O corpo de Vandemberg Teixeira Nogueira é levado para o rabecão da Perícia Forense do Estado (Pefoce) e, dali, seguiu para exame no SVO FOTO: NATASHA MOTA
O preso Vandemberg Teixeira Nogueira, 22, que estava preso por tráfico de drogas, morreu, na manhã de ontem, depois de passar mal em um dos xadrezes do 6º DP (Messejana). Ao ser comunicado do fato, um inspetor de plantão pediu reforço policial e solicitou uma ambulância, do Samu. Entretanto, a equipe de socorristas demorou.
O delegado Paulo César Cavalcante, titular do 6ºDP, foi informado sobre a morte do preso pouco antes de 9 horas. Devido à agitação na carceragem, além dos policiais militares da 2ª Companhia do 5ºBPM (Messejana), foi pedido também reforço do Comando Tático Motorizado (Cotam).
O tenente Paulo Cezar, que comandou as três patrulhas do Cotam, informou que os presos quiseram iniciar uma agitação, mas os ânimos foram contidos. A constatação da morte do preso foi feita pelo médico Gilson Melo, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo ele, o corpo de Vandemberg Nogueira não apresentava sinais de violência. O perito Robério Vieira, da Coordenadoria de Criminalística (CC), da Perícia Forense do Ceará confirmou o que já havia sido constatado pela equipe do Samu. Em virtude de a morte ter sido de causas naturais, o perito determinou que o corpo fosse encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Messejana.
Debilitado
Paulo César Cavalcante salientou que o detento, por ser usuário de drogas, estava com a saúde debilitada. "Os outros presos disseram que ele estava se batendo e tremendo muito antes de morrer", disse o titular do 6ºDP.
Gercina Teixeira, mãe do preso, disse que o filho não era doente. "Ele estava só sentindo dor de dente e eu trouxe remédio pra ele", lembrou, acrescentando que não acredita que Wandembergue Nogueira tenha morrido de causas naturais. O 6ºDP tem dois xadrezes, com 26 presos. A capacidade, no entanto é para no máximo quatro presos, em cada cela.
A superlotação de presos continua em todas as delegacias de Polícia Civil da Capital e da região metropolitana.
AUTOR: DN
O delegado Paulo César Cavalcante, titular do 6ºDP, foi informado sobre a morte do preso pouco antes de 9 horas. Devido à agitação na carceragem, além dos policiais militares da 2ª Companhia do 5ºBPM (Messejana), foi pedido também reforço do Comando Tático Motorizado (Cotam).
O tenente Paulo Cezar, que comandou as três patrulhas do Cotam, informou que os presos quiseram iniciar uma agitação, mas os ânimos foram contidos. A constatação da morte do preso foi feita pelo médico Gilson Melo, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo ele, o corpo de Vandemberg Nogueira não apresentava sinais de violência. O perito Robério Vieira, da Coordenadoria de Criminalística (CC), da Perícia Forense do Ceará confirmou o que já havia sido constatado pela equipe do Samu. Em virtude de a morte ter sido de causas naturais, o perito determinou que o corpo fosse encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Messejana.
Debilitado
Paulo César Cavalcante salientou que o detento, por ser usuário de drogas, estava com a saúde debilitada. "Os outros presos disseram que ele estava se batendo e tremendo muito antes de morrer", disse o titular do 6ºDP.
Gercina Teixeira, mãe do preso, disse que o filho não era doente. "Ele estava só sentindo dor de dente e eu trouxe remédio pra ele", lembrou, acrescentando que não acredita que Wandembergue Nogueira tenha morrido de causas naturais. O 6ºDP tem dois xadrezes, com 26 presos. A capacidade, no entanto é para no máximo quatro presos, em cada cela.
A superlotação de presos continua em todas as delegacias de Polícia Civil da Capital e da região metropolitana.
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