Uma investigação sigilosa que já durava vários meses levou a Polícia Civil cearense a capturar em Manaus (AM), na madrugada de ontem, um foragido da Justiça deste Estado, acusado de envolvimento em dois assassinatos e que vinha fazendo ameaças de morte a um juiz de Direito.
O homem preso no Amazonas foi identificado como José Mário Pires Magalhães. Em 2010, ele foi resgatado por sua quadrilha quando estava recolhido na carceragem da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), nesta Capital. ´Zé Mário´, como é conhecido, foi o mandante, conforme as autoridades, de dois assassinatos ocorridos no Ceará.
O primeiro crime ocorreu no dia 24 de maio de 2010, tendo como vítima o agente penitenciário Francisco José Barreto e Silva, que era o diretor da Cadeia Pública da cidade de Canindé (120Km de Fortaleza).
Segundo apurou a Polícia, na época do crime, ´Zé Mário´ ordenou a morte do diretor da cadeia por que este era rígido na disciplina e determinava que fossem feitas constantes vistorias nas celas da unidade prisional. Em uma delas, os agentes haviam encontrado uma vasta quantidade de drogas que o traficante, mesmo preso, negociava com os demais detentos e com usuários na cidade de Canindé.
Mandante
No dia 24 de maio de 2010, o diretor da cadeia pública havia cumprido seu expediente e, por volta das 17h30, se dirigiu para sua residência, mas, ao chegar em casa, foi informado, por telefone, que um preso estaria passando mal. Francisco José então decidiu retornar ao local de trabalho e no caminho tornou-se vítima de uma tocaia, sendo executado com vários tiros. Um dos assassinos acabou preso em flagrante e revelou quem era o mandante da execução.
Preso, o traficante passou a endereçar ameaças a diversas autoridades de Canindé, inclusive ao juiz daquela Comarca.
Militar
O segundo crime de morte atribuído ao traficante ocorreu em Maracanaú, na noite de 10 de setembro do ano passado.
A vítima foi um policial militar, o subtenente PM Luciano Parente de Morais, que foi fuzilado quando chegava a um bar, em Jaçanaú. Segundo apurou a Polícia, o traficante de drogas havia determinado a execução do militar por este ter participado de sua prisão. Parente era, então, integrante da Força Tática de Apoio (FTA) do 4º BPM (Canindé) e chefiou as buscas ao acusado da morte do agente.
A operação em Manaus foi realizada por inspetores do Departamento de Inteligência Policial (DIP), sob o comando do delegado Francisco Carlos Crisóstomo. O acusado deve chegar à Fortaleza, sob escolta, amanhã.
AUTOR: DN
O homem preso no Amazonas foi identificado como José Mário Pires Magalhães. Em 2010, ele foi resgatado por sua quadrilha quando estava recolhido na carceragem da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), nesta Capital. ´Zé Mário´, como é conhecido, foi o mandante, conforme as autoridades, de dois assassinatos ocorridos no Ceará.
O primeiro crime ocorreu no dia 24 de maio de 2010, tendo como vítima o agente penitenciário Francisco José Barreto e Silva, que era o diretor da Cadeia Pública da cidade de Canindé (120Km de Fortaleza).
Segundo apurou a Polícia, na época do crime, ´Zé Mário´ ordenou a morte do diretor da cadeia por que este era rígido na disciplina e determinava que fossem feitas constantes vistorias nas celas da unidade prisional. Em uma delas, os agentes haviam encontrado uma vasta quantidade de drogas que o traficante, mesmo preso, negociava com os demais detentos e com usuários na cidade de Canindé.
Mandante
No dia 24 de maio de 2010, o diretor da cadeia pública havia cumprido seu expediente e, por volta das 17h30, se dirigiu para sua residência, mas, ao chegar em casa, foi informado, por telefone, que um preso estaria passando mal. Francisco José então decidiu retornar ao local de trabalho e no caminho tornou-se vítima de uma tocaia, sendo executado com vários tiros. Um dos assassinos acabou preso em flagrante e revelou quem era o mandante da execução.
Preso, o traficante passou a endereçar ameaças a diversas autoridades de Canindé, inclusive ao juiz daquela Comarca.
Militar
O segundo crime de morte atribuído ao traficante ocorreu em Maracanaú, na noite de 10 de setembro do ano passado.
A vítima foi um policial militar, o subtenente PM Luciano Parente de Morais, que foi fuzilado quando chegava a um bar, em Jaçanaú. Segundo apurou a Polícia, o traficante de drogas havia determinado a execução do militar por este ter participado de sua prisão. Parente era, então, integrante da Força Tática de Apoio (FTA) do 4º BPM (Canindé) e chefiou as buscas ao acusado da morte do agente.
A operação em Manaus foi realizada por inspetores do Departamento de Inteligência Policial (DIP), sob o comando do delegado Francisco Carlos Crisóstomo. O acusado deve chegar à Fortaleza, sob escolta, amanhã.
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