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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MULHER PULA DO 2º ANDAR PARA FUGIR DO NOIVO EM VITÓRIA (ES)

Prédio de onde mulher pulou do segundo andar (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

A Polícia Civil concluiu que Juliana Cypreste, 32 anos, pulou do segundo andar do prédio onde mora para fugir das ameaças e agressões por parte do noivo dela, Marcel Castiglione Tristão Guerra, na noite de 1º de janeiro, em Vitória. O inquérito foi encerrado nesta quinta-feira (10), pela delegada Cláudia Dematté, que responde temporariamente pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Vitória, após ouvir o depoimento de Juliana.

"Ela disse que a briga começou porque ele sentiu ciúmes das mensagens e ligações que ela recebeu, de pessoas desejando feliz ano novo. Ele era possessivo. Eles brigaram, ele começou a ameaçá-la e ela falou para ele ir embora da casa dela. Ele disse que não ia, trancou a casa inteira e falou que ela viveria as piores 48 horas da vida dela. E que se a polícia chegasse, ela poderia ter o mesmo fim de Eloá (que foi feita refém e morta pelo namorado, em São Paulo)", contou a delegada.

Segundo o depoimento de Juliana à delegada, a briga começou quando ainda estava claro. A mulher passou o dia inteiro presa pelo noivo, recebendo ameaças e agressões. "Ele pegou uma faca, disse que ia matá-la e se matar em seguida. Ele jogou água no rosto dela várias vezes, enforcava e soltava. Puxou os cabelos dela, não deixou ela comer nada e ficava comendo na frente dela. Para dificultar uma tentativa de fuga e constrangê-la, ele arrancou toda a roupa dela e deixou-a nua".

Juliana disse para a delegada: "Não sabia até onde ele poderia ir e entrei em desespero. Eu ia morrer. Em um momento que ele saiu do quarto, corri para a janela e gritei por socorro. Quando vi ele voltando, preferi pular para tentar me salvar".
Mulher caiu do 2º andar de prédio em Vitória (Foto: Reprodução/TV Gazeta do Espírito Santo)

Segundo a delegada, como Juliana conhecia o local, ela pulou no apoio do ar-condicionado que fica embaixo da janela. Quando o noivo foi olhar, ela preferiu se arriscar e pulou para o chão, diz Dematté. "O noivo não a segurou em momento algum. Nem jogou objetos sobre ela, como foi falado anteriormente. O que aconteceu foi que os primeiros vizinhos que foram tentar socorrê-la pediram para jogar um lençol para cobri-la", conta.

Segundo os depoimentos colhidos pela delegada, Marcel não desceu imediatamente. "Ele esperou alguns minutos para descer e não teria tentado chutar Juliana caída no estacionamento do prédio, como foi dito anteriormente. O que aconteceu é que os vizinhos que tinham ouvido a briga, quando o viram, já foram para contê-lo antes que ele tentasse qualquer coisa contra Juliana", explica. A delegada afirma que o socorro e a polícia chegaram rápido.

Medida protetiva
A delegada Cláudia Dematté já pediu medida protetiva de urgência, para impedir que Marcel Castiglione tente qualquer contato com a vítima. Ele tinha sido autuado em flagrante por tentativa de homicídio, pela delegada plantonista Rhaiana Bremenkamp. Mas após ouvir todas as testemunhas e concluir o inquérito, a delegada responsável pelo caso indiciou Marcel por lesão corporal qualificada por violência doméstica familiar, injúria real, ameaça e cárcere privado. Se for condenado, ele pode pegar até 13 anos de prisão.
É preciso mudar esse conceito de amor. Ciúme possessivo não é amor. Ameaça não é amor, é um crime"
Cláudia Dematté

Agressão anterior
A delegada contou que Juliana e Marcel estavam em um relacionamento de quase seis meses e chegaram a ficar noivos. "Eles se envolveram muito e, como em todo começo de relacionamento, ela acreditava que ele era o homem perfeito, que tudo era maravilhoso. Juliana é muito bonita, já foi modelo, e ele começou a se mostrar extremamente ciumento e possessivo e a querer controlar tudo", diz Dematté.

Segundo a delegada, a primeira briga maior foi no Natal, também motivada por ciúmes de mensagens e ligações de felicitações. "Eles estavam na casa dele, dessa vez. Foi nesse momento que ele começou a mostrar agressividade. Chegou a ameaçar Juliana de morte, mantê-la em cárcere privado e a tirar a roupa dela. Os vizinhos chamaram a polícia, mas ela não resgistrou a ocorrência. Por ser a primeira vez, os dois acabaram se entendendo, ele se disse arrependido e ela decidiu dar uma segunda chance", conta.

A delegada afirma que essa é uma atitude comum das vítimas de violência doméstica e precisa ser reavaliada. "As pessoas precisam mudar esse conceito de amor. Ciúme possessivo não é prova de amor. Ameaça não é amor, é um crime. E precisa ser denunciado logo na primeira vez", diz.

Estado de saúde
Juliana teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no domingo, mas continua internada em um hospital particular da Grande Vitória, sem previsão de alta. Segundo a polícia, ela passou por três cirurgias: no cotovelo direito, na perna esquerda e na bacia. Ela teve várias fraturas pelo corpo, mas não corre risco de morte.

AUTOR: G1/ES

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