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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

IDOSA VIVE COM R$ 110 POR MÊS EM CIDADE DO PIAUÍ

Portal de Entrada para rodovia que leva à cidade de Miguel Leão no Piauí (Foto: Gil Oliveira/ G1)

Dois municípios do Piauí ocupam as últimas posições entre as menores economias do país, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2010.
Os dois municípios estão próximos à capital,
Teresina (Foto: G1)

Com 2,19 mil habitantes, Santo Antônio dos Milagres registrou o menor PIB entre os cerca de 5,5 mil municípios brasileiros: R$ 7,236 milhões. Já a cidade de Miguel Leão, que tem 1.252 habitantes, ficou em penúltimo lugar no ranking dos maiores PIBs, com R$ 8,792 milhões. O valor do PIB expressa o total de riquezas geradas no município ao longo de todo o ano.

Somados, os PIBs dos 1.325 municípios mais pobres do país correspondem a cerca de 1% dos R$ 3,77 trilhões gerados no Brasil em 2010. Só o PIB de São Paulo, o maior entre os municípios, equivale a cerca de 50 mil vezes o de Miguel Leão.

Moradora de uma casa de taipa em Miguel Leão, a 88 quilômetros de Teresina, a dona de casa Deodora Dias da Silva vive com os R$ 110 que recebe de um programa social federal. “Meu esposo trabalha em uma pequena lavoura e é de lá que colhemos o arroz e o feijão para comermos", diz ela. "Às vezes, a colheita não é boa e sobrevivemos com a ajuda dos outros”, diz a dona de casa.
Dona de casa, Deodora Dias da Silva, de 61 anos, conta que sua renda não passa dos R$ 110 por mês (Foto: Gil Oliveira/ G1)

De acordo com Antônio José de Abreu (PT), que é vereador na cidade, a maioria da população recebe algum tipo de auxílio. "Nossa economia se baseia nos recursos distribuídos através dos programas do governo federal e dos salários pagos aos funcionários da prefeitura", diz ele.

Segundo dados do site da Caixa Econômica Federal, de dezembro de 2012, 206 famílias do município de Miguel Leão são atendidas pelo programa Bolsa Família.
Sem coleta, moradora joga lixo no quintal de casa, no Centro de Miguel Leão (Foto: Gil Oliveira/ G1)

Jaqueline de Sousa é professora da rede municipal de ensino. Ela diz que está há três meses sem receber salário. “A última vez que recebi meu salário foi em agosto de 2012. Desde então não recebo pelas aulas que leciono", reclama. "Continuo indo à escola por causa do amor que sinto pelos alunos e sei que sem dar aulas eles serão prejudicados”, diz. O G1 Piauí procurou o atual prefeito de Miguel Leão, José Angerry Pereira de Sousa, que está viajando e não quis se pronuciar.

Instalações precárias
Além da falta de pagamento, professores e coordenadores do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) reclamam da precariedade das instalações dos prédios públicos da cidade. “Não há vigias e tudo está quebrado", diz Francisca da Luz, coordenadora do centro de apoio.

Ela conta que outro edifício, usado pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), também está em condições ruins. "Não é servida a merenda escolar para os alunos, que nem ao menos têm cadeiras para sentar", diz ela. "Há uma piscina que só foi usada na inauguração e que hoje se encontra sem proteção e abandonada, representando um risco para os alunos”, reclama.

Sobre os problemas encontrados na sede do Peti, o G1 Piauí entrou em contato com a secretária de Assistência Social do município, Regina Maria de Sousa Araújo, mas ela não quis dar declarações.

A sede do Executivo e do Legislativo enfrentam os mesmos problemas do Peti. “A prefeitura e a Câmara Municipal tiveram a energia cortada em abril de 2011 por falta de pagamento", diz o vereador Antônio Abreu, que relata, ainda, que processos na Justiça bloquearam as contas do município. "Tudo isso está gerando vários problemas para a população”, afirma. Ele também conta que não há coleta de lixo desde setembro de 2011. “As pessoas jogam o lixo no quintal de casa ou carregam até o lixão, que fica ao lado do campo de futebol, no Centro”.
Prédio usado por crianças está em condições ruins e piscina está abandonada (Foto: Gil Oliveira/ G1)

Morador de Miguel Leão há mais de 10 anos, o aposentado Raimundo Carvalho Araújo Filho também reclama. "Temos o posto de Saúde da Rua Gameleira que começou a ser construído em 2004 e até este ano não foi concluído”, diz.
Posto de Saúde começou a ser construído em 2004 e nunca foi concluído (Foto: Gil Oliveira/ G1)

Antônio José de Abreu, que faz parte da oposição ao atual prefeito, afirma que a saúde do município também é precária. "O médico não trabalha diariamente e temos duas ambulâncias que estão quebradas. Inclusive, uma delas está encostada há meses em uma Cerâmica que é de propriedade do atual grupo político que comanda a cidade. A outra está quebrada e estacionada na porta de um sítio na BR 316 próximo a cidade de Teresina”, relata.

Funcionários da Prefeitura foram procurados para dar mais informações de outros órgãos da atual administração, mas não quiseram falar à equipe do G1 Piauí.

AUTOR: G1/PI

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