Familiares e amigos chegaram ao velório da criança. (Foto: Reprodução/TVCA)
Foi enterrada na tarde deste sábado (12) em Tangará da Serra, município a 242 quilômetros de Cuiabá, a criança de 2 anos que supostamente foi violentada e torturada pelos próprios pais. O corpo do menino chegou ao município onde a família reside pela manhã. Poucas pessoas acompanharam o sepultamento.
“Eles [tios] não acreditam que os pais fizeram isso”, disse o conselheiro tutelar Devair Rodrigues Ribeiro neste sábado. Ele acompanhou o caso desde que a criança foi encaminhada para um hospital em Cuiabá.
Na quinta-feira (10) confirmou-se a morte cerebral. Na sexta (11), os aparelhos que mantinham outros órgãos funcionando foram desligados. "É uma barbaridade", disse um morador de Tangará sobre o caso.
A criança completaria três anos nessa sexta-feira. O crime chocou a população. “Se for comprovado que fizeram isso terão [os pais] que pagar pelo resto da vida”, disse outro morador.
A vítima teve morte cerebral confirmada após 10 dias internada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Cuiabá, para onde tinha sido transferida após o crime ser descoberto.
“Realmente a gente tomou um choque muito grande porque a gente não esperava isso. Minha mãe ainda não acredita no que aconteceu”, destacou um tio da criança em recente entrevista ao G1.
Antes que a criança fosse diagnosticada com morte cerebral, os pais foram presos e autuados pelos crimes de tortura qualificada e estupro de vulnerável. Agora, também terão que responder na Justiça pelo crime de homicídio.
A mãe do menino de 27 anos e o pai, de 21, trabalhavam em um frigorífico de Tangará da Serra e não tinham passagem criminal, segundo a polícia. As agressões ocorreriam há pelo menos um ano, de acordo com a polícia.
Tortura
O laudo médico incluso no inquérito policial que investiga o caso aponta que o garoto sofreu fraturas dentárias, lesões nos órgãos sexuais, traumatismo craniano, fratura na coxa direita e um quadro grave de desnutrição. Para a delegada Liliane Diogo, da Polícia Civil, os agressores utilizaram um objeto semelhante a uma barra de ferro ou de madeira para torturar a criança.
A criança foi internada em um hospital de Tangará da Serra no dia 30 de dezembro, após ter convulsão e ficar desacordada. Após precisar de UTI, o menino foi transferido para Cuiabá.
AUTOR: G1/MT
Foi enterrada na tarde deste sábado (12) em Tangará da Serra, município a 242 quilômetros de Cuiabá, a criança de 2 anos que supostamente foi violentada e torturada pelos próprios pais. O corpo do menino chegou ao município onde a família reside pela manhã. Poucas pessoas acompanharam o sepultamento.
“Eles [tios] não acreditam que os pais fizeram isso”, disse o conselheiro tutelar Devair Rodrigues Ribeiro neste sábado. Ele acompanhou o caso desde que a criança foi encaminhada para um hospital em Cuiabá.
Na quinta-feira (10) confirmou-se a morte cerebral. Na sexta (11), os aparelhos que mantinham outros órgãos funcionando foram desligados. "É uma barbaridade", disse um morador de Tangará sobre o caso.
A criança completaria três anos nessa sexta-feira. O crime chocou a população. “Se for comprovado que fizeram isso terão [os pais] que pagar pelo resto da vida”, disse outro morador.
A vítima teve morte cerebral confirmada após 10 dias internada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Cuiabá, para onde tinha sido transferida após o crime ser descoberto.
“Realmente a gente tomou um choque muito grande porque a gente não esperava isso. Minha mãe ainda não acredita no que aconteceu”, destacou um tio da criança em recente entrevista ao G1.
Antes que a criança fosse diagnosticada com morte cerebral, os pais foram presos e autuados pelos crimes de tortura qualificada e estupro de vulnerável. Agora, também terão que responder na Justiça pelo crime de homicídio.
A mãe do menino de 27 anos e o pai, de 21, trabalhavam em um frigorífico de Tangará da Serra e não tinham passagem criminal, segundo a polícia. As agressões ocorreriam há pelo menos um ano, de acordo com a polícia.
Tortura
O laudo médico incluso no inquérito policial que investiga o caso aponta que o garoto sofreu fraturas dentárias, lesões nos órgãos sexuais, traumatismo craniano, fratura na coxa direita e um quadro grave de desnutrição. Para a delegada Liliane Diogo, da Polícia Civil, os agressores utilizaram um objeto semelhante a uma barra de ferro ou de madeira para torturar a criança.
A criança foi internada em um hospital de Tangará da Serra no dia 30 de dezembro, após ter convulsão e ficar desacordada. Após precisar de UTI, o menino foi transferido para Cuiabá.
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