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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ESCUTA MOSTRA FACE VIOLENTA DE CACHOEIRA

 Escutas telefônicas da Polícia Federal (PF) obtidas com exclusividade pelo Fantástico e divulgadas neste domingo (12) revelaram a face violenta do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

As gravações inéditas mostram o líder da organização criminosa que operava jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal (DF) ameaçando inimigos.

Em uma investigação de 2009, anterior à Operação Monte Carlo, da PF, Cachoeira é suspeito de comandar um sequestro. À época, desconfiado que alguém estava fraudando seus caça-níqueis e retirando dinheiro, o bicheiro ordenou que o sargento reformado da Aeronáutica Idalberto de Araújo, o Dadá, apontado como seu informante e araponga, fosse checar a suspeita.

Grampos da PF revelaram que, após averiguar a situação, Dadá ligou para o chefe para dar um retorno. Na conversa, Cachoeira mandou o araponga “desbaratar os malandros”.

As investigações federais apontam que, diante da ordem do contraventor, o ex-sargento teria feito refém Elion Alves Moreira. O bicheiro queria que ele confessasse a “fraude”.

Dadá: O celular dele tá aqui com a gente, entendeu? Então, ele tá sem comunicação com o time dele.
Cachoeira: Pega ele e leva pra outro canto. Até ele contar.
Dadá: Tá bom, então.

Segundo a Polícia Federal, aparentemente, Moreira chegou a ser agredido com a aprovação de Cachoeira. O advogado da suposta vítima, contudo, assegura que não teria ocorrido sequestro. O defensor classificou a suspeita dos policiais “como uma interpretação equivocada dos fatos”.

Para a procuradora da República Léa Batista de Oliveira, uma das responsáveis pela prisão do contraventor, Cachoeira “não respeita as autoridades”.

“O Carlinhos Cachoeira é o chefe de uma organização criminosa de perfil mafioso. Uma pessoa extremamente ousada, inteligente, que não respeita as autoridades constituídas”, afirma Léa.

A integrante do Ministério Público sofreu tentativas de intimidações por meio de e-mails do ex-cunhado do bicheiro Adriano Aprígio. Ele chegou a ser preso pela PF, mas pagou fiança de R$ 10 mil e foi solto.

As investigações dos agentes federais apontaram que os donos de pontos de jogos de Brasília e de cidades do entorno da capital federal, como Valparaíso e Luziânia, eram obrigados a pagar, em média, 30% do faturamento para a quadrilha.

Ainda segundo a PF, o gerente da organização de Cachoeira era o primo dele: Lenine Araújo de Souza. Em um dos grampos, Lenine afirma a um comparsa que a quadrilha agia na região há 17 anos.


(...) Pega ele e leva pra outro canto. Até ele contar.
Calinhos Cachoeira, bicheiro preso pela Operação Monte Carlo.

Os áudios coletados durante as apurações da Operação Monte Carlo indicam que a organização criminosa de Cachoeira conseguiu se estabelecer em Goiás e no DF graças ao pagamento de propina a, pelo menos, 38 policiais.

Um dos servidores acusados de receber dinheiro da quadrilha, Anderson Aguiar Drumond, faz parte dos quadros da própria Polícia Federal. Ele tinha cargo de chefia na divisão de serviços gerais da instituição policial em Brasília, departamento que fornece os carros e caminhões utilizados nas operações da PF.

Em uma escuta telefônica monitorada pelos agentes federais, Lenine questiona a Cachoeira se poderia efetuar um pagamento a Drumond.

Lenine: Pode passar alguma coisa pra ele?
Cachoeira: É o cara dos carros, né?
Lenine: Exatamente.
Cachoeira: Tá bom. Passa lá.

O funcionário da PF também foi flagrado em grampos pedindo dinheiro para Dadá, o araponga da quadrilha de Goiás.

Drumond: Tem jeito de você creditar aquela parcela pra mim?
Dadá: Pego o número da conta e deposito. O nome é Anderson, né?
Drumond: Anderson Aguiar Drumond.

A contabilidade da quadrilha, apreendida pela PF, mostra que, entre fevereiro e agosto de 2001, Cachoeira teria autorizado oito pagamentos para Drumond, creditado nos balancetes da organização criminosa como “And” e “Ander”. De acordo com os policiais federais, a soma da propina, que era chamada de “assistência social” pelos contadores do esquema, alcançaria R$ 24 mil.

Em nota, o advogado de Drumond disse que as provas apresentadas pela PF seriam “ilícitas”. Além disso, o defensor alega que as gravações estariam fora de contexto e “não representariam a realidade”.

As gravações exibidas pela reportagem do Fantástico também mostraram o envolvimento de um delegado e de uma funcionária da 5ª Delegacia Regional de Luziânia, em Goiás.

Conforme as investigações, José Luis Martins de Araújo e Regina de Melo dariam cobertura para a quadrilha, informando o bicheiro, com antecedência, sobre a realização de operações policiais que pudessem atingir as casas de bingo e as máquinas caça-níqueis administradas pela organização goiana.

Apontada como contato entre o delegado e Cachoeira quando o assunto era propina, Regina teria recebido três pagamentos de R$ 600 da quadrilha. Já Araújo, afirma a PF, teria recebido R$ 9 mil em três pagamentos.

A intimidade de Lenine com Regina era tamanha que, em certa ocasião, a funcionária da delegacia chegou a pedir dinheiro ao gerente de Cachoeira para a reforma do posto policial.

Regina: Estamos precisando de R$ 670. Pra pagar o pedreiro e botar soleiras na porta e nos portais.
Lenine: Eu vou ajudar.

Procurada pelo Fantástico, Regina disse que “não tem nada a declarar”. O delegado José Luis, por outro lado, não retornou as ligações da reportagem.

Preso desde 29 de fevereiro, Cachoeira está, atualmente, sem advogado. Um dos irmãos do bicheiro disse ao programa que ele nega que tenha praticado crimes de corrupção, formação de quadrilha e sequestro. O familiar ainda afirma que Cachoeira alega que as provas são ilegais e que vai provar sua inocência.

Lenine Araújo de Souza foi procurado, mas nem ele nem seus advogados comentaram as denúncias.

Questionado sobre o conteúdo das gravações, Idalberto dos Santos, o Dadá, enfatizou que preferia ficar “calado” sobre as denúncias mostradas na reportagem.

FONTE: G1/FANTÁSTICO

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