez, havendo ainda buracos e crateras que já avançaram para dentro do acostamento da via.

Em maio de 2009, o acesso ficou cortado devido ao surgimento de uma cratera na ponte sobre o Rio Jaburu, que dá acesso ao bairro Pimenta.

Um enorme buraco foi aberto em uma das cabeceiras da ponte e, por pouco, não engoliu um caminhão que trafegava pelo local. Aos poucos, o acesso foi sendo liberado, mesmo oferecendo algum risco de acidentes para motoristas e passageiros. A rota alternativa, feita pela BR-222, representa um aumento de 30km para os que pretendem chegar a Ibiapina e Ubajara.

A reportagem entrou em contato com o DER, em Fortaleza, porém não houve retorno até o fechamento da edição.

AUTOR: DN

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