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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

TRISTE REALIDADE: BRASIL É O 2º CONSUMIDOR MUNDIAL DE 'CRACK' E COCAÍNA

Imagem mostra pacotes com pedras de crack apreendidas no ES (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo mostra que o país responde hoje por 20% do mercado mundial da droga.

Ao todo, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Entre esse grupo, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez e 1 milhão foram usuários de alguma dessas três drogas no último ano.

Só nos últimos 12 meses, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes brasileiros consumiram cocaína sob alguma forma. Destes usuários, 78% aspiraram o pó, 5% fumaram derivados e 17% usaram as duas formas. Além disso, 27% fizeram uso diário ou superior a duas vezes por semana, e 14% admitiram já ter injetado a droga na veia em alguma ocasião.

Segundo os autores da pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, essa é a primeira amostra representativa da população brasileira sobre o uso e a dependência de cocaína. Por isso, dá uma noção mais precisa de onde o Brasil se encontra hoje entre os consumidores da droga.

A pesquisa mostra inclusive uma mudança do papel no Brasil no tráfico internacional. Antigamente, o país era usado como rota de passagem para a cocaína, que seguia para os EUA ou Europa. Hoje ela já para por aqui – até 60% da droga produzida na Bolívia tem o Brasil como destino.

Nos rankings internacionais, as informações sobre cocaína e seus derivados geralmente aparecem combinadas, já que as substâncias vêm de uma pasta-base comum. Por isso, é impossível afirmar que o Brasil seja o maior consumidor de crack do mundo hoje, embora os pesquisadores acreditem nisso.

“Nenhum outro país tem 1 milhão de consumidores de crack atualmente”, afirmou Laranjeira. Pelos dados do Lenad, um em cada cem adultos no Brasil fumou crack no último ano.
Cocaína apreendida em laboratório de refino em Guatapará, SP (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A pesquisa
O estudo entrevistou 4.607 pessoas com idade mínima de 14 anos, das cinco regiões do país, sobre o consumo de cocaína aspirada ou fumada.

A presença da cocaína se mostrou três vezes maior nas áreas urbanas, com principal incidência no Sudeste – 46% dos usuários, ou 1,4 milhão de pessoas, estão concentrados nessa região. Depois vêm o Nordeste (27%), o Norte e o Centro-Oeste (10% cada) e o Sul (7%).

O contato com a droga começa cedo. Quase metade (45%) dos usuários provou a substância pela primeira vez antes dos 18 anos. Essa experimentação precoce, de acordo com os pesquisadores, aumenta o risco de uso de outras drogas ao longo da vida e da incidência de doenças psiquiátricas.

Além disso, o estudo identificou que quase metade (48%) dos consumidores de cocaína se tornou dependente e, destes, 30% disseram que pretendem parar nos próximos meses. Apenas 1% afirmaram que já haviam procurado algum tipo de tratamento.

Ainda entre os usuários de cocaína, 78% disseram que acham fácil conseguir a droga e 10% admitiram já ter vendido alguma parte do que tinham.

Porta de entrada
O levantamento não conclui se a maconha é ou não uma porta para drogas mais pesadas, como a cocaína e o crack. Apesar disso, a pesquisa aponta que 70% dos usuários de cocaína também usam maconha e 41% dos consumidores de maconha usam cocaína ao mesmo tempo. No início de agosto, foram divulgados dados sobre uso e dependência de maconha.

Outro fator que contribui para o uso de drogas no Brasil, na opinião de Laranjeira, é o baixo preço delas, pelo menos cinco vezes menor do que no exterior. “No passado, a cocaína era a champanhe das drogas, hoje é a cerveja”, compara o psiquiatra.

Ele ressalta que, embora os usuários de crack sejam em menor número, a preocupação é maior por causa da alta taxa de mortalidade: quase um terço morre em um prazo de cinco a dez anos.

Os pesquisadores dizem, ainda, que é difícil chegar a um número aproximado de usuários de drogas, e que ele deve ser bem maior. Por isso, também fizeram uma pergunta indireta às pessoas, se elas conheciam alguém que usa cocaína, e 22% responderam que sim.

AUTOR: G1/SP

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