O relatório afirma que Savile realizava as agressões no prédio da BBC e até mesmo em hospitais onde fazia trabalho voluntário.
Entre suas vítimas, 73% tinham menos de 18 anos e 82% eram mulheres. A mais velha tinha 47 anos, e a mais nova, apenas 8.
"As marcas das agressões de Savile eram vastas, predatórias e oportunistas", disse o comandante Peter Spindler a repórteres.
Savile, uma das maiores estrelas da BBC dos anos 1970 e 1980, recebeu o título de cavaleiro da rainha Elizabeth por seu trabalho de caridade.
Jimmy Savile em 2008 (Foto: AP/Lewis Whyld)
O relatório desta sexta-feira diz que ele cometeu 214 transgressões criminais, incluindo 34 estupros ou agressões com penetração, por todo o país.
Sua primeira ocorrência foi em 1955, em Manchester, no norte da Inglaterra, e a última foi em 2009, segundo o relatório.
Uma parte dos abusos, cometidos entre 1955 e 2009, foi realizada em 14 hospitais, incluindo um para doentes terminais.
"Agora está claro que Savile estava se escondendo em plena vista e usando de sua projeção de celebridade e atividades beneficentes para ganhar acesso ilimitado a pessoas vulneráveis ao longo de seis décadas", disse o documento da investigação.
As revelações sobre Savile lançaram a BBC em semanas de turbulência e levaram à renúncia do diretor-geral da emissora pública depois de apenas 54 dias no cargo.
AUTOR: AP
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